segunda-feira, 17 de agosto de 2015

RAINHA DO BAILE: INSPIRAÇÕES DE “POWER” VESTIDOS DE FESTA AFRO; CONFIRA!

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Essa semana, uma linda menina “quebrou a internet”. A americana Kyemah McEntyre, de 18 anos, após ser vítima de bullying e racismo por parte de alguns dos seus colegas de turma, resolveu ser fina, elegante e muito sincera: para a sua festa de formatura ela criou o seu próprio vestido, inspirado na cultura afro. O resultado? Ela tornou-se literalmente a rainha do baile e as imagens do belo “prom dress” agora rodam o mundo inteiro e é notícia nos principais veículos – não só os de moda.
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Gostou da atitude de Kyemah e quer se inspirar para a próxima festa de casamento, formatura, premiação ou seja lá o evento-luxo que for? Montei uma seleção com modelos para todos os gostos, idades e estilos, baseado no seu comprimento favorito. Espia só!
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CURTOS: ideais para aqueles eventos mais informais ou para aquele encontro “dress to kill”. Entre os shapes favoritos, sem dúvidas estão os com mangas estruturadas ,os charmosos cocktail dresses e os tubinhos.
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MIDI: para as ocasiões formais “pero no mucho”, como casamentos diurnos e até mesmo almoços ou jantares mais bacanasSapatos mais clássicos com scarpins ou sandálias com tiras finas deixam o visual ainda mais elegante.
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LONGOS: agora sim, é a hora de explorar o seu lado musa mesmo. Entre os shapes mais escolhidos estão os mais amplos, como é o caso dos caftans, e os em frente-única, por serem altamente femininos.
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Assim como disse Kyemah McEntyre, As pessoas mais criativas são aquelas que saem da sua zona de conforto e tiram proveito de todo o mundo em torno delas”. Vamos quebrar essa internet de vez?


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 http://mequetrefismos.com/modas/confira-inspiracoes-de-vestidos-de-festa-afro/

ESPAÇOS SAGRADOS

Todas as religiões têm seus espaços sagrados. São templos, sinagogas, santuários, mesquitas, rios, montanhas, lugares onde o Sagrado se manifesta. Vamos conhecer alguns deles.

Cristianismo
As cidades de Belém e Jerusalém e a região da Galiléia lembram fatos significativos da vida de Jesus, como o nascimento, a crucificação e seu ministério, respectivamente. Lourdes, na França; Fátima, em Portugal; Santiago de Compostela, na Espanha; Virgem de Guadalupe, no México; e Nossa Senhora Aparecida, no Brasil são os mais importantes santuários católicos do mundo. O caminho de Santiago de Compostela tornou-se uma das maiores rotas de peregrinação cristã do Ocidente. Reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco (Organização das Na­ções Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), o caminho remonta ao apóstolo Tiago. Segundo uma tradição cristã, após a crucificação de Jesus, Tiago teria passado seis anos pregando na região da Espanha, onde morrera. Segundo relatos, uma estrela fixa iluminava o sepulcro do apóstolo – o “Campus Stellae” –, que deu origem ao nome Compostela.

Judaísmo 
Jerusalém possui também lugares sagrados para os judeus. Um deles é o Muro Ocidental (ou Muro das Lamentações), parte da muralha construída ao redor do templo. No ano 70 d.C., quando a cidade foi destruída por Tito – imperador romano –, conta-se que foi resguardada esta parte da muralha, a fim de mostrar às gerações futuras a grandeza dos soldados romanos, capazes de destruir a grande edificação. Durante esse período da dominação romana (ano 70 a 476), os judeus não tinham permissão para entrar em Jerusalém, exceto uma vez por ano, no aniversário da destruição. Nesta data, eles lamentavam a dispersão de seu povo e choravam sobre as ruínas do Templo. Daí o nome Muro das Lamentações. 


Budismo
Os budistas realizam peregrinações em locais relacionados à vida de Buda, que quer dizer o Iluminado. Dentre os mais importantes estão: Lumbini, no Nepal, cidade natal de Buda; Bodh-Gaya, local de sua iluminação; Varanasi, onde pregou seu primeiro sermão; e Kusinara, local de sua morte. Um dos lugares de oração é o Pagode, onde os budistas fazem oferendas de alimentos a Buda. Os budistas possuem em casa um pequeno altar onde rezam em família. Nele há uma imagem de Buda, placas com os nomes de seus ancestrais e bastões de incenso.

Islamismo
A peregrinação à cidade de Meca, que todo muçulmano, tendo condições materiais, deve fazer pelo menos uma vez na vida, é um dos cinco pilares do islamismo. Na cidade, encontra-se a Caaba, templo em forma cúbica, para onde se voltam todos os muçulmanos ao fazer suas orações diárias. Jerusalém também é um lugar sagrado para eles, pois crêem que nesta cidade o profeta Muhammad (Maomé) chegou ao final de sua jornada e ascendeu ao céu. Os edifícios mais importantes do islã são as mesquitas, local de oração e centros de uso comunitário e educativo.

Hinduísmo
Uma das mais antigas religiões, o hinduísmo tem como sagrado o Rio Ganges, no qual procuram purificar a alma e chegar mais perto de seus deuses, como Brahma, Vishnu e Shiiva, representações diferentes de um único ser. Outros importantes lugares de peregrinação são Mathura, na Índia, onde nasceu Krishna; Ayodhya, a capital do Rei Rama; e o santuário de Vishnu, no Himalaia. A maioria dos hindus prefere realizar o culto no próprio lar, onde montam um santuário com um altar, recitam orações (mantras) e fazem oferendas à divindade.

Fernanda Dantas
Fonte: Diálogo 34 - MAIO/2004
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http://www.paulinas.org.br/dialogo/?system=news&id=10782&action=read

Não julgue a cultura alheia com teus olhos, diz muçulmana

“A questão de orar ou de rezar nunca foi motivo de briga. A gente estuda o passado para entender o presente. Ninguém nunca matou o vizinho por causa de Deus, é só um pretexto”, avaliou a muçulmana Paloma Awada, de 32 anos, sobre possíveis conflitos que diferenças entre religiões podem causar nas relações humanas. Filha de um imigrante libanês muçulmano em São Paulo com uma brasileira católica, ela segue o islamismo desde criança.
Eu fiquei interessada em conversar com algum muçulmano sobre o sentido da vida por conta do atentado terrorista ao jornal Charlie Hebdo na França no começo de janeiro, que ampliou os debates sobre conflitos entre diferentes crenças no mundo. Encontrei Paloma pela internet e ela me recebeu para uma conversa em seu local de trabalho, no Centro de São Paulo.
Apesar de a família materna dela não seguir o Islã, a economista me disse que sempre conviveu com a colônia árabe na cidade de São Paulo por causa da família paterna, o que a aproximou da religião. Afirmou que as diferentes crenças nunca foram motivos de intrigas entre seus pais (que acabaram se separando, mas por outras razões).
“O quesito religião nunca atrapalhou. Religião nenhuma nunca atrapalha. São sempre outros interesses. Se você reza de um jeito e eu de outro normalmente isso não vai afetar minha relação com você, normalmente não é isso. O que tem por trás nunca é isso. Sempre é um cunho político ou financeiro. Na verdade, sempre é financeiro. A política dá poder e dá finanças.”
Sobre a questão do atentado na França, cravou acreditar ser errado matar em qualquer contexto. “Qualquer ato de morte é absurdo em qualquer lugar do mundo, mas é uma forma que esses povos têm de reivindicar algum direito que alguém algum dia tirou deles.”
Avaliou que essa violência é originada por outra violência anterior, citando toda a questão histórica que envolve desde colonização por países Europeus, guerras e até mesmo a soberania dos Estados Unidos no mundo. “Você ataca o país, você tira seus líderes, você mata, você denigre a imagem daquela cultura, daquele povo. Você vende para o mundo que aquele povo é terrorista.”
Na opinião dela, tudo isso faz com que o resto do mundo enxergue os países árabes como um lugar onde só tem bombas, terrorismo e mulheres apedrejadas. “Tem isso, mas não só isso. Tem uma cultura por trás disso. Quem vê de fora não adianta julgar, não julgue a cultura alheia com teus olhos, não faça isso, porque se eles estão assim há 1,4 mil anos é porque eles gostam, e quem não gosta, saia.”
Sentido da vida
‘O quesito religião nunca atrapalhou. Religião nenhuma nunca atrapalha. São sempre outros interesses’, disse Paloma (Foto: Arquivo Pessoal)
‘O quesito religião nunca atrapalhou. Religião nenhuma nunca atrapalha. São sempre outros interesses’, disse Paloma (Foto: Arquivo Pessoal)
Para Paloma, a vida é uma ponte, um aprendizado. “Você vem para fazer algumas coisas, para aprender e ensinar outras. E o mais importante, na minha opinião, é que a pessoa tem sempre se esforçar para viver da melhor forma possível.”
Avaliou que Deus concedeu ao ser humano a inteligência. “Com a sua inteligência você pode fazer milagres, você pode trabalhar, gerar, cair e levantar muitas vezes e procurar sempre, sempre fazer aquilo que faz você feliz, o que te traz felicidade, e o que te traz felicidade não pode ser alguma coisa que traga infelicidade aos outros. Se você quer ser feliz e está fazendo infeliz todo mundo ao seu redor, tem alguma coisa errada.”
Islamismo
Paloma afirmou que sempre gostou muito de estudar as diferenças entre as crenças e, quando pequena, chegou a frequentar outros templos religiosos. “Eu sigo o Islã porque minha família segue, e lógico que eu estudei isso, eu não sou muçulmana só porque me disseram ‘você é muçulmana’. A gente acredita em Deus, assim como outras religiões também.”
Afirmou que o Islã nada mais é do que uma continuação do cristianismo, do judaísmo, e que, para ela, Deus é um só. “Existe um criador de tudo isso. Ele se chama Deus. Em português é Deus, em árabe é Alá, em inglês é God. Deus que é uma luz suprema, uma energia suprema.”
Crê, ainda, que os profetas são mensageiros. “Na verdade, o profeta Muhhamad é uma continuação, ele não falou nada de diferente de Moisés, nada de diferente de Abraão, nada de diferente de Jesus Cristo. Nada.”
Véu
Já foi ao Líbano muitas vezes e disse que é bastante envolvida com as ações da colônia islâmica em São Paulo – em algumas épocas da vida mais, outras menos. Optou por usar o véu aos 14 anos. Revelou que sempre se sentiu mais protegida com o acessório, principalmente com relação ao assédio frequente de homens pelas ruas de São Paulo, que não mexem com a mulher quando está com véu, disse.
Por outro lado, já perdeu vagas de emprego e até mesmo foi impedida de fazer uma prova num concurso público por estar com a cabeça coberta. Sem contar as brincadeiras frequentes que ouve de desconhecidos sobre a vestimenta. “Às vezes tem brincadeiras que pesam. Algum cliente que faz uma graça, como ‘vou te pedir desconto, mas não me explode’. Você até leva na brincadeira, mas tem situações que não é legal.”
Revelou que a maioria das mulheres de véu no Brasil acaba trabalhando com a família ou em entidades árabes. “O mercado de trabalho tem um padrão e ele não absorve, isso é fato.”
Por conta disso, trabalha com comércio no Centro de São Paulo. Afirmou que essa questão profissional é a que mais a coibiu ao usar o véu. “São coisas aqui no Brasil que ainda limitam um pouco, são normas. Eu respeito, quando isso vai acabar? Não sei.”
Gabriela Gasparin
Jornalista, blogueira e escritora.Em 2013 criou o blog www.vidaria.com.br, onde publica depoimentos sobre o sentido da vida. O trabalho resultou no livro “Vidaria, uma coletânea de sentidos da vida”, à venda no site www.autografia.com.br.
http://www.contioutra.com/nao-julgue-a-cultura-alheia-com-teus-olhos-diz-muculmana/