sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O Movimento Hare Krsna


A História da Sua Escravidão (The Story of Your Enslavement in Portuguese)

Nós mesmos podemos curar a fome, toda a injustiça e toda a estupidez do mundo.

Juntos, podemos sobreviver. 

Nós mesmos podemos curar a fome, toda a injustiça e toda a estupidez do mundo.

 Podemos fazê-lo compreendendo a forma com que funcionam os sistemas naturais, pelo reflorestamento e a jardinagem cuidadosos, pela contemplação e pelo cuidado com a Terra.


https://www.facebook.com/anarquiaverde?fref=photo

VOCÊ AINDA PODE PARCELAR EM 3 VEZES...SOLICITE SUA FICHA DE INSCRIÇÃO, E VENHA PARTICIPAR DESTE TRABALHO MARAVILHOSO .TAGORE X FRANCISCO DE ASSIS .O QUE ACHA?

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VOCÊ AINDA PODE PARCELAR EM 3 VEZES...SOLICITE SUA FICHA DE INSCRIÇÃO, E VENHA PARTICIPAR DESTE TRABALHO MARAVILHOSO ... conchita.conaon@gmail.com

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Que lindos seres, pena que não foram levados para serem admirados pela sua beleza e graça. O juru'a não soube conviver com tamanha nobreza!!!Frase de Awaju Poty

Liberté, égalité, fraternité???
En 1889 para conmemorar los 100 años de la revolución francesa se realizó la "Exposición Universal, París" en ella se expuso a a once Selk´nam secuestrados en Tierra del Fuego!!!
El ingeniero Gustave Eiffel para celebrar el progreso había creado “La torre Eiffel”. Monumento de hierro, como la jaula donde los fueguinos fueron recluidos. En la exposición, a metros de la torre, eran presentados como antropófagos sudamericanos, y para resaltar su “ferocidad” se los privaba de alimento durante días y luego se les daba carne cruda de caballo y pescado. El antropólogo Martín Gusinde los describió “encadenados como tigres de bengala”!!!
Liberté, égalité, fraternité???

Em 1889 para comemorar os 100 anos da revolução francesa foi realizada a'exposición Universal, paris' nela se expôs a a onze selk' nam sequestrados na terra delfuego !!!

O engenheiro gustave eiffel para celebrar o progresso tinha criado' a torre eiffel'. Monumento de ferro, como a gaiola onde os fueguinos foram detidos. Na exposição, a metros da torre, eram apresentados como antropófagos sul-americanos, e para resaltarsu ' ferocidade' se os privaba de alimento durante dias e depois lhes dava carne crua de caballoy Peixe. O antropólogo martín gusinde os descreveu' acorrentados como tigres de bengala'!!!
Traduzido automaticamente
https://www.facebook.com/pages/Colectivo-GUIAS/430621173726001

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Sabedoria Lakota,o siguinificado de estar em circulos

Dia de Combate a Intolerância Religiosa será marcado por palestras

O Brasil todo está articulado e em sintonia ao combate a este tão audacioso preconceito de um modo geral...Seja mais um a entrar nesta "Ciranda da Paz!"
Este é um momento ímpar!
Ontem no Estado da Paraíba vários foram os movimentos,
...
Em João Pessoa-PB participamos de dois...O primeiro foi no Busto de Tamandaré na bela Praia de Tambaú, onde participamos ativamente de um café da manhã partilhado com toda a nossa diversidade num diálogo muito importante entre lideranças culturais religiosas entre pastores e padres, Babalorixás e Mãe de Santo, Representantes do Espiritismo; Judaísmo; Islamismo, Fé Baha'I; Indígenas e Hinduísmo...E representantes de vários segmentos da sociedade destacando à diversidade de um modo em geral. Uma iniciativa do Grupo de Pesquisa VIDELICET da UFPB, tendo como coordenador o Professor Carlos André Cavalcanti das Ciências das Religiões e a Professora Ana Paula Cavalcanti.
Ao sairmos de lá fomos participar de outro movimento na OAB, com a mesma conotação de combate a esta tão maliciosa intolerância e falta de respeito principalmente com as pequenas religiões. Tivemos nesse momento com uma mesa redonda da diversidade e várias foram as discussões com um único objetivo que é SER RESPEITADO. E durante toda semana serão feitas manifestações de repúdio à este desrespeito provocado por uma parcela da sociedade.
Vamos construir a PAZ e dividir o AMOR.

20 de Janeiro de 2015

Dia de Combate a Intolerância Religiosa será marcado por palestras

Dia de Combate a Intolerância Religiosa será marcado por palestras
Respeitar o pluralismo religioso e fortalecer o exercício do direito a liberdade de expressão é um dos principais objetivos da programação alusiva ao Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa, que acontece nesta quarta-feira (21), na Capital. Já na sexta-feira (23), às 15h, acontecerá uma caminhada no Parque Solon de Lucena, a Lagoa, em alusão a data comemorativa.

O evento foi organizado pelo Fórum de Diversidade Religiosa da Paraíba e pela Comissão de Promoção à Igualdade Racial e Diversidade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba (OAB-PB), em parceria com a Coordenadoria Municipal de Políticas de Promoção à Igualdade Racial da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

O coordenador de Promoção à Igualdade Racial, Nivaldo Pires Carneiro da Cunha destacou a importância do evento. “É preciso respeitar o pluralismo religioso. Vivemos em um país de estado laico e a liberdade religiosa é direito fundamental dos cidadãos. Portanto, todos deveriam poder exercer esse direito igualmente e ninguém deveria ser perseguido por suas crenças. O não conhecimento gera preconceito e discriminação. Na antropologia se diz que cada povo explica se por si só, por isso não se pode julgar por suas crenças”, disse.

Nesta quarta-feira (21), a partir das 9h, será realizada uma palestra sobre o Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa, no auditório da OAB/PB, na Rua Rodrigues de Aquino, Centro da Capital. No período da tarde, a partir das 15h, no mesmo local, será realizada uma audiência pública sobre o desrespeito a diversidade religiosa com a presença de representantes do poder público municipal e estadual.

Já na sexta-feira (23) acontecerá a II Caminhada de Combate a Intolerância Religiosa. A Concentração acontece no Parque Solon de Lucena (Lagoa). De lá, os participantes seguem para a Praça João Pessoa onde acontece um ato público e em seguida para o Ponto de Cem Reis. No local, acontecerão apresentações de diversos segmentos religiosos.

Importância – O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, 21 de janeiro, foi criado em 2007. A data marca a passagem da morte da yalorixá Gildásia dos Santos, conhecida como Mãe Gilda. A líder religiosa passou por uma série de complicações após ter sido atacada pelo jornal Folha Universal da Igreja Universal do Reino de Deus, em 1999, vindo a falecer no ano seguinte. Na matéria, a yalorixá foi tratada como “charlatã” e “macumbeira”.

Após o ocorrido, a família da vítima encampou uma luta jurídica em busca de punição para os culpados, obtendo êxitos e enfrentando alguns revezes, como a redução do valor inicialmente fixado para a indenização. O caso se tornou um emblema da luta contra a intolerância religiosa.

Programação: Dia 21 de Janeiro de 2015 Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa Palestra e Debate. Local: Auditório da OAB-PB Horário: 9h Audiência pública Local: Auditório da OAB-PB Horário: 15h Dia 23 de Janeiro de 2015 II Caminhada de Combate à Intolerância Religiosa e Respeito à Diversidade Religiosa Local: Concentração no Anel Interno da Lagoa, em João Pessoa. Horário: 15h. Trajeto: Lagoa do Parque Solon de Lucena - Praça dos 03 Poderes - Ponto de Cem Réis. Encerramento com ato público às 17h
http://pbagora.com.br/conteudo.php?id=20150120171811
 

DIREITOS HUMANOS, SEGUNDO ZIRALDO

Olha ai uma pesquisa básica da professora Karin  no seu blog http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com.br/2015/01/a-historia-nos-ensina-muita-coisa.html quem ministra essa disciplina deveria tê-lo como leitura de cabeceira ,virtualmente!

A História nos ensina muita coisa.


Confira este material que está no site Dia a dia educação, é um material maravilhoso que pode ser trabalhado para iniciarmos as atividades com Ensino Religioso, segue aqui uma palha de 2 páginas e uma página para aguçar sua curiosidade...

"Uma  delas é que as pessoas já tiveram que viver em tempos e lugares onde só valia a lei do mais forte.
Essas pessoas não tinham nenhuma segurança. Corriam risco de vida. Não tinham garantias de conseguir comida e água; não tinham lugar para morar; eram impedidas de entrar ou passar por certos lugares; não podiam trabalhar; não podiam aprender a ler; não podiam dizer o nome de seus deuses; eram desrespeitadas só por causa de sua origem ou raça.
Sofriam isso e muito mais!"







quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A BOCA DO MUNDO - Exu no Candomblé




"A Boca do Mundo - Exu no Candomblé" é um documentário que propõe uma abordagem etnográfica e experimental sobre as múltiplas manifestações culturais de EXU, orixá/deus da religião afro-brasileira Candomblé.

O documentário retrata a multiplicidade de EXU, presente no cotidiano das ruas, nos mercados de trocas, nas manifestações religiosas, em bares à noite, nas encruzilhadas das estradas, em objetos, sons, cores, comidas, bebidas, festas, pessoas e todos os locais e atos nos quais seja possível encontrar uma representação/manifestação do orixá.

A realização desse documentário subverte as formas tradicionais de realização documental e parte de oficinas de capacitação em audiovisual, com adeptos do Candomblé considerando a intimidade dessas pessoas com os aspectos relacionados a EXU, sejam eles materiais ou espirituais. Neste sentido está a ideia de trazer membros da religião para a captação das imagens a fim de tornar a representação mais interessante e verdadeira.

O documentário traz depoimentos de Mãe Beata de Iemanjá, ialorixá do Rio de Janeiro e outras pessoas que vivem o Candomblé.

O desejo de realizar este documentário teve origem na pesquisa de mestrado sobre "Fotografia e Candomblé" da diretora e fotógrafa Eliane Coster.

"A Boca do Mundo -- Exu no Candomblé" não pretende ser uma obra definitiva sobre o orixá, mas oferece um conjunto de elementos que permitem ao espectador compreender e sentir a riqueza de representações e ações que este orixá produz e opera no cotidiano das pessoas.

Este projeto foi selecionado para a edição 2009 do Edital de apoio a documentários etnográficos sobre patrimônio cultural imaterial -- Etnodoc -- criado pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular e do Departamento de Patrimônio Imaterial - IPHAN e gerenciado pela Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro com patrocínio da Petrobras.

A Boca do Mundo é uma produção da Oka Comunicações.
www.okacomunicacoes.com.br

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Filme de Santa Rita de Cássia (Dublado)


Bakhita A Santa - Filme Completo


CINEMA E ANIMAÇÃO - PAULO MUNHOZ



Publicado em 18 de jan de 2015
Cinema e Animação - Entrevista com Paulo Munhoz

Paulo Roberto Munhoz é um dos mais famosos cineastas brasileiros de animação. Dentre as suas produções mais conhecidas, destacam-se o curta-metragem "Pax" de fama e reconhecimento mundial e a série "Brichos" que foi escolhida como a Melhor Animação do Cinema Brasileiro de 2013

ALTERIZAR É :Acolher é abrir as portas... é abrir espaço em nosso coração para acolher o outro. Acolher significa hospedar, agasalhar, abrigar...



Acolher é abrir as portas... é abrir espaço em nosso coração para acolher o outro. Acolher significa hospedar, agasalhar, abrigar, amparar, dar atenção, receber bem, atender prontamente, é trazer para a intimidade.
 É dar oportunidade da pessoa se sentir amada.
Tudo isso é sinônimo de acolhimento.
Quando a gente acolhe,Deus visita."

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Diversidade





Esse vídeo encontrado pela professora da rede Karin Willims para seu blog Ensino Religioso na Sala de AULA que está bombando ,eu diria que tem a cara deste blog me apaixonei com o vídeo! É muito PLURAL como nosso planeta o é, como nosso Brasil é .

É isso ai vamos respeitar amar mais e sofre menos ,refletir e enriquecermos com a DIVERSIDADE !!!Sem demagogias, sem preconceitos ,sem INTOLERANCIA RELIGIOSA OU PARA COM QUALQUER DIVERSIDADE!!!

2015 já estou doida para COMECAÇARRRRRRR o coco pensando, pensando querendo aplicar quanta coisa linda chegando para DESPERTARMOS!!Venha ano letivo!!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a diferentes crenças e religiões



INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Segundo o site: www.guiadedireitos.org.br

     A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a diferentes crenças e religiões. Em casos extremos esse tipo de intolerância torna-se uma perseguição. Sendo definida como um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana, a perseguição religiosa é de extrema gravidade e costuma ser caracterizada ...pela ofensa, discriminação e até mesmo atos que atentam à vida de um determinado grupo que tem em comum certas crenças.
      As liberdades de expressão e de culto são asseguradas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal. A religião e a crença de um ser humano não devem constituir barreiras a fraternais e melhores relações humanas. Todos devem ser respeitados e tratados de maneira igual perante a lei, independente da orientação religiosa.
      O Brasil é um país de Estado Laico, isso significa que não há uma religião oficial brasileira e que o Estado se mantém neutro e imparcial às diferentes religiões. Desta forma, há uma separação entre Estado e Igreja; o que, teoricamente, assegura uma governabilidade imune à influência de dogmas religiosos. Além de separar governo de religião, a Constituição Federal também garante o tratamento igualitário a todos os seres humanos, quaisquer que sejam suas crenças. Dessa maneira, a liberdade religiosa está protegida e não deve, de forma alguma, ser desrespeitada.
      É importante salientar que a crítica religiosa não é igual à intolerância religiosa. Os direitos de criticar dogmas e encaminhamentos de uma religião são assegurados pelas liberdades de opinião e expressão. Todavia, isso deve ser feito de forma que não haja desrespeito e ódio ao grupo religioso a que é direcionada a crítica. Como há muita influência religiosa na vida político-social brasileira, as críticas às religiões são comuns. Essas críticas são essenciais ao exercício de debate democrático e devem ser respeitadas em seus devidos termos.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Uma Breve História do Islã (parte 1 de 5): O Profeta do Islã

Descrição: A vida pregressa do Profeta antes de sua missão profética e um vislumbre de sua missão em Meca.
Por Ismail Nawwab, Peter Speers, e Paul Hoye (editado por IslamReligion.com) Publicado em 23 Mar 2009 - Última modificação em 19 Apr 2009
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Categoria: Artigos > História Islâmica > Resumo

Em torno do ano 570 a criança que seria chamada de Muhammad e que se tornaria o Profeta de uma das maiores religiões mundiais, o Islã, nasceu de uma família que pertencia ao clã dos Coraixitas, uma tribo governante de Meca, uma cidade na região do Hijaz no noroeste da Arábia. Originalmente o local da Caaba, um templo de origens antigas, Meca tinha, com o declínio do sul da Arábia, se tornado um centro importante de negócios do século seis com poderes como os sassânidas, os bizantinos e os etíopes.  Como resultado a cidade foi dominada por famílias de comerciantes poderosos, entre os quais os homens dos Coraixitas se sobressaíam.
O pai de Muhammad, “Abd Allah ibn” Abd al-Muttalib, morreu antes de o menino nascer; sua mãe, Aminah, morreu quando ele tinha seis anos.  O órfão foi então colocado aos cuidados de seu avô, o chefe do clã dos Hashimitas.  Após a morte de seu avô, Muhammad foi criado por seu tio, Abu Talib.  Como era de costume, o menino Muhammad foi enviado para viver por um ano ou dois com uma família beduína.  Esse costume, seguido até recentemente por famílias nobres de Meca, Medina, Taif e outras cidades do Hijaz, teve implicações importantes para Muhammad.  Além de suportar as dificuldades da vida no deserto, ele adquiriu um gosto pela linguagem rica tão amada pelos árabes, sendo o discurso a arte da qual mais se orgulhavam, e também aprendeu a paciência e indulgência dos pastores, cuja vida de solidão inicialmente compartilhou, e então passou a compreender e apreciar.
Por volta do ano 590, Muhammad, então na casa dos vinte anos, passou a prestar serviços a uma comerciante viúva chamada Khadija como seu agente comercial, envolvido ativamente com caravanas de comércio para o norte.  Algum tempo depois ele se casou com ela e teve dois filhos, dos quais nenhum sobreviveu, e quatro filhas.
Quando estava na casa dos quarenta anos ele começou a se afastar para meditar em uma caverna no Monte Hira, fora de Meca, onde os primeiros grandes eventos do Islã ocorreram.  Um dia, enquanto estava sentado na caverna, ouviu uma voz, posteriormente identificada como a do anjo Gabriel, que lhe ordenou:
“Recite: Em nome do teu Senhor que te criou, criou o homem de um coágulo de sangue.” (Alcorão 96:1-2)
Por três vezes Muhammad alegou sua incapacidade para fazê-lo, mas cada vez a ordem se repetiu.  Finalmente Muhammad recitou as palavras que são agora os primeiros cinco versículos do capítulo 96 do Alcorão – palavras que proclamam Deus como o Criador do homem e Fonte de todo o conhecimento.
Inicialmente Muhammad divulgou sua experiência apenas para sua esposa e seu círculo imediato.  Mas, à medida que mais revelações o exortavam a proclamar a unicidade de Deus universalmente, seus seguidores cresceram, primeiro entre os pobres e os escravos, mas depois, também entre os homens mais proeminentes de Meca.  As revelações que recebeu na época e aquelas que recebeu depois estão todas incorporadas no Alcorão, a Escritura do Islã.
Nem todos aceitaram a mensagem de Deus transmitida através de Muhammad.  Até em seu próprio clã havia aqueles que rejeitavam seus ensinamentos e muitos comerciantes se opuseram ativamente à mensagem.   A oposição, entretanto, serviu meramente para aguçar o sentido de missão de Muhammad, e seu entendimento de como exatamente o Islã diferia do paganismo.  A crença na Unicidade de Deus era suprema no Islã; a partir disso tudo o mais deriva.  Os versículos do Alcorão enfatizam a unicidade de Deus, alertam àqueles que a negam da punição iminente, e proclamam Sua compaixão irrestrita com aqueles que se submetem à Sua vontade.  Afirmam que o Último Julgamento, quando Deus, o Juiz, colocará na balança a fé e as obras de cada homem, recompensando o crente e punindo o transgressor.  Como o Alcorão rejeitava o politeísmo e enfatizava a responsabilidade moral do homem, em imagens poderosas, ele apresentava um grave desafio para os habitantes mundanos de Meca.
  Próximo >Uma Breve História do Islã (parte 2 de 5): A Hégira
Partes deste Artigo
Uma Breve História do Islã (parte 1 de 5): O Profeta do Islã
Uma Breve História do Islã (parte 2 de 5): A Hégira
Uma Breve História do Islã (parte 3 de 5): A Conquista de Meca
Uma Breve História do Islã (parte 4 de 5): O Califado de Abu Bakr e Umar
Uma Breve História do Islã (parte 5 de 5): O Califado de Uthman ibn Affan
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Jesus, filho de Maria (parte 1 de 5): Os Muçulmanos Também Amam Jesus!

Também Amam Jesus!
  
Descrição: Jesus e seu primeiro milagre e um breve relato sobre o que os muçulmanos acreditam sobre ele.
Por Aisha Stacey (© 2008 IslamReligion.com) Publicado em 09 Mar 2009 - Última modificação em 21 Dec 2014
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Categoria: Artigos > Religião Comparada > Jesus
Categoria: Artigos > Crenças do Islã > Histórias dos Profetas

Os cristãos geralmente falam sobre desenvolver uma relação com Cristo e aceitá-lo em suas vidas.  Afirmam que Jesus é muito mais que um homem e morreu na cruz para livrar a humanidade do pecado original.  Os cristãos falam de Jesus com amor e respeito, e é óbvio que ele tem um lugar especial em suas vidas e corações.  Mas, e os muçulmanos? O que pensam sobre Jesus e que posição Jesus ocupa no Islã?
Alguém não familiarizado com o Islã pode se surpreender ao saber que os muçulmanos também amam Jesus.  Um muçulmano não falará o nome de Jesus sem respeitosamente acrescentar as palavras “que a paz esteja sobre ele”.  No Islã, Jesus é um homem amado e estimado e um Profeta e Mensageiro que chamou seu povo à adoração do Verdadeiro Deus Único.
Muçulmanos e cristãos compartilham algumas das crenças sobre Jesus.  Ambos acreditam que Jesus nasceu da Virgem Maria e ambos acreditam que Jesus foi o Messias enviado para o povo de Israel. Ambos também acreditam que Jesus voltará a terra nos últimos dias.  Entretanto, um detalhe importante separa seus mundos.  Os muçulmanos acreditam que certamente Jesus não é Deus, não é o filho de Deus e não é parte de uma Trindade de Deus.
No Alcorão, Deus falou diretamente aos cristãos quando disse:
“Ó Povo do Livro! Não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros. Não digais: ‘Trindade!’ Abstende-vos disso, que será melhor para vós; Sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião.” (Alcorão 4:171)
Assim como o Islã nega categoricamente que Jesus era Deus, também rejeita a noção de que a humanidade nasce maculada por qualquer forma de pecado original.  O Alcorão nos diz que não é possível que uma pessoa carregue os pecados de outra e que somos todos responsáveis, perante Deus, por nossas próprias ações.  “E nenhum pecador arcará com culpa alheia;” (Alcorão 35: 18) Entretanto, Deus, em Sua infinita Misericórdia e Sabedoria não abandonou a humanidade à sua própria sorte.  Enviou orientação e leis que revelam como adorar e viver de acordo com Seus mandamentos.  Os muçulmanos devem acreditar e amar todos os Profetas; rejeitar um é rejeitar o credo do Islã.  Jesus foi um em uma longa linhagem de Profetas e Mensageiros, chamando as pessoas para adorar o Deus Único.  Veio especificamente para o Povo de Israel, que na época tinha se desviado da senda reta de Deus.  Jesus disse:
“(Eu vim) para confirmar-vos a Tora, que vos chegou antes de mim, e para liberar-vos algo que vos está vedado. Eu vim com um sinal do vosso Senhor. Temei a Deus, pois, e obedecei-me. Sabei que Deus é meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois. Essa é a senda reta.” (Alcorão 3:50-51)
Os muçulmanos amam e admiram Jesus. Entretanto, o entendemos e a seu papel em nossas vidas de acordo com o Alcorão e as narrativas e os ditos do Profeta Muhammad.  Três capítulos do Alcorão tratam da vida de Jesus, sua mãe Maria e sua família; cada um revela detalhes não encontrados na Bíblia.  
O Profeta Muhammad falou de Jesus muitas vezes, descrevendo-o uma vez como seu irmão.  
“De todos sou o mais próximo ao filho de Maria, e todos os profetas são irmãos paternais, e não houve profeta entre eu e ele (ou seja, Jesus).” (Saheeh Al-Bukhari
Sigamos a história de Jesus através das fontes islâmicas para entender como e por que seu lugar no Islã é de tamanho significado.

O Primeiro Milagre

O Alcorão nos informa que Maria, a filha de Imran, era uma jovem mulher solteira, casta e virtuosa devotada à adoração de Deus.  Um dia, enquanto estava em reclusão, o anjo Gabriel veio à Maria e informou-lhe que seria a mãe de Jesus.  Sua resposta foi de medo, choque e desânimo.  Deus disse:
“E faremos dele um sinal para os homens, e será uma prova de Nossa misericórdia. E foi uma ordem inexorável.” (Alcorão 19:21)
Maria concebeu Jesus, e quando chegou o momento de seu nascimento, ela se afastou de sua família e viajou para as proximidades de Belém.  Aos pés de uma tamareira Maria deu à luz seu filho Jesus.[1]
Quando Maria descansou e se recuperou da dor e temor envolvendo dar à luz sozinha, percebeu que devia retornar para sua família.  Maria estava temerosa e ansiosa enquanto envolvia a criança e a embalava em seus braços.  Como ela poderia explicar seu nascimento a seu povo?  Ela atendeu às palavras de Deus e tomou o caminho de volta para Jerusalém.
“Dize: ‘Verdadeiramente! Fiz um voto de jejum ao Clemente, e hoje não falarei com pessoa alguma.’ Regressou ao seu povo levando-o (o filho) nos braços.” (Alcorão 19:26-27)
Deus sabia que se Maria tentasse explicar, seu povo não acreditaria nela. Então, em Sua sabedoria, disse a ela para não falar.  Desde o primeiro momento que Maria se aproximou de seu povo eles começaram a acusá-la, mas ela sabiamente seguiu as instruções de Deus e se recusou a responder.   Essa mulher casta e tímida meramente apontou para a criança em seus braços.
Os homens e mulheres que cercavam Maria olharam para ela de forma incrédula e exigiram saber como poderiam falar com um bebê.   Então, pela permissão de Deus, Jesus, filho de Maria, ainda um bebê, realizou seu primeiro milagre.  Ele falou:
“Sou o servo de Deus. Ele me concedeu o Livro e me designou como profeta. Fez-me abençoado, onde quer que eu esteja, e me encomendou a oração e (a paga do) zakat enquanto eu viver. E me fez piedoso para com a minha mãe, não permitindo que eu seja arrogante ou rebelde. A paz está comigo, desde o dia em que nasci; estará comigo no dia em que eu morrer, bem como no dia em que eu for ressuscitado.” (Alcorão 19:30-34)
Os muçulmanos acreditam que Jesus era o servo de Deus, e um Mensageiro enviado para os israelitas de seu tempo.  Ele realizou milagres pela vontade e permissão de Deus.  As palavras do Profeta Muhammad resumem de forma clara a importância de Jesus no Islã:
“Quem testemunhar que não existe divindade exceto Deus, sem parceiros ou associados, e que Muhammad é Seu servo e Mensageiro, e que Jesus é Seu servo e Mensageiro, uma palavra que Deus concedeu à Maria e um espírito criado por Ele, que o Paraíso é real, e que o Inferno é real, Deus admitirá através de um dos oito portais do Paraíso.” (Saheeh Bukhari e Saheeh Muslim)


Footnotes:
[1] Para detalhes de sua concepção e nascimento milagrosos, por favor, refira-se aos artigos sobre Maria.
  Próximo >Jesus, filho de Maria (parte 2 de 5): A Mensagem de Jesus
Partes deste Artigo
Jesus, filho de Maria (parte 1 de 5): Os Muçulmanos Também Amam Jesus!
Jesus, filho de Maria (parte 2 de 5): A Mensagem de Jesus
Jesus, filho de Maria (parte 3 de 5): Os Discípulos
Jesus, filho de Maria (parte 4 de 5): Jesus Realmente Morreu?
Jesus, filho de Maria (parte 5 de 5): Povo do Livro
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2015 precisa ser o ano em o mudo acordará e garantirá um futuromais justo emais seguro para criancas e jovens.Mala Yousatzai


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2015 apresenta uma oportunidade única para que líderes, cidadãos, comunidades, governos e empresas participem da construção do mundo que queremos para o nosso futuro. Como afirma Malala Yousafzai, ativista paquistanesa e ganhadora do Prêmio Nobel: "Todos precisamos fazer a nossa parte para que isso aconteça. Não deixe que essa oportunidade seja desperdiçada.”

Vamos fazer com que 2015 seja o ano da #açãoglobal? Junte-se a nós e vote nas suas prioridades! http://bit.ly/15mzKEx #action2015 #ODM #ODS

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O que são os xiitas?

Por Diogo Bercito
Se você é uma dessas pessoas que franzem o cenho e olham para os lados quando alguém comenta a divisão sectária do Oriente Médio, perguntando-se “mas o que são xiitas e sunitas mesmo?“, aproveite que acabo de voltar de uma viagem ao Iraque (leia mais no Orientalíssimo, clicando aqui). Cercado por bandeirolas da peregrinação xiita rumo a Karbala e de imagens de Hussein, neto do profeta Maomé, me senti na obrigação de responder à seguinte pergunta:
O que são os xiitas?
São muçulmanos. A resposta parece atravessada, mas na verdade é um detalhe que às vezes foge de vista quando a discussão esquenta. Falamos hoje em divisões e em violência sectária, mas os xiitas e os sunitas são ambos muçulmanos e seguem a mesma religião –acreditando na base do islã de que só existe um deus e Maomé é seu profeta. A diferença é histórica e política, para além das divergências religiosas. Como resumiu a mim um jovem iraquiano durante um café: “xiitas rezam com os braços para baixo, sunitas rezam com os braços cruzados”.
No que eles são diferentes, historicamente?
Na escolha de quem daria continuidade à liderança do profeta Maomé, morto em 632. Maomé havia revolucionado a península Arábica com o livro sagrado que recitara (o Corão), superando as relações tribais pela ideia de uma comunidade religiosa, chamada “umma” em árabe. Mas, quando morreu, Maomé não deixou um herdeiro. Parte dos muçulmanos preferiu que o líder da comunidade fosse escolhido entre seus seguidores (esses são os chamados sunitas). Os xiitas são aqueles que preferiram um líder que tivesse laços de sangue com Maomé (especificamente Ali, seu primo e genro). Os sunitas venceram a disputa e elegeram Abu Bakr, primeiro califa do islã.

Mas é só um detalhe?
Não. É uma perspectiva. Sunitas apostavam, à época, na ideia de um líder por consenso. Xiitas preferiam uma perpetuação por linhagem de sangue. Essa ideia acompanhou os grupos nas décadas seguintes à morte de Maomé, com violentas disputas pelo poder culminando na morte tanto de Ali quanto de seus filhos, Hussein e Hassan, celebrados como mártires entre os xiitas.
Desenho de Hussein, neto do profeta Maomé, em barreira de concreto de Bagdá. Crédito Diogo Bercito/Folhapress
Desenho de Hussein, neto do profeta Maomé, em barreira de concreto de Bagdá. Crédito Diogo Bercito/Folhapress
Fazendo uma pausa: o que quer dizer “sunita” e “xiita”, em árabe?
Sunita vem da “sunna”, que é o nome dado às práticas e aos ensinamentos de Maomé. Xiita vem de “shiat Ali”, ou “partidários de Ali”.
Eles vão brigar para sempre?
Não. A ideia de uma tensão sectária constante é recente. Conversei recentemente com anciões iraquianos, por exemplo, que me narravam as décadas passadas no país. “Ninguém sabia quem era xiita e quem era sunita. Não usávamos esses nomes”, me disse um senhor. O assunto foi mais urgente, durante a história, quando foi usado por governos para se perpetuar e alienar inimigos, a exemplo do que fizeram o ex-ditador Saddam Hussein e o ex-premiê Nuri al-Maliki.

Que países são xiitas?
Há grandes concentrações de xiitas no Líbano, no Irã, no Iraque, no Bahrain, no norte do Iêmen e em regiões de Afeganistão e Paquistão, entre outros. Não à toa há sólidas relações entre a milícia libanesa Hizbullah, o Iraque e o Irã, para desgosto dos EUA, que apostam na liderança sunita da Arábia Saudita. Mas xiitas são a minoria no islã –por volta de 10% ou 20% do total, a depender das fontes.
A mancha amarela, no mapa, marca regiões xiitas. Crédito
A mancha amarela, no mapa, marca regiões xiitas. Crédito “The Shia Revival” (Vali Nasr)
E a Síria?
Os xiitas estão na região oeste. Ali predomina o ramo alauita, que é uma vertente do xiismo. Esse grupo é representado pelo atual ditador sírio, Bashar al-Assad, que enfrenta hoje uma violenta insurgência contra o seu regime. Mas, apesar do espectro da disputa sectária, a guerra na Síria não é exatamente “sunitas versus xiitas”. Há, por exemplo, sunitas moderados e sunitas radicais, como o Estado Islâmico.

As pessoas dizem, no Brasil, que fulano é “radical xiita”. Todo xiita é radical?
Não. A expressão não faz sentido. O Estado Islâmico, por exemplo, é sunita. Existem radicais xiitas, sunitas, cristãos, ateus e o que mais precisar. Ou seja: existem radicais. Ponto.
http://mundialissimo.blogfolha.uol.com.br/2014/12/08/o-que-sao-os-xiitas/

"Como você lida com a religião em casa?", Disney Babble, os pais podem e devem conversar com elas sobre isso!


As crianças tem uma compreensão própria acerca de tudo que lhes cerca, inclusive acerca de Deus...
E, como pudemos ver na matéria "Como você lida com a religião em casa?", Disney Babble, os pais podem e devem conversar com elas sobre isso!

https://www.facebook.com/educacaoereligiao?fref=ts

Daniel Dennett em seu "Quebrando o encanto, a religião como fenômeno natural:


Educação e Religião

Penso que esta seja uma boa razão para estudar religião/religiões à sério, na escola e em todas as áreas do conhecimento acadêmico, como propõe Daniel Dennett em seu "Quebrando o encanto, a religião como fenômeno natural:

Quadrinhos abordam diferentes religiões e atingem públicos variados

Quadrinhos
A Iluminação de Buda ou a redação do Talmude hebreu ganham forma nas páginas das HQs
Por Marcelo Rafael
 
No início, era o verbo. Do verbo, fez-se a História. A História se fixou em literatura. Da literatura, surgiram os quadrinhos. Destes, veio uma nova forma de contar relatos religiosos dos mais diferentes cantos do planeta, desde os sutras budistas, passando pelos versos da Bíblia e pelas leis do Talmude até as suras do Alcorão.

Vários quadrinhos já apresentaram o sagrado para leigos sem a intenção de catequizar. O mais recente deles é Habibi, do premiado Craig Thompson, que chegou ao Brasil pela Cia. das Letras na última Bienal do Livro de São Paulo.

Habibi não é necessariamente religioso: narra a difícil jornada de vida de dois órfãos, Dodola e Zam, em um país fictício, entremeando histórias das Mil e Uma Noites. Mas algumas passagens das suras – os capítulos do Alcorão – também são ilustradas por Thompson no decorrer da narrativa.

A questão é delicada, uma vez que, segundo algumas interpretações das leis islâmicas referentes à idolatria, não é permitida a representação de pessoas ou animais em obras que falam sobre o sagrado.

A crise mais conhecida em função disso veio da publicação de uma caricatura do profeta Maomé (ou Muhammad) em um jornal dinamarquês em 2005. Protestos de comunidades islâmicas ao redor do mundo provocaram a pior crise diplomática da Dinamarca desde a II Guerra Mundial, segundo o então primeiro-ministro daquele país. O redator-chefe do jornal chegou a receber ameaças de morte.

Sidney Gusman, editor do site Universo HQ e responsável pelo planejamento editorial da Mauricio de Sousa Produções, não conhece os preceitos do Islã, mas considera que seja possível fazer uma obra em quadrinhos sobre a religião. “Desde que seja respeitoso. Claro, não foi o caso da caricatura”, explica.

Até a Turma da Mônica já entrou no tema, com Chico Bento no papel do Diabo e Cebolinha como Jesus Cristo, em Minha Primeira Bíblia.

Dadas as devidas considerações, qualquer crença pode ser abordada nos quadrinhos, segundo ele. “O mais legal é que a maioria (dos artistas) consegue fazer versões que têm sido respeitosas, que conseguem não desagradar o pessoal que acha que esse tema é intocável”, afirma Sidney.

O problema de contar a história de Maomé em HQ sem poder desenhá-lo foi facilmente contornado por Larry Gonick em A História do Mundo em Quadrinhos. Apesar de não ser religioso, o livro trata do nascimento da religião árabe e da expansão do mundo muçulmano pela Ásia, África e Europa. Atendo-se aos preceitos islâmicos, Gonick, com muito bom humor, simplesmente considerou que o profeta estaria sempre “fora do quadrinho”, aparecendo apenas seu balão de fala em todas as suas passagens.

INTERPRETAÇÕES PESSOAIS

Poderia soar estranho ao leitor leigo apresentar relatos bíblicos como História, mas é o que ocorre em A História dos Judeus, da Via Lettera. A proposta do norte-americano Stan Mack é ousada ao narrar um povo cuja cultura até hoje é indissociável da religião. A HQ se inicia com mitologia religiosa, evolui para História em si e chega a temas políticos atuais, como a questão da Palestina.

Mas alguns eventos do povo judeu ficaram de fora. Mack conta, entre muitos outros acontecimentos, a chegada dos judeus às Américas, mas esquece de mencionar que a primeira sinagoga do continente foi fundada em Pernambuco, sob domínio holandês. Outra passagem omitida é sobre os judeus etíopes, convertidos pela Rainha de Sabá, como bem explica Gonick em seu A História do Mundo.

É o olhar próprio de cada autor que decide os rumos das mais antigas e recontadas histórias. A Bíblia também tem suas versões. Em 2008, a JBC lançou o inusitado A Bíblia em Mangá, em dois volumes, O Velho e O Novo Testamento.

Imaginar Jesus Cristo ou Moisés com os olhões típicos do estilo japonês pode parecer difícil, mas foi justamente essa a proposta do britânico Siku, que considerou essa forma de narrativa mais apropriada para apresentar o que considerou uma narrativa cheia de ação e emoção.

Mais recentemente, o brasileiro Laudo Ferreira também se propôs a contar a vida de Jesus Cristo de uma maneira bastante particular. Apesar de não se dizer vinculado a alguma religião, Laudo se considera muito espiritualizado.

No final dos anos 90, ele assistiu a uma série de documentários sobre Jesus que lhe acendeu a centelha de escrever sobre esse assunto. Pesquisou os Evangelhos e os textos apócrifos, além de muitos outros livros. “Devo ter lido uns 200”, conta.

Passou um ano estudando traço, rosto de personagens. “Teve uma época que eu estava até meio louco.”, brinca.

O resultado foi Yeshuah - Assim em Cima Assim Embaixo e Yeshuah - O Círculo Interno, o Círculo Externo que contam o nascimento e os primeiros anos de vida pública de Cristo de forma linear e bem mais próxima do humano. O terceiro volume, com a Paixão e morte de Cristo, deve sair em 2013.
 
Página do 3° volume de Yeshuah
“O Yeshuah é absolutamente brilhante e deu uma humanização a Cristo que realmente empolga”, comenta Sidney.

Laudo conta que, em um evento de lançamento em São Paulo, alguns evangélicos fizeram questão de declarar seu credo e dizer que apreciaram a obra. “Em contrapartida, tem gente que leu o segundo volume e torceu o nariz”, completa.

Sidney acha importante que essas HQs falem a todos. “É bacana que pessoas que não leem quadrinhos e que são religiosas leem essas obras, até para ver se estão sendo ‘maculadas’. E não teve reclamações”, afirma.

Mesmo pessoas sem religião se interessam pelo tema. É o caso de Omelino José de Souza Júnior, ateu de pais católicos, que cresceu em um ambiente religioso e chegou a frequentar a catequese. Por indicação do irmão budista, ele leu A História de Buda em Quadrinhos, lançado este ano pela editora Satry.

Diferentemente da odisseia em doze volumes desenhada por Osamu Tezuka e publicada no Brasil pela Conrad, a edição da Satry é mais concisa e se atém à vida e aos ensinamentos do príncipe Siddharta Gautama, mais conhecido como Buda Shakyamuni.

Omelino conta que, hoje em dia, sente vontade de conhecer outras religiões, e este é seu primeiro contato com outros credos além do cristão. “O fato de ser quadrinho é uma abordagem diferente. E acho que atrai um público maior. Como introdução a este tipo de assunto, é uma abordagem bem leve de se ler”, conclui.

De uma maneira ou de outra, os quadrinhos apenas demonstram que existem inúmeras maneiras de contar os mesmos eventos que mudaram o mundo e são repetidos por séculos a fio, de geração para geração, seja por religiosos, fundamentalistas ou até mesmo leigos e ateus.
 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A prática de shamatha nos 5 lungs | Marcia Baja


MEDITAÇÃO NO BUDISMO TIBETANO - BRUNO DAVANZO


Diáspora acelera avanço do Islã no PR

Muçulmanos se fortalecem no estado, alterando cenário cultural e econômico de mais de 20 cidades

  • Henry Milleo/Gazeta do Povo
  • O xeque Cubilas Juma, na Mesquita de Dois Vizinhos, no Sudoeste do Paraná. Região próspera vê avanço com a chegada dos estrangeiros: impacto cultural
O atual fluxo migratório de muçulmanos vindos da Ásia e da África está reconfigurando a cultura e a economia de pequenas e médias cidades do Paraná, um estado historicamente multifacetado na composição étnico-cultural. Já são 24 os enclaves islâmicos, um fenômeno impulsionado nos últimos quatro anos pela diáspora oriunda de 18 países, por causa da fome ou de perseguições políticas. Em 20 cidades paranaenses os muçulmanos estão organizados ou se organizando em torno de uma mesquita, o templo religioso propriamente dito, ou de uma mussala, uma espécie de capela.
VÍDEO: Veja o avanço do Islã no interior do Paraná
INFOGRÁFICO: Veja o crescimento do Islã no Paraná
A contínua chegada de muçulmanos propagou os locais sagrados para o Islã no Paraná. O número de espaços dedicados à devoção a Alá é uma forma de medir o crescimento e seu nível de organização. O estado é o segundo do Brasil em templos islâmicos depois de São Paulo, metade aberta nos últimos quatro anos. São 13 mesquitas e oito mussalas. A primeira mesquita paranaense, inaugurada em 1968 em Londrina, é a segunda mais antiga do país depois da de São Paulo, de 1952. Desde então, o número cresceu lentamente até a rápida expansão a partir de 2010.
Quantos?
Não se sabe ao certo quantos são os muçulmanos no Brasil. O Censo 2010 do IBGE registra 35 mil, mas entidades islâmicas falam em 1,5 milhão. Essa conta não bate desde 1500. Alguns historiadores mencionam a vinda dos muçulmanos Chuhabidin Bin Májid e Mussa Bin Sáte na expedição de Pedro Álvares Cabral, embora os livros de História ignorem o fato. A colonização do país deu início a migrações esparsas, com a vinda de muçulmanos portugueses e espanhóis, ou a chegada de muçulmanos negros trazidos como escravos (resultando na Revolta do Malês, em 1835, na Bahia).
No Paraná, os primeiros muçulmanos começaram a chegar na década de 1920, atraídos pelo libanês Hussein Ibrahim Omairi. Estabelecido primeiro em Ponta Grossa, ele viu em Curitiba melhores oportunidades e passou a chamar os parentes. O começo foi como mascate. Em 1957, fundaram uma sociedade beneficente como espaço recreativo e de apoio aos recém-chegados. Em 1972, inauguraram a mesquita. A comunidade islâmica de Curitiba tem hoje em torno de 5 mil membros, entre imigrantes e descendentes, segundo o diretor religioso da Sociedade Muçulmana Beneficente do Paraná, Gamal Omairi.
A atual migração muçulmana ao Paraná difere daquela iniciada na década de 1920 e intensificada a partir dos anos 50, dando origem às suas três maiores irmandades islâmicas, em Foz do Iguaçu, Londrina e Curitiba. Antes, vinham imigrantes sírios, libaneses e palestinos; hoje vêm muçulmanos da África, da Ásia e do Oriente Médio. Os de antes se dedicavam ao comércio varejista, os de agora seguem o lastro das oportunidades de emprego no abate halal de aves e bovinos. Há por trás desse fenômeno um caráter econômico que tem moldado a expansão do Islã no Brasil.
Método halal
Maior exportador mundial de carne de frango, o país abateu 5,6 bilhões de aves em 2013 e exportou 1,8 milhão de toneladas de aves abatidas pelo método halal. Outras 318 mil toneladas de carne bovina renderam US$ 4 bilhões em vendas a países árabes. O Paraná é o maior produtor do país e o primeiro em exportação de frangos, líder também no abate halal, com US$ 2 bilhões em vendas externas em 2013. Como o abate segundo os rituais islâmicos só pode ser feito por muçulmanos, eles estão cada vez mais presentes nas cidades cuja avicultura é o motor econômico.
Chegam fugindo da fome ou de perseguições políticas em países como Bangladesh, Afeganistão, Paquistão, Angola, Moçambique, Palestina, Iraque, Jordânia, Índia, Síria, Gana, Líbano, Guiné, Senegal, Egito, Congo, Somália e do território da Caxemira. O perfil do novo imigrante islâmico dinamiza a economia e a cultura no interior paranaense, com a instalação de um núcleo ainda que pequeno onde há o abate halal. Unidos pela crença comum e pelo local de trabalho, esse núcleo tende a estabelecer uma comunidade.
Quando atinge um melhor grau de organização, essa comunidade costuma se tornar uma congregação, reunindo-se em um local de oração coletiva, que pode ser uma sala, uma mussala ou mesquita. Se o nível de organização aumenta, estão dadas as condições para a constituição de uma associação ou entidade beneficente muçulmana na comunidade, pontua Eonio Cunha, colaborador do Instituto Brasileiro de Estudos Islâmicos. “E para o uso de ferramentas digitais visando à difusão do Islã, como Facebook, blogs e sites na internet”, salienta.
Uma verdadeira Conquista do Oeste
As exportações de carne para o Oriente Médio têm determinado os rumos dos novos imigrantes muçulmanos no Brasil. A maioria chega por São Paulo ou Brasília, onde legalizam a permanência. Depois, ao buscar trabalho acabam parando nos frigoríficos, que têm motivos de sobra para contratar esses imigrantes. Apenas no ano passado foram exportadas 318 mil toneladas de carne bovina e 1,8 milhão de tonelada de aves abatidas pelo método halal, que só pode ser feito por muçulmanos.
“O Paraná é o estado com maior número de frigoríficos e todos têm o abate halal. Daí terem vindo mais muçulmanos para essa região”, diz Muhammad Imran, supervisor desse tipo de abate pela certificadora Siil Halal no frigorífico da Copagril em Marechal Cândido Rondon, na Região Oeste. O estado tem hoje 24 cidades que atendem às exigências do islamismo para a degola de animais destinados às exportações. Em 20 delas a comunidade muçulmana já está organizada ou está se organizando em torno de uma mussala ou uma mesquita, a exemplo de Francisco Beltrão, no Sudoeste, e de Jaguapitã, no Norte.
Em Francisco Beltrão, de 85 mil habitantes, a mesquita foi inaugurada em março de 2014. A comunidade islâmica é formada por 70 pessoas, a maioria empregada no abate . São oriundos de Bangladesh, Paquistão, Marrocos e Somália. Também há alguns árabes e brasileiros convertidos ao Islã. Em Jaguapitã, cidade de 12 mil habitantes, a mesquita foi aberta em outubro de 2013. A maioria é de bengalis e grande parte trabalha no abate halal nos frigoríficos das avícolas Avebom e Jaguafrangos.


Vida e Cidadania | 19:33

Islã cresce no interior do Paraná

O estado é o segundo do Brasil em templos islâmicos, atrás apenas de São Paulo. O fluxo migratório tem reconfigurado a cultura e a economia de pequenas e médias cidades do interior do Paraná.

O que é halal?
Ritual islâmico movimenta mercado internacional
Em árabe, halal significa legal ou permitido, termo usado para descrever aquilo que é permitido pelas leis da Allah (Deus). Muçulmanos só podem consumir alimentos halal, obtidos conforme os preceitos do Alcorão e da Jurisprudência Islâmica. Animais só são considerados halal se abatidos segundo os rituais islâmicos.
Apenas muçulmano pode fazer o abate, em local separado do convencional, precedido pela frase “Em nome de Alá, o mais bondoso, o mais misericordioso”. Para permitir uma sangria única e que o animal morra sem sofrimento, o corte deve atingir a traqueia, o esôfago, artérias e a veia jugular, para todo o sangue escoar.
A inspeção da carne necessita da presença de certificadoras halal, que garantem a procedência. As quatro principais certificadoras no país são a Alimentos Halal Brasil, a Cdial Halal, a Cibal Halal/Fambras e a Siil Halal.
http://www.gazetadopovo.com.br/m/conteudo.phtml?tl=1&id=1524074&tit=Diaspora-acelera-avanco-do-Isla-no-PR

domingo, 4 de janeiro de 2015

Mensagem de Ano Novo do CEBI-RJ 2015

https://www.facebook.com/cebiecumenico

METODOLOGIA DO ENSINO RELIGIOSO - DINÁ RAQUEL DAUDT DA COSTA



Diná Raquel Daudt da Costa será uma das convidadas para o Canal de Entrevistas (www.youtube.com/caiomail) em 2015. Ela é integrante da Equipe Pedagógica da ASSINTEC - Associação Inter-Religiosa de Educação e Especialista em Pedagogia para o Ensino Religioso pela PUC-PR. Ela também contribuiu para a elaboração do novo e único livro didático de Ensino Religioso da SEED-PR que é um trabalho inédito no Brasil...

sábado, 3 de janeiro de 2015

Conheça um roteiro de templos budistas no Brasil

Já pensou em separar um tempinho de sua viagem somente para conhecer templos budistas? O Brasil tem vários deles que com sua arquitetura reconstroem a atmosfera de países que professam a religião. Os lugares são belíssimos, geralmente com uma natureza exuberante ao redor e com um clima de tranquilidade que contagia o visitante.
Existem três linhagens budistas diferentes: budismo chinês, japonês e tibetano, que refletem em diferenças nas artes, arquitetura e cultura. “O Budismo se expandiu da Índia para regiões diversas (Sudeste Asiático, China, Japão, Coréia, Tibete, Vietnan, entre outros) e, em cada uma, assumiu as características do local. Daí essa diversidade que você vai poder perceber”, explica a monja Cris E-Gen, do templo Shin Budista de Brasília, que segue a linhagem japonesa.
O Shin Budista de Brasília situado na entrequadra 315/316 sul foi tombado no fim do ano passado. Com isso a arquitetura do prédio original do lugar, o Sino Bonshô não pode sofrer alterações, nem o Campanário, além do Pórtico de Entrada e dos dois Pórticos localizados nas laterais.
Inaugurado em 6 de outubro de 1973, o templo realiza anualmente a quermesse chamada Urabon ou festiva Obon, em que homenageia os antepassados. No ano passado mais de 50 mil pessoas participaram da festa.
Na Serra Gaúcha (a 25 km de Gramado), no Rio Grande do Sul, mais precisamente em Três Coroas, o templo tibetano chamado Chagdud Gonpa Khadro Ling já virou atração turística. No caminho até o templo há belíssimas paisagens do alto da serra e dentro do templo há estátuas, oferendas, rodas de orações e escrituras sagradas.
O acesso ao templo tibetano é por estrada de terra e ele fica situado a 450 metros acima do nível do mar. Há também um restaurante tibetano há poucos metros do templo. As visitas acontecem às quartas e sextas e aos sábados e domingos (veja horários no site).
Para quem estiver em São Paulo, uma opção é o templo Zu Lai (Zen Terra Pura) em Cotia. São organizadas visitas guiadas para grupos acima de 15 pessoas. O Templo promove regularmente práticas e cerimônias das Escolas de pensamento budista chinesa Chan e Terra Pura, além de retiros de meditação. Nos arredores do templo, um belo jardim dos 18 Arhats, monges iluminados que seguem os ensinamentos de outros. Um ônibus sai aos domingos da capital, ao custo de R$ 10, próximo a Estação Liberdade do Metrô, às 8h30 (rua Dr. Rodrigo Silva, ao lado da loja Ikesaki).
No Espírito Santo (Ibiraçu), outro templo construído em meio a Mata Atlântica é o Mosteiro do Morro da Vargem, Zenkoji. No site do mosteiro há um calendário com a programação dos retiros. Qualquer pessoa de qualquer religião pode experimentar a rotina do mosteiro. No local, a alimentação é ovolactovegetariana, elaborada pelos próprios participantes.
Por Carolina Valadares, do blog Destino Brasil
https://viagem.catracalivre.com.br/geral/roteiro-viagem/indicacao/conheca-um-roteiro-de-templos-budistas-no-brasil/

Críticas AdoroCinema do filme Êxodo: Deuses e Reis

Entre milagres e pragas
De Lucas Salgado
Mais novo filme de Ridley Scott, Êxodo: Deuses e Reis faz uma boa parceria com outro longa lançado em 2014: Noé, de Darren Aronofsky. Em comum, as produções possuem o tema bíblico, mas também a forma ousada em que pretendem contar suas histórias. Sem se prenderem completamente ao que já está escrito, os longas tentam jogar uma nova luz sobre tais acontecimentos da Bíblia.

Êxodo: Deuses e Reis - FotoPartindo do ponto de que não possui monstros de pedra, Êxodo é mais "realista" (com muitas aspas) do que Noé. Scott faz a opção de contar a história da mesma forma como retratou a retomada de Jerusalém pelos muçulmanos em Cruzada. Tudo é tratado de forma épica e com muita ação, algo que o diretor também não economizou em Gladiador.

Não se trata de um grande filme (a não ser se olharmos apenas pelo lado da duração, afinal possui longos 151 minutos), contando com problemas de ritmo e alguns personagens desnecessários, como Tuya (Sigourney Weaver, que volta a trabalhar com o diretor após Alien, o 8º Passageiro e 1492 - A Conquista do Paraíso). Por outro lado, conta com boas presenças de Christian Bale e dos irreconhecíveis Joel Edgerton, Aaron Paul e Ben Mendelsohn.

Bale tem ótimas cenas, criando um personagem mais complexo que o Noé de Russell Crowe. Enquanto aquele aceitava até as últimas consequências os desejos de Deus, Moisés é mais crítico, não deixando de contestar suas atitudes, em especial com relação às pragas que aplica no Egito.

Êxodo: Deuses e Reis - FotoO elenco conta ainda com as participações de John Turturro, Ben Kingsley, Indira Varma e Hiam Abbass. Os dois veteranos mantém a competência de sempre, embora em alguns momentos pareçam no piloto automático.

Em pouco mais de dois anos, Scott lançou Prometheus, O Conselheiro do Crime e agora Êxodo. Ninguém em Hollywood consegue fazer projetos tão grandes em tão pouco tempo. Mas a verdade é que não tem conseguido fazer que a quantidade também signifique qualidade. Seus filmes têm virtudes, mas estão sempre com algo faltando. Aqui, o que falta é emoção. Os efeitos são incríveis, o trabalho de som e a fotografia também, mas não há emoção. É difícil imaginar alguém chorando ao assistir este longa. O único momento em que o filme toca o espectador é já nos créditos finais, quando Ridley coloca uma dedicação ao irmão Tony Scott, falecido em 2012.

Não vou dizer que só Deus salva, mas umas das coisas que fazem deste filme algo melhor é a forma como retrata o Deus do Antigo Testamento, que é visto em cena como uma criança. Apesar do pouco tamanho, Deus aparece sempre como uma figura certa de suas atitudes e também ameaçadora. Não é aterrorizante, mas não seria surpresa se Scott revelasse ter baseado seu Deus em garotos de filmes de terror, como A Profecia.
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-208430/criticas-adorocinema/

Êxodo: Deuses e Reis | Segundo Trailer Legendado HD | 2014


Mistérios da Bíblia são Revelados através da Ciência Moisés e o Êxodo