segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

VEJA SUGESTÁO DA PARCEIRA DO ER ADRIANA MELLO DO http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com.br/2013/12/segue-mais-uma-sugestao-de-abertura-de.html?spref=fb

ABERTURA DE CADERNO - 2014
 
Segue mais uma sugestão de abertura de caderno, esta é a que eu pretendo utilizar nos cadernos dos meus alunos.
Não esqueçam de também colocar e explicar a legislação que rege esta componente curricular.


 

Um Feliz Ano Novo e até 2014.

 




Mitos e linguagem universal



Mitos e linguagem universal

Há semelhanças entre a Bíblia e os mitos de origem de outros povos.

A água primordial

•    O relato bíblico diz que Deus reuniu as águas e apareceu o solo seco. Deus chamou ao seco “terra” e às águas “mar” (cf. Gn 1,9-10).
•    No mito babilônio, há um casal de deuses criadores: Apsu, o mar doce e Tiamat, o mar salgado.
•    Para os sumérios, o deus Utu tirou a terra do caos, vencendo o dilúvio com sua barca. Outro relato atribui a criação à deusa Nammu, o “mar mãe”, da qual nasceu a terra.
•    Os cananeus tinham o deus Baal que tudo criou ao vencer Yam, deus oceano, dono da água da vida.
•    Os primeiros egípcios veneravam Rá, filho do rio Nilo e pai de Aton, o deus sol criador da terra. Em outro mito egípcio o criador é Ptá, que nasceu dos mares primordiais.
•    Prajapati, o mais antigo deus da Índia, surgiu do oceano primordial. Seu pranto de solidão gerou os continentes.
•    O primeiro deus do xintoísmo japonês, Kunitokotachi, nasceu do oceano, organizou o caos das águas e criou as ilhas do Japão. Para os Aimos, ancestrais do Japão, a vida nasceu do pântano, onde se mistura com a terra.
•    Nas ilhas do Pacífico a mitologia recorda o criador Ta’roa, senhor do oceano e criador da terra. 
•    Os siberianos crêem que o deus Ulgan trouxe do fundo do mar a matéria prima do primeiro ser vivo.  
•    Os Maias ensinavam que a terra atual surgiu da água, pela ação do deus Tohil, depois que o dilúvio cobriu a terra anterior.
•    Também os aborígenes da Austrália crêem que esta terra não é a primeira. Ela surgiu após o dilúvio causado pela deusa Mudungkala. Outra versão, diz que o dilúvio foi causado pelo casal de deuses Wandginas, que pouparam duas crianças, encarregadas de repovoar a terra.
•    Para os Incas, as lágrimas do criador Viracocha, formaram o lago Titicaca, na Bolívia, do qual emergiram Inti, o deus sol e Mama-Quila a deusa lua. A terceira filha do lago foi a terra: Pacha-mamma.
•    A mitologia indígena brasileira tem diversos relatos de dilúvios e recriação da terra.

A matéria humana primordial 

•    A linguagem mítica da Bíblia, interpreta a origem do ser humano como filho da terra, componente da criação, quando diz que o Senhor Deus o moldou do pó.  (cf. Gn 2,7).
•    Para as tribos Dogons, do norte da África, o ser humano veio da união entre a terra e o deus criador Amma.
•    Já os Iorubás, da África central, contam que o deus Orixalá tirou a criação de um punhado de terra que guardava dentro de uma concha de caracol.
•    As religiões da Mesopotâmia acreditavam que Ninmah, deus do nascimento, criou as pessoas do barro, orientado por Enki, deus da sabedoria.
•    No zoroastrismo persa, o primeiro casal nasceu da terra fecundada pelo deus Gayomart.
•    Na mitologia grega foi o semi-deus Prometeu que moldou do barro o primeiro ser humano.
•    O deus Ulgan da Sibéria fez o primeiro homem, Erlk, com a lama do fundo do mar.
•    Para os Inuit do Alasca o ser humano foi feito do barro pelas mãos do deus Tulungersk.
•    Os indígenas Alonquinos, dos Estados Unidos veneram o deus Glooskar que criou as pessoas do pó da Mãe-Terra.
•    Já para os Ienape americanos, quem moldou o homem do barro foi o criador Welsit Manatu.
•    Na mitologia inca, Viracocha tirou do lago Titicaca, a terra e da terra fez o ser humano.
•    Uma das variantes mitológicas das ilhas do Pacífico dá ao deus criador o nome de Vari, que significa barro. Toda a criação saiu do corpo do deus barro.

Materiais de apoio para trabalhar mitos e sonhos atuais





Buscas e sonhos de adolescentes – escanear

DVD – cód. 17032-1
Paulinas Multimídia
Sete breves histórias sem texto, repletas de símbolos e cenas sugestivas, abordam mitos e sonhos cotidianos como, namoro, massificação, consumismo, desejos e limites... E ameaças como tráfico de crianças, drogas, prostituição e trabalho infanto-juvenil.











O livro das origens

Textos recontados por José Arrabal e ilustrados por Andréa Vilela.
Coleção Mito e magia, cód. 9844-2 – Paulinas
Mitos de origem africanos e indígenas, com ilustração capaz de transportar o leitor para a linguagem do mito, da utopia e do encanto.
Livro selecionado pelo Projeto Nacional Biblioteca na Escola, do Ministério da Educação.










Lendas brasileiras - Centro-Oeste e Sul  

Textos recontados por José Arrabal e ilustrados por Sérgio Palmiro
Coleção Mito e magia – cód. 50266-9 – Paulinas
Lendas populares e mitos indígenas: A origem do fogo, do povo Gaingangue; O mito da criação, dos Carajás e o nascimento das estrelas na narrativa Bororo, entre outros, formam um portal de entrada na mitologia brasileira.








Onde estamos? 

Ely Barbosa
Coleção Sabor Amizade – cód. 8348-8 - Paulinas“Venha comigo fazer a mais longa de todas as viagens... Sonhar é preciso.” Assim o autor e desenhista Ely Barbosa convida o leitor a viajar pelo bairro, a cidade, o país, a terra, o universo... e concluir que vivemos na casa que Deus fez para nós.   
 

http://www.paulinas.org.br/dialogo/?system=news&id=5510&action=read

domingo, 29 de dezembro de 2013

Paz, valor universal

 

Data de publicação: 27/12/2013


O prêmio Nobel da Paz foi instituído na Suécia, pelo industrial Alfredo Nobel. Desde 1901, pessoas de todas as tradições religiosas o receberam, algumas delas comprometidas com a mística e a ética de suas religiões.

Premiados nos últimos 16 anos

2005 - Mohamed El Baradei, muçulmano, diretor da Agência Internacional de Energia Atômica do Egito, pela luta contra as armas nucleares.
2004 - Wangari Maathai, africana do Quênia, pela defesa do meio ambiente.
2003 - Shirin Ebadi, muçulmana, pela defesa dos direitos humanos no Irã.
2002 - Jimmy Carter, cristão, presidente americano, por mediar a paz em conflitos internacionais.
2001 - Kofi Annan, cristão, secretário-geral da ONU, pelo esforço em prol da paz.
2000 - Kim Dae-Jung, budista, presidente da Coréia do Sul, pelo diálogo com a Coréia do Norte.
1999 - Organização dos Médicos Sem-Fronteiras, pelo atendimento humanitário em qualquer região do mundo.
1998 - John Hume e David Trimble, cristãos, políticos da Irlanda do Norte, por incentivarem o diálogo de católicos e protestantes.
1997 - Jody Williams, cristã, americana, coordenadora da Campanha Internacional para Proibição das Minas Terrestres em áreas de guerra.
1996 - Carlos Belo e José Ramos Horta, cristãos, ativistas dos direitos humanos no Timor Leste.
1995 - Movimento antinuclear Pugwash, fundado pelo britânico Joseph Rotblat, cristão.
1994 - Yitzhak Rabin, judeu, primeiro-ministro israelense, Shimon Peres, judeu, ministro das Relações Exteriores de Israel, e Iasser Arafat, muçulmano, presidente da Autoridade Nacional Palestina, pelo diálogo para o fim do conflito entre os dois povos.
1993 - Nelson Mandela e Frederik de Klerk, cristãos, ativistas pela liberdade do povo da África do Sul.
1992 - Rigoberta Menchú Tum, mulher indígena, pela defesa dos índios, na Guatemala.
1991 - Aung San Suu Kyi, budista, ativista da democracia e da justiça social em Mianmar (antiga Birmânia).
1990 - Mikhail Gorbatchov, cristão ortodoxo russo, presidente da União Soviética, pelo desarmamento nuclear e o fim da Guerra Fria.

Rigoberta Menchú Tum, é indígena Quiché, descendente do povo maia. Nasceu na Guatemala em 1959 e desde os 5 anos de idade trabalhou em fazendas de café, onde morriam pessoas por desnutrição, violência e condições subumanas no trabalho. Na juventude, destacou-se na luta pelos direitos etnoculturais de seu povo. Em 1991 foi convidada pela ONU a contribuir na Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, recebeu o Prêmio Nobel em 1992 e é embaixadora da Unesco, para a causa indígena.

Fonte: Folha de S. Paulo on-line, Redação Diálogo.
Fonte: Diálogo 41 - Fev/2006
Inserido por: Diálogo

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Eficiente - um ministério para pessoas com deficiência.


Acessem e vejam que bacana o Ministério do pastor Adoniran está fazendo na igreja Batista de Curitiba, vale a pena divulgar e conhecer de perto!!Parabéns pastor pelas suas ações !!!

Se vc não conhece nem curtiu esta página te convido a fazê-lo.

https://www.facebook.com/pages/Eficiente-um-ministério-para-pessoas-com-deficiência/229792683865067

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

AJUDA HUMANITÁRIA EM CAMPO GRANDE/MS

A entrega de 211 cadeiras de rodas se dará nesta manha na sede da igreja na Capital de Mato Grosso do Sul!

Mais informações serão dadas depois do evento!

Informando
Josiane Freire
https://www.facebook.com/maosqueajudambrasil


sábado, 21 de dezembro de 2013

PAPAI NOEL E COMERCIALIZACAO DO NATAL


https://www.facebook.com/pages/Cristianismo-Ortodoxo/176557232399836
A Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo foi esvaziada do Natal e substituída pelo comércio e consumo.
...
Muito do que deveria ter um proeminente significado cristão, é essencialmente destituido deste, como é mesmo o caso da propria nomenclatura : NATIVIDADE.

Assim, não são mesmo todas as pessoas no Ocidente que sabem que o Natal se refere ao Nascimento de Cristo.

O Natal é então associado com a época das férias, das viagens com a família, com a oportunidade de visitar ou ser visitado por parentes e amigos...

Mesmo então que o nome "Natal" em si possa indiscutivelmente apontar para Cristo, muitas vezes em razão mesmo desta exacerbada comercialização propriamente ocidental, a secularização do Natal elimina qualquer componente cristão.

E foi exatamente o mesmo o que ocorreu com a figura de São Nicolau.

Ao passar dos séculos, este é um daqueles santos que é amado, não só por adultos, mas também, especialmente pelas crianças. Assim, a tradiçtradição desenvolvida ao longo dos séculos é que São Nicolau dá às crianças presentes no dia de Ano Novo.

Pois bem. Aos poucos, esse componente cristão, este entendimento de que São Nicolau era um bispo cristão e um asceta, desapareceu, e o que restou foi a figura deste Papai Noel, que não é diferente do Ded Moroz dos povos eslavos.

Ainda assim, parece-me que deve haver sempre algum elemento de contos de fadas na infância. Se as crianças crescem apenas com informações sobre aspectos naturais, sobre a Igreja e o mundo, então elas serão privadas de um componente essencial de uma educação verdadeiramente humana.

Os contos de fadas são uma parte essencial da infância.

Assim, o elemento de fantasia deve ser sempre preservado, e claro, com o avançar da idade as pessoas vão entender perfeitamente bem quais são os personagens reais e quais aqueles que são de fantasia.

Por fim, gostaria de lembrá-los das palavras de São Paulo a partir da Epístola aos Hebreus: "E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e ás boas obras" (10:24).

Desejo-lhes tudo de melhor. Que o Senhor guarde a todos!

- Sua Eminencia Reverendissima Hilarion (Alfeyev), Metropolita de Volokolamsk.

Alma alimentada,saúde corporea !!!Consciencia corporal x acoès solidarias =sociedade mais altera

Quando a alma se alimenta, aquietam-se os instintos mais selvagens. E a alma se alimenta do belo, das sutilezas, da bondade, daquilo que toca a sensibilidade, do amor. Vejo pessoas que reclamam da falta de cordialidade no trânsito e são os primeiros a não serem gentis quando dirigem seus carros.

Reclama-se da violência das ruas e estes mesmos, tantas vezes, educam suas crianças com tapas, gritos, humilhações, desprezo, indiferença. ...Tratam aqueles que lhe são subordinados com desprezo e impaciência também.
Por outro lado, vejo trabalhadores, que mentem, que não se comprometem, que detestam o que fazem, que não sentem nenhum tipo de vínculo bom e positivo com seus colegas de trabalho ou com seus empregadores.
Infelizmente, criamos uma sociedade imatura emocionalmente, individualista, que não quer assumir responsabilidades, que empurra para baixo do tapete os desafios sociais que precisam ser enfrentados de frente. Sociedade que cria indivíduos excluídos de todos os tipos e os empurra para longe. Que quer a paz vinda dos cassetetes e dos cárceres, mas não constrói a paz verdadeira, e possível, que só nasce na convivência generosa, amável, gentil. Quando se abrem portas, criam-se laços de confiança e amorosidade.

Criminosos e psicopatas precisam ser tratados longe da sociedade, sim, com certeza. E quanto aos indiferentes, aos gananciosos, aos narcisistas e aos insensíveis que ajudam a criar esse tipo de doença social? O que fazer?
Precisamos de uma nova pedagogia para a convivência, para o viver pacífico.
"Seja a paz que deseja ver no mundo", disse Gandhi! Mas vá além da paz do silêncio meditativo, pratique a paz na rotina de seu dia a dia, sendo o elo forte desse cordão de vida que a todos nós conecta.
Ver mais

O materialismo do Papai Noel e a espiritualidade do Menino Jesus

Um dia, o Filho de Deus quis saber como andavam as crianças que outrora, quando andou entre nós,“as tocaca e as abençoava” e que dissera:”deixai vir a mim as criancinhas porque delas é o Reino de Deus”(Lucas 18, 15-16).
À semelhança dos mitos antigos, montou num raio celeste e chegou à Terra, umas semanas antes do Natal. Assumiu a forma de um gari que limpava as ruas. Assim podia ver melhor os passantes, as lojas todas iluminadas e cheias de objetos embrulhados para presentes e principalmente seus irmãos e irmãs menores que perambulavam por aí, mal vestidos e muitos com forme, pedindo esmolas. Entristeceu-se sobremaneira, porque verificou que quase ninguém seguira as palavras que deixou ditas:”quem receber qualquer uma destas crianças em meu nome é a mim que recebe”(Marcos 9,37).
E viu também que já ninguém falava do Menino Jesus que vinha, escondido, trazer na noite de Natal, presentes para todas as crianças. O seu lugar foi ocupado por um velhinho bonachão, vestido de vermelho com um saco às costas e com longas barbas que toda hora grita bobamente:”Oh, Oh, Oh…olhem o Papai Noel aqui”. Sim, pelas ruas e dentro das grandes lojas lá estava ele, abraçando crianças e tirando do saco presentes que os pais os haviam comprado e colocado lá dentro. Diz-se que  veio de longe, da Finlândia, montado num trenó puxado por renas. As pessoas haviam esquecido de outro velhinho, este verdadeiramente bom: São Nicolau. De família rica, dava pelo Natal presentes às crianças pobres dizendo que era o Menino Jesus que lhes estava enviando. Disso tudo ninguem falava. Só se falava do Papai Noel, inventado há mais de cem anos.
Tão triste como ver crianças abandonadas nas ruas, foi perceber como elas eram enganadas, seduzidas pelas luzes e pelo brilho dos presentes, dos brinquedos e de mil outros objetos que os pais e as mães costumam comprar como presentes para serem distribuidos por ocasião da ceia do Natal.
Propagandas se gritam em voz alta, muitas enganosas, suscitando o desejo nas crianças que depois correm para os pais, suplicando-lhes para que comprem o que viram. O Menino Jesus travestido de gari, deu-se conta de que aquilo que os anjos cantaram de noite pelos campos de Belém”eis que vos anuncio uma alegria para todo o povo porque nasceu-vos hoje um Salvador…glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa-vontade”(Lucas 2, 10-14) não significava mais nada. O amor tinham sido substituído pelos objetos e a jovialidade de Deus que se fez criança, tinha desaparecido em nome do prazer de consumir.
Triste, tomou outro raio celeste e antes de voltar ao céu deixou escrita uma cartinha para as crianças. Foi encontrada debaixo da porta das casas e especialmente dos casebres dos morros da cidade, chamadas de favelas. Ai o Menino Jesus escreveu:

Meus queridos irmãozinhos e irmãzinhas,

Se vocês olhando o presépio e virem lá o Menino Jesus e se encherem de fé de que ele é o Filho de Deus Pai  que se fez um menino, menino qual um de nós e que Ele é o Deus-irmão que está sempre conosco,

Se vocês conseguirem ver nos outros meninos e meninas, especialmente nos pobrezinhos, a presenca escondida do Menino Jesus nascendo dentro deles.

Se vocês fizerem renascer a criança escondida no seus pais e nas pessoas adultas para que surja nelas o amor, a ternura, o carinho, o cuidado e a amizade  no lugar de muitos presentes.

Se vocês ao olharem para o presépio descobrirem Jesus pobremente vestido, quase nuzinho e lembrarem de tantas crianças igualmente pobres e mal vestidas e sofrerem no fundo do coração por esta situação desumana e se decidirem já agora, quando grandes, mudar estas coisas para que nunca mais haja crianças chorando de fome e de frio,

Se vocês repararem nos três reis magos com os presentes para o Menino Jesus e pensarem que até os reis, os grandes deste mundo e os sábios reconheceram a grandeza escondida desse pequeno Menino que choraminga em cima das palhinhas,

Se vocês, ao verem no presépio todos aqueles animais, como as ovelhas, o boi e a vaquinha pensarem que o universo inteiro é também iluminado pela Menino Jesus e que todos, galáxias, estrelas, sois, a Terra  e outros seres da natureza e nós mesmos formamos a grande Casa de Deus,

Se vocês olharem para o alto e virem a astrela com sua cauda e recordarem que sempre há uma Estrela como a de Belém sobre vocês,  iluminando-os e mostrando-lhes os melhores caminhos,

Se vocês  aguçarem bem os ouvidos e escutarem a partir dos sentidos interiores, uma música celestial como aquela dos anjos nos campos de Belém que anunciavam paz na terra,

Então saibam que sou eu, o Menino Jesus, que  está chegando de novo e renovando o Natal. Estarei sempre perto de vocês, caminhando com vocês, chorando com vocês e brincando com vocês até aquele dia em que chegaremos todos, humanidade e universo, à Casa do Pai e Mãe de infinita bondade para sermos juntos eternamente felizes como uma grande família reunida.

                                    Belém, 25 de dezembro do ano 1.

                                    Assinado: Menino Jesus

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Vejam contribuição GAMAL OUMAIRI da Mesquita de Curitiba.Acessem e compartilhem !!!

A MESQUITA ISLÂMICA DE CURITIBA OFERECE UM SERVIÇO DE VISITA MONITORADAS A ESCOLAS E UNIVERSIDADES SEMPRE COM AGENDAMENTO PRÉVIO.
MAIS INFORMAÇÕES POR MEIO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS ISLÂMICOS NESTE LINK ABAIXO:

CORDIALMENTE

GAMAL OUMAIRI


TURISMO EDUCACIONAL
O NOSSO OBJETIVO COM A PROPOSTA DE TURISMO EDUCACIONAL E Proporcionar uma experiência concreta dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula pelos professores COM RELAÇÃO A RELIGIÃO E A CULTURA ISLÂMICA.
O PUBLICO ALVO SAO ALUNOS DE 1° E 2° GRAUS ASSIM COMO UNIVERSITARIOS DAS MAIS DIVERSAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS DO PAÍS.
NESTA VISITA OS ALUNOS PODERÃO:
* VISITAR O ESPAÇO SAGRADO SAGRADO DA MESQUITA DE CURITIBA
* OUVIR UMA PALESTRA DE + - UMA HORA SOBRE OS PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DO ISLAMISMO
* FOTOGRAFAR A VONTADE PARA REGISTRAR COMO MEMÓRIA A VISITA
* ESCLARECEREM SUAS DUVIDAS COM PROFESSOR ESPECIALIZADO EM RELIGIÃO
clique na foto abaixo para visualizar a Mesquita em 360°

A VISITAS PODEM SER AGENDADAS PREVIAMENTE ATRAVÉS NESTE CONTATO:
INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS ISLÂMICOS.
E-MAIL: ibeipr@ibeipr.com.br
RESPONSÁVEL : PROFESSOR GAMAL FOUAD EL-OUMAIRI
TELEFONE : 041 3222-4515

Curso de dança circular é oferecido aos servidores

O intuito é que o aprendizado seja utilizado no atendimento à população usuária da Assistência Social de Pinhais

As danças circulares são utilizadas com o intuito de gerar integração, celebração, autoconhecimento e autocura. Desde o dia 24 de setembro, servidores do CRAS, CREAS E Centro de Convivência do Idoso, participaram do grupo de Dança Circular. E na última semana de novembro foi realizado o evento de encerramento, no Centro da Juventude de Pinhais.
O curso teve como objetivos ofertar subsídios teóricos e práticos como agente sensibilizador, a fim de enriquecer e proporcionar aos servidores participantes, a oportunidade de vivenciarem e refletirem os benefícios trazidos pela dança. O intuito é que o aprendizado seja utilizado no atendimento à população usuária da Assistência Social de Pinhais.
Dentre os benefícios da dança circular estão o desenvolvimento da postura e liderança cooperativa. Proporciona leveza, alegria, despertando o amor que existe dentro de cada um.  Além disso, trabalha a individualidade dentro do processo grupal, encorajando o individuo, também equilibra o corpo físico emocional, mental e espiritual.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Brasil cigano, formado por mais de 500 mil pessoas, ainda é pouco conhecido


Ramificações de três etnias vivem, hoje, em 291 acampamentos instalados em 21 estados do país. As famílias reclamam de dificuldades para acesso a programas sociais e educação para os filhos
por Hylda Cavalcanti, da RBA publicado 08/12/2013 18:29, última modificação 09/12/2013 11:32
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FABIO R. POZZEBOM/ABR
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'Você nos vê assim, com roupas bonitas, dançando, deve imaginar que nossa vida é linda. A roupa é bonita, mas nossa história é triste', diz uma cigana de Campinas (SP)
Brasília – Por trás da diversidade cultural e étnica do Brasil existe um mundo cigano, formado por acampamentos em municípios localizados interior afora, que ainda é pouco conhecido da grande população. São mais de 500 mil pessoas, divididas em ramificações de três etnias distintas, que sofrem com falta de infraestrutura adequada, dificuldade para ter acesso a programas sociais e para inserir os filhos em escolas públicas, além de serem submetidos a cenas constantes de discriminação e violência. Tais famílias vivem em 291 acampamentos ciganos registrados por entidades da sociedade civil, prefeituras, governos estaduais e governo federal, em 21 estados. Ficam, em maior número, localizados em Minas Gerais, Bahia e Goiás.
O que muita gente não sabe, incluindo muitos desse grupo de 500 mil pessoas, é que o governo tem avançado em políticas públicas para os povos ciganos. Desde 2007 eles são protegidos pela Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, têm direito ao cartão nacional de saúde – que lhes permite acesso a toda unidade pública de saúde – e são objeto de portarias estabelecendo que, em caso de população cigana nômade interessada em se cadastrar nestes postos, não é obrigatório o fornecimento do endereço de domicílio permanente nem de um marcador específico. Além disso, também podem ser incluídos no cadastro único do governo para todos os programas sociais. Mas não é, na prática, o que tem ocorrido.
Convidados a falar em perto de 20 reuniões e eventos já promovidos pelo governo, por meio da Secretaria de Políticas Públicas de Igualdade Racial (Seppir), os ciganos reclamam que frequentemente são expulsos de municípios onde se instalam por iniciativas que muitas vezes envolvem as próprias prefeituras. Dizem, ainda, ter dificuldade de preencher seus dados em documentos do governo e, dessa forma, ter acesso ao cadastro único de programas sociais. Seus filhos, nas poucas vezes em que conseguem ser matriculados numa escola, mal conseguem frequentar as aulas devido à discriminação de alunos e professores.
E o que é pior: queixam-se que, constantemente, muitos grupos são ludibriados nos acampamentos por falsos agentes governamentais que chegam pedindo informações para que se cadastrem nos programas e terminam se aproveitando dos benefícios sem que nada chegue, de fato, até eles. “Você nos vê assim, com roupas bonitas, dançando, deve imaginar que nossa vida é linda. A roupa é bonita, mas nossa história é triste. Viemos até aqui porque fomos convidados e recebemos passagens para discutir nossa condição, mas muitos ciganos no lugar onde moramos não têm o que comer”, afirmou Maura Ney, de Campinas (SP), num destes encontros.

Degredados

Embora pesquisadores sociais deixem claro que as estatísticas referentes aos ciganos no Brasil ainda sejam incipientes, sabe-se que os primeiros deles a chegar ao país foram o casal João Torres e sua esposa Angelina, em 1574, deportados pelo rei de Portugal em um navio de degredados. Atualmente, os grupos que vivem por aqui, segundo dados da Associação Internacional Maylê Sara Kali – AMSK Brasil – (encampados pela Seppir), são ramificações de três etnias específicas: os Rom, provenientes da Romênia, Turquia e Grécia; os Calon, da Espanha e Portugal; e os Sinti, que vieram da Alemanha e França.
Conforme cruzamentos de dados feitos pela entidade, junto com informações apuradas pela Seppir com base em pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre municípios brasileiros onde existem acampamentos ciganos, apenas 40 prefeituras confirmaram que desenvolvem junto a eles políticas sociais como acesso a saúde ou educação. Pelo cálculo dos técnicos, significa dizer que somente 13,7% do total de ciganos existentes no país recebem alguma política social: o restante fica à margem desse tipo de iniciativa.
“As ações para apoio aos ciganos têm sido, ao longo de décadas, de caráter cultural, para difusão das danças e histórias do nosso povo, realização de seminários e encontros. Trabalhos, mesmo, para ajudar as famílias, estamos vendo serem iniciados agora. Mesmo assim, pedimos um trabalho de divulgação maior dos programas existentes em cada acampamento. Ainda somos invisíveis aos olhos de muita gente”, acentuou Sérgio Ribeiro, de Minas Gerais.
Por conta disso, a secretaria lançou, em maio, uma publicação intitulada “Guia de Políticas Públicas para Ciganos” e foram escolhidos, pelos próprios representantes, 30 delegados que tiveram voz durante a última Conferência Nacional de Igualdade Racial, realizada no final de outubro. Dentre as propostas para melhoria destas famílias, destacam-se, na educação, programas de alfabetização no ensino de jovens e adultos para povos ciganos, bem como monitoramento da rede pública e privada de ensino quanto ao conteúdo sobre os ciganos nos materiais didáticos. Também constam dentre as propostas a intensificação de ações, nos estados e municípios, para cobrança do cumprimento da resolução que trata de diretrizes para o atendimento de educação escolar junto a populações em situação de itinerância.
No tocante ao cadastro único de programas sociais, faz parte da pauta uma maior orientação e acesso desses grupos aos procedimentos para inscrição nos programas e contato constante do governo federal com os municípios para pedir que sejam sanadas dúvidas sobre o cadastramento de famílias ciganas e demais grupos que exigem um processo diferenciado de abordagem, em razão de suas especificidades étnicas e culturais.

‘Brasileiros’

“Antes de sermos ciganos, nós somos brasileiros. A gente já está aqui há 439 anos. Queiram ou não, fazemos parte da construção do Brasil”, destacou Bárbara Piemonte, também de Campinas, em depoimento que terminou sendo incluído em relatório da Seppir, divulgado recentemente.
Os ciganos lembraram que são eleitores, bastante lembrados em período de eleições e achados quando possuem uma condição social melhor e possuem impostos a serem pagos. Mas não veem os mais carentes das etnias aos quais pertencem serem encontrados, da mesma forma, na hora de os benefícios sociais por parte de governos estaduais e prefeituras serem distribuídos. “A discriminação e injustiça são grandes. Somos vistos como um pessoal estranho pela maior parte da população”, ressaltou Amarildo Rocha, de Feira de Santana (BA).
“Eles são uma minoria étnica que ficou, durante muitos anos, ignorada pelo Estado. Passar a ter esse reconhecimento desejado é algo que requer tempo, mesmo com as políticas tendo sido iniciadas há alguns anos. Os ciganos enfrentaram em todo o mundo, ao longo da história, grandes obstáculos e mantêm até hoje seus costumes e modos de viver”, avalia o etnógrafo Davi Lisboa, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Para Lisboa, políticas aplicadas às famílias ciganas ainda devem demorar a apresentar bons resultados. “É preciso maior apoio do Estado como um todo para facilitar os programas de inserção social deles”, completou.
Lisboa lembrou que, para muitas famílias ciganas, o ato de identificar-se ou dar algum endereço ainda é estranho e visto como um gesto para dar motivo a futuras perseguições ou prisões, no caso de tentarem retirá-los de alguma área onde montarem acampamento. E essa maneira de pensar prejudica os grupos nos cadastramentos aos quais precisam ter acesso.

Cidadania

A ministra Luiza Bairros, titular da Seppir, afirmou que as questões referentes às comunidades ciganas são consideradas as mais desafiadoras para a pasta, uma vez que é em meio a essas pessoas “que a alteridade realmente se estabelece”. “Culturamente, são as comunidades mais diferentes de nós e estamos trabalhando não só para ampliar estas políticas, como também, em constante vigilância para que os ciganos sejam beneficiados”, enfatizou.
De acordo com a senadora Ana Rita Esgário (PT-ES), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado, a questão é de cidadania. “Precisamos incentivar e ampliar as ações governamentais para os ciganos como instrumento para fortalecer a cidadania e os direitos fundamentais do país como um todo. Fazendo com que eles tenham acesso aos programas, também seremos beneficiados com menores índices de exclusão social”, frisou.