sábado, 28 de setembro de 2013

VISITA DO PROFESSOR BERT - DA ALEMANHA.

http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com.br/2013/09/visita-do-professor-bert-da-alemanha.html
Na sexta-feira, 20 de setembro, nossa escola teve o prazer de receber o Professor e pesquisador Bert, da Alemanha, juntamente com o professor Sérgio Junqueira, Diná Raquel Representando a ASSINTEC e a responsável da gerência de Currículo - Ensino Religioso Elizabeth Cristina Carassai . O professor veio conhecer como é desenvolvido o trabalho com este componente curricular na rede municipal de ensino e nossa escola foi contemplada com a sua visita.


Para entender melhor como este componente é desenvolvido em nossa escola por mim, Adriana Mello, responsável pelas aulas de Ensino Religioso apresentei como e quais materiais utilizo em minhas aulas, os painéis, imagens, jogos, a metodologia de trabalho e para finalizar todos foram convidados a assistirem a aula da turma do 5° ano A, turno da manhã. O assunto desta aula era finalização da matriz africana com o rito fúnebre.
Os alunos puderam conhecer também um pouco mais sobre esta pessoa tão maravilhosa que atenciosamente atendeu respondendo a todas as questões com muito carinho e atenção.

Elizabeth -SME, Diná Raquel - ASSINTEC, Sérgio Junqueira,
Patrícia - tradutora, João - SEED, Doraci - vice-diretora,
 Professor Bert, Rosemeire - diretora e eu, professora Adriana.

Professor Bert, conhecendo os materiais por
 mim utilizados e encaminhamento metodológico
das aulas de Ensino Religioso.

Apresentação dos alunos para o professor Bert
e equipe das maquetes sobre o rito fúnebre africano.

Eu e o professor Bert, uma pessoa maravilhosa que com certeza
marcou com sua simpatia e atenção este dia.

Meio ambiente e religião – lado a lado na conscientização

Para quem tem algum tipo de fé ou crença religiosa, a natureza, sua beleza e importância na vida do ser humano é uma das criações divinas. E é claro, mesmo aqueles que não têm religião ou são ateus, têm alguma noção que a vida na Terra depende da conservação do meio ambiente.
Infelizmente, apesar desse reconhecimento, o ser humano está destruindo a natureza. Acham que é exagero tudo o que se fala a respeito. Ignorância, pobreza e ganância são alguns fatores que explicam a destruição que está acontecendo nesse momento. Por isso, há a necessidade de orientar as pessoas o máximo possível.
Então, será que a religião pode ajudar na conscientização das pessoas, para a preservação do Planeta?
“Como cristão ortodoxo, penso que todas as coisas foram criadas por Deus. Ele tem um propósito em sua criação. Qualquer um que destrói o ser humano ou a criação comete um ato contra a vontade divina, o Criador”, afirma Dom Damaskinos - Arcebispo metropolitano de São Paulo e todo o Brasil.
Para Dom Damaskinos, na visão ortodoxa do meio ambiente, o mundo e todas as criaturas nele existentes são um tesouro infinito, um presente de amor e as pessoas devem ter essa consciência. Isso é feito através das missas que acontecem nas Igrejas Ortodoxas em todo o país.
“Devemos aprender a não ver o mundo como algo para nossas alegrias individuais. O mundo não foi criado para satisfazer nossos desejos e nossos prazeres, foi criado para um propósito maior, que é a perfeita comunhão com o Criador”, completa Dom Damaskinos.
Na tradição ortodoxa existe a iconografia, através da qual se pode ver mais claramente. A natureza, a terra, os rios, as florestas, os mares, são todos ícones materiais. Estes ícones falam de modo diferente, eles se expressam sem palavras, falam diretamente à consciência, direcionando nossas emoções, mostrando a grandeza e o amor do Criador e faz ver além de nós mesmos e das coisas materiais.
Então, vemos que em igrejas e instituições religiosas é possível pregar a conservação da natureza, através de ensinamentos diversos, extraídos da Bíblia ou de outras literaturas utilizadas, dependendo da crença seguida.
A Igreja Ortodoxa utiliza sua crença para que seus fiéis possam refletir sobre o assunto. Deste mesmo modo, outras instituições religiosas usam sermões, palestras e cultos para executar esse trabalho.
Mas a religião é apenas um dos caminhos. Escolas, ONGs, associações e tantos outros lugares que reúnem grandes números de pessoas podem ser responsáveis por esse trabalho.
O importante é que, independente do caminho, cada um deveria se preocupar em dar algum tipo de ensinamento. Principalmente às crianças, que estão começando agora suas trajetórias e podem ser a geração que salvará o Planeta. Seja através de um ensino religioso, um trabalho escolar ou as atitudes de pais e adultos com quem convivam.

Catedral Ortodoxa Antioquina
Rua Vergueiro, 1515 – Paraíso
Telefone: (11) 5579-3835

A Verdadeira História de Cosme e Damião



Os gêmeos árabes Cosme e Damião eram filhos de uma nobre família de cristãos. Nasceram por volta do ano 260 d.C., na região da Arábia e viveram na Ásia Menor, no Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina, profissão a qual se dedicaram após estudarem e diplomarem-se na Síria.

Tornaram-se profissionais muito competentes e dignos, e foram trabalhar como médicos e missionários na Egéia.

Amavam a Cristo com todo o fervor de suas almas, e decidiram atrair pessoas ao Senhor através de seu serviço. Por isso, não cobravam pelas consultas e atendimentos que prestavam, e por esse motivo eram chamados de "anárgiros", ou seja, “aqueles que são inimigos do dinheiro / que não são comprados por dinheiro". A riqueza que almejavam era fazer de sua arte médica também o seu apostolado, para a conversão dos perdidos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais. Seus corações ardiam por ganhar vidas, e nisto se envolveram através da prática da medicina. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Confiando sempre no poder da oração, operaram verdadeiros milagres, pois em Nome de JESUS curaram muitos doentes, vários destes à beira da morte.

Também preocupavam-se em curar animais, pois sabiam que “toda a criação aguarda, com ardente expectativa, pela manifestação da glória de Deus em Seus filhos” (Romanos 8.18:19).

Manifestaram Autoridade do Alto, pregando o Evangelho com sinais e prodígios. Sua linguagem e sua pregação “não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de Poder” (ICo 2.4). Desta forma, conseguiram plantar a semente da salvação em muitos corações, colhendo inúmeras conversões a JESUS. Cosme e Damião possuíam uma revelação clara do chamado que tinham como ministros do Evangelho, chamado que cumpriam no cotidiano da rotina profissional, ministrando Cristo através de seu trabalho.

Porém, as atividades cristãs dos médicos gêmeos chamaram a atenção das autoridades locais da época, quando o Imperador romano Diocleciano autorizou a perseguição aos cristãos, por volta do ano 300. Diocleciano odiava os cristãos porque eles eram fiéis a Jesus Cristo e não adoravam ídolos e esculturas consideradas sagradas pelo Império Romano.

Por pregarem o cristianismo, Cosme e Damião foram presos, levados a tribunal e acusados de se entregarem à prática de feitiçarias e de usar meios diabólicos para disfarçar as curas que realizavam. Ao serem questionados quanto as suas atividades, eles responderam: "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo, pela força do Seu poder".

Eles conheceram os princípios da fé cristã quando ainda eram crianças, e por isso recusaram-se a adorar os deuses pagãos, apesar das ameaças de serem duramente castigados. Ante o governador Lísias, ousaram declarar que aqueles falsos deuses não tinham poder algum sobre eles, e que só adorariam o Deus Único, Criador do Céu e da Terra. Mantiveram a Palavra do testemunho de Cristo, impressionando a todos por seu Amor e sua entrega a JESUS.

Não renunciaram aos princípios de Deus, e sofreram terríveis torturas por isso. Mas mesmo torturados, não abalaram sua convicção e jamais negaram a fé. Em 303, o Imperador decretou que fossem condenados à morte na Egéia. Os dois irmãos foram colocados no paredão para que quatro soldados os atravessassem com setas, mas eles resistiram às pedradas e flechadas. Os militares foram obrigados a recorrer à espada para a decapitação, honra reservada só aos cidadãos romanos. E assim, Cosme e Damião foram martirizados.

Cem anos depois disso, iniciou-se uma terrível idolatria ao seus restos mortais e às imagens que foram esculpidas em sua homenagem. Dois séculos após sua morte, por volta do ano 530, o Imperador Justiniano ficou gravemente doente e deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra de Cosme e Damião. A fama dos gêmeos também correu no Ocidente, a partir de Roma, por causa da basílica dedicada a eles, construída a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. A solenidade de consagração da basílica ocorreu num dia 26 de setembro e assim, Cosme e Damião passaram a ser festejados, pela igreja católica, nesta data.

Os nomes de Cosme e Damião são pronunciados inúmeras vezes, todos os dias, no mundo inteiro. Até hoje, os gêmeos são cultuados em toda a Europa, especialmente na Itália, França, Espanha e Portugal. Além disso, são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos, e por causa da sua simplicidade e inocência também são invocados como protetores das crianças. Por isso, na festa dedicada a eles, é costume distribuir balas e doces para as crianças.

Aqui no Brasil,[..] a devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos orixás-meninos (Ibejis ou Erês) da tradição africana yorubá. Cosme e Damião, os santos mabaças ou gêmeos, são tão populares quanto Santo Antônio e São João. São amplamente festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda, no dia 27 de setembro, quando crianças saem aos bandos, pedindo doces e esmolas em nome dos santos.

Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé, em relação às representações de Cosme e Damião, é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Na festa da tradições afro, enquanto as crianças se deliciam com a iguaria consagrada, os adultos ficam em volta entoando cânticos (oríns) aos orixás.


Fonte:http://www.montesiao.pro.br/estudos/festaspagas/cosmedamiao.html

Imagem google

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Árvores Sagradas


As Árvores Sagradas dos Celtas
http://valedomago.blogspot.com.br/2010/09/arvores-sagradas.html



Celtic Tree of Life


Todas as árvores são sagradas, assim como tudo que tem vida , mas os "celtas" (me refiro às tribos denominadas 'celtas' das Ilhas Britânicas, da Península Ibérica e da Bretanha, na França), acreditavam que algumas árvores eram "particularmente sagradas", assim sendo, prestavam cultos e tinham veneração por algumas de forma especial.

Postarei aqui a respeito de algumas destas árvores em questão, que são conhecidas aqui no Brasil e em Portugal.


Salgueiro
Comecemos pelo lendário "Chorão", embora a espécie não se resuma unicamente no salgueiro chorão" ( lembremos do famoso "salgueiro lutador" que também é uma Salix) tão famoso e mitológico.
É uma árvore que tem forte ligações com as bruxas, inclusive, acredita-se que palavra "Witch" seja derivada de "Willow" (salgueiro em inglês). Ela está ligada à Lua e a Água e a outros aspectos femininos.
Segundo conta-se, os celtas veneravam o salgueiro de modo muito peculiar e nutriam por ele uma grande fascinação. Para eles, esta árvore era considerada uma grande fonte de inspiração de sonhos, de poesia, de música e de encantamentos.

De acordo com Robert Graves em seu livro "A Deusa Branca", na Irlanda, o salgueiro toma o seu lugar como uma das "sete árvores sagradas do bosque da Irlanda" - ao lado da bétula, da maçieira, do amieiro, do azevinho, da aveleira e do carvalho.
Algumas árvores no Brasil são normalmente confundidas com o salgueiro, como a 'Aroeira pendente' e a 'Escova-de-garrafa'.


Sabugueiro
Há muitos mitos que cercam o , uma é uma árvore que também é bastante associada às bruxas, de modo especial, às bruxas velhas ou à Deusa em seu aspecto anciã.
É provável que na antiga Europa, os sabugueiroseram plantados nas frentes das casas e serviam como proteção, para impedir a entrada do mal naquele local e e também próximo às tumbas nos cemitérios, para protegerem os mortos.
Há também a lenda pós-cristã de que fora da madeira de um Sabugueiro que foi feita a cruz do calvário de Cristo, por este motivo dava azar cortar um sabugueiro. Esta é realmente uma grande lenda pois um sabugueiro, como arbusto, não daria madeira suficiente para uma cruz.
Sua casca é famosa por suas propriedades terapêuticas e suas flores ainda usadas para tratar a catapora.


Hera
Embora não seja uma árvore e sim uma trepadeira, há séculos é considerada uma planta mística e é comum vermos imagens de casas de fadas e gnomos recobertos por heras.
A hedera é mais comum no sul e sudeste do Brasil, sendo bastante utilizada como planta ornamental e é comumente encontrada em jardins para cobrir muros ou utilizada como forração em locais sombreados.
Coroas de hera eram confeccionadas nas festividades com o intuito de atrair as fadas e os espíritos da natureza e até hoje preserva-se este costume.
Alguns estudiosos do druidismo dizem que os antigos druidas a consideravam a contraparte feminina do azevinho (masculino) e quando colocados juntos - crescendo ou decorando, davam grande proteção, equilíbrio e sabedoria.



Azevinho
É normalmente representado em imagens natalinas por se tratar de uma das poucas plantas que persistem ao inverno rigoroso do hemisfério norte.
Nativo das Ilhas Britânicas, é associado aos guerreiros que, de acordo com o que conta,faziam as hastes de suas lanças com madeira deazevinho.
Há uma lenda celtas que diz que o azevinho era um dos reis das florestas. Ele reinava juntamente com "seu irmão", o rei carvalho, e partilhavam o mesmo trono, porém, cada um reinava a metade de um ciclo anual.
No Brasil, infelizmente, não é muito comum. Serviriam como excelentes cercas vivas se seu crescimento não fosse extremamente lento. Suas folhas são pontiagudas e extremamente cortantes.
A palavra "Hollywood" significa "Bosque" ou "Floresta de azevinhos" . Dizem que é porque o local era repleto de arbustos de azevinhos antes de ser tornar um dos maiores centros cinematográficos do mundo.


Carvalho
Conhecido como "O Rei das Florestas", é muito raro no Brasil. Alguns poucos são, normalmente, encontrado no sul, em locais onde colônias europeias se estabilizaram. Alguns imigrantes trouxeram com eles bolotas que foram plantadas e germinaram. Mas já existe hoje por aqui, certos carvalhos - com mais de cinquenta anos - que já produzem sementes capazes de gerar novas mudas.
Uma hipótese é de que a palavra "Duir" queira dizer "Porta" e, como árvore sagrada, o carvalho facilitava a passagem para o mundo espiritual. Por este motivo, nos bosques de carvalhos, os antigos celtas costumavam realizar seus rituais. Dizem que própria palavra "Druida" tem como tradução "aquele que tem o conhecimento do Carvalho"
Os Carvalhos podem alcançar facilmente os 500 anos. Há um antigo provérbio que diz: O carvalho leva 300 anos a crescer, 300 anos a manter-se adulto e 300 anos a morrer....


Macieira
Na lenda do Rei Arthur, a Ilha de Avalon é conhecida como "A Ilha das Macieiras".
A árvore foi associada ao pecado bíblico e amaçã foi considerada, no cristianismo, como o fruto da maldição. É possível que esta relação seja devido ao fruto estar ligado ao feminino e a fertilidade, de acordo com as lendas, correlacionando ambos com "Eva" e o "Sexo". Especula-se que o fruto proibido, citado do "Gênese", tratava-se do "figo" , ou alguma espécie de "banana", e não de uma maçã.
Foi a partir da idade média que a maçã tomou o lugar de "fruto proibido", quando a mulher passou a ser vista como a principal culpada pelo pecado original e a expulsão do ser humano do paraíso. A maçã quando cortada ao meio adquire o aspecto de uma vulva.
É comum para alguns pagãos, nas cerimônias do Samhain, tomar a cidra de maçã para auxiliar nas viagens astrais e para abrir-se às visões. Conta-se que esta era uma antiga tradição celta.


Teixo
O Teixo é uma árvore que sempre teve forte conexão com morte e também com aimortalidade. Considerada sagrada, principalmente na Grã-Bretanha e na Irlanda.
Segundo algumas narrativas, os antigos celtas consideravam a sua madeira a melhor para se esculpir, por sua durabilidade e elasticidade. Acreditam, inclusive, que uma estaca de teixo duraria mais do uma de ferro.
No verão, o teixo solta um vapor que os antigos acreditavam que, quando inalado, induzia a pessoa um sono profundo e às visões proféticas (isto é comprovado).
Na Bretanha e na Irlanda são muito comuns nos cemitérios e há a lenda de que eles aprofundam suas raízes até a boca dos cadáveres. Não raramente assistimos a filmes onde raízes e galhos de árvores atravessam corpos. Esta inspiração vem deste antiga crença.
Os teixos são comuns em Portugal e dele deriva o sobrenome "Teixeira", que significa "lugar onde há muitos teixos".
No Brasil, embora raro, é conhecido como Pinheiro-europeu e pode adquirir diversos formatos, desde de o de um pequeno arbusto, até uma frondosa árvore.


Aveleira
A aveleira aparece em diversas lendas celtas. Dizem que os druidas carregavam um cajado de aveleira, e isto representava, para eles, um sinal de grande autoridade. As varinhas de aveleira eram e são até hoje uma das favoritas para os rituais mágicos, pois sua madeira é considerada protetora e poderosa. Seu fruto, a avelã, simboliza a sabedoria concentrada.
No livro "Brumas de Avalon", Igraine, mãe do rei Arthur, prende um ramo de aveleira na testa para que pudesse ter a visão de onde se encontrava sua irmã Viviane que não vira há muito tempo.
A árvore não é comum aqui no país, mas é comum no vizinho Chile, onde o clima é mais apropriado. O fruto importado é bastante conhecido e muito apreciado nos mais variados doces.


Pinheiro
Há algumas controvérsias quanto ao Pinheiro que era venerado pelos antigos povos celtas, mas, tanto um quanto o outro, são de grandeimportância, e estão repletos de lendas.
Há aqueles que dizem que era Pinheiro Silvestre (Scots Pine - quase em extinção na Europa), enquanto há outros que afirmam que se tratava do Pinheiro Prateado. Este segundo é comum por aqui, sendo mais conhecido como Abeto.
Desde a antiguidade é uma árvore associada ao nascimento. Por este motivo, houve também a conexão do pinheiro ao Natal e ao nascimento do Cristo.
O Pinheiro também era considerada por alguns povos a "árvore da vida", por estar sempre verde mesmo sob um rigoroso inverno de gelo.
Está ligado à força, à esperança e à paciência. Daí vem a tradição de cortar um Pinheiro, traze-lo para dentro de casa, e enfeita-lo. Ele trazia a esperança de que a verde e colorida primavera logo chegaria, e o duro e branco inverno logo passaria.


Álamo
O que mais chama atenção no Álamo, ou Choupo, é a maneira como suas folhas balançam mesmo na mais suave brisa.
Um dos mais conhecidos é o gênero "Populus Tremula". Ele possui este nome porque suas folhas tremem mesmo quando não parece haver vendo ou brisa alguma para isto.
Dizem que os celtas acreditavam que era possível ouvir o que os ventos diziam através das folhas dos álamos, eles traziam mensagens e profecias. Acredita-se que sua madeira era a preferida na confecção de escudos, pois tambémprotegeria os guerreiros das mortes embatalhas.
Assim como o salgueiro (ambos são da mesma família), ele tem propriedade curativa, anti-inflamatória e analgésica.
Da mesma forma que o teixo, o álamo também está associado ao mundo subterrâneo. Ambos têm raízes invasivas que podem se tornar muito profundas, daí a relação de ambos com o submundo.


Sorveira
No Brasil ela é conhecida como 'Sorva' e é exatamente da mesma família da "Sorveira-brava" (Sorbus aucuparia), venerada pelos antigos celtas, só que a espécie encontrada aqui é a Sorbus domestica.
Eram feitos incensos com suas folhas e frutos e, com a casca, compressas para curar feridas. Fervendo suas frutas, produzia-se um excelente liquido para gargarejo que era muito utilizadopara tratar afecções na garganta.
Segundo alguns estudiosos, os celtas a tinham como uma árvore de proteção e era usada para quebrar encantamentos. De acordo com Robert Graves, os antigos irlandeses acendiam fogueiras com galhos de sorva e pronunciavam conjurações diante delas em diversos de seus ritos mágicos.
Alguns povos daneses (dinamarqueses), cravavam uma vara de sorveira em cadáveres,eles acreditavam que assim podiam imobilizar seus fantasmas. O que mostra a ligação da árvore à proteção e à magia, além de ser uma das principais espécies utilizadas para afastar e quebrantar males diversos.


Amoreira Silvestre
Ao contrário da amoreira comum aqui dos trópicos, do gênero "Morus", a amoreira silvestre, ou amora-sarça (amoreira-sarça ou amoreira-brava), pertence a um outro tipo de gênero, que é o "Rubus". São muito parecidas, com frutos semelhantes no aspecto e no gosto, porém, as amoreiras silvestres possuem espinhos, além de serem arbustivas, possuempequenos espinhos e em grande quantidade.
O ogham "Muin" podia designar tanto a amoreirasilvestre como a videira, contudo, a videira não é uma espécie nativa das Ilhas Britânicas, mas tinha forte presença em regiões do continente, principalmente em Portugal, Espanha e França, onde o cultivo da vinha é mais comum.
Tanto a videira, como a amoreira, compartilham muitas semelhanças, principalmente quando se trata na fabricação do vinho que era tão apreciado pelos antigos povos celtas.


Giesta
Trata-se de um arbusto de flores douradas, bastante raro aqui. Ela é conhecida também como: "Vassoura de Bruxa".
De acordo com 'Graves', o ogham que corresponde a esta espécie é o "ONN" e ele pode designar tanto a Giesta, como o Tojo (muito parecido com a giesta porém com muitos espinhos).
Há alguns estudiosos que dizem também representar o Junco. O nome científico da Giesta é 'Spartium junceum', de um gênero botânico que designa diversas plantas produtoras de fibras têxteis. O Junco, embora de família diferente, também é uma planta produtora de fibras, inclusive, em tempos atuais muito utilizado na indústria mobeleira em móveis para ambientes externos.
Os antigos celtas diziam que a planta tinha o poder de quebrar feitiços e até hoje, no Pais de Gales, esta crença ainda existe.


Betula
Famosa pelo seu magnífico tronco, a Betula pendula, era uma das mais utilizadas nas práticas mágicas. Ela marca o início, por isso, o calendário celta das árvores ( de Robert Graves)se inicia com a bétula. Era uma tradição a confecção de berços utilizando sua madeira, acreditava-se que assim as crianças estariam protegidas, já que se tratava de uma árvore mágica e poderosa que quebrava diversos feitiços.
As vassouras eram feitas com cerdas de bétula e, ao varrerem as casas, acreditavam que estavam limpando o local das más energias e dos maus espíritos. Eram utilizadas também como cobertura nos telhados.
Muitos dos povos antigos a chamavam de "Deusa Árvore", ou, "Senhora dos Bosques".
A casca fina, que se desprende facilmente da árvore, tem diversos usos e talvez seja por isso que ela esteja ligada à transformação pois seu tronco está em constante renovação. Com as cascas, eram feitos diversos medicamentos e óleos curativos e, até hoje, quase todas as partes da árvore são utilizada na indústria farmacêutica e fitoterápica.


Amieiro
O amieiro era bastante utilizado pelos antigos celtas na fabricação de barcos. Quando entra em contato com a água, sua madeira se torna escura e muito rija, sendo assim, sua resistência ao apodrecimento fazia dela a preferida não somente na fabricação das embarcações mas também em pontes e alicerces em áreas úmidas.
A árvore também era utilizada no tingimento de tecidos: marrom (vindo dos galhos), vermelho (da casca) e o verde (das flores).
Sua seiva, quando exposta por algum abatimento, de branca torna-se vermelha. Diziam então que o amieiro era encantado e que podia jorrar sangue e que esta seiva era, por vezes, utilizadas pelos heróis para pintarem seus corpos antes de irem para as guerras, pois acreditavam que o sangue do amieiro lhes traria proteção e vitória nas lutas.
Com sua casca eram tratadas inflamações, reumatismos e diarreias. Gargarejos, feitos de folhas e cascas, auxiliavam na cura de feridas na boca e inflamações nas amídalas.


Pilriteiro
Também chamado de Espinheiro-branco, estava relacionado à proteção, tanto psíquica como espiritual. Era uma árvore comumente encontrada próxima a poços sagrados ondeformavam verdadeiras sebes. Diziam que as fadas habitavam nessas sebes entre os fechados arbustos de Pilriteiro.
Era uma árvore bastante respeitada e também bastante temida. Ela estava relacionada ao lado indomado e, algumas vezes, era considerada uma árvore de azar que não podia ser cortada. Também pelo fato de serem os lares das fadas, cortar um espinheiro podia trazer a ira dos seres encantados à toda a comunidade.
No poema "A batalha das árvores", ele é chamado de "o desamado", porém, sua sacracidade para os povos antigos sempre foi inquestionável.
Aqui no Brasil ele conhecido como Crataegus.




De onde vem o nome Mirabai Ceiba?

Ceiba é uma árvore sagrada da América Latina, que nunca é cortada e cresce muito em altura - algumas espécies podem crescer até 70 metros ou mais.

O gênero inclui muitas espécies de árvores grandes encontradas em áreas neotropicais: México, América Central e do Sul, Bahamas, Belize, nas Caraíbas, e também na África Ocidental e Sudeste da Ásia.

"Queremos que a nossa música seja como a Ceiba " – dizem Markus e Angelika" – com profundas raízes na Mãe Terra e galhos que se estendem para o Pai Celestial. "

Imagem: Árvore Ceiba de 300 anos de idade, em Vieques, Porto Rico.

https://www.facebook.com/MirabaiCeibaBrasil?ref=profile

domingo, 22 de setembro de 2013

ANTIGA E MISTICA ORDEM ROSACRUZ AMORC - Quem São Eles

* 30 dicas para ajudar seu filho a lidar com o Bullying *



Saiba o que fazer para ajudar o seu filho a superar situações de Bullying na escola
Texto Marion Frank

Fala-se muito hoje em bullying. A palavra, originária da língua inglesa, é empregada boa parte das vezes de modo errado, espécie de caldeirão onde se joga tudo de ruim que pode acontecer em sala de aula. Há crianças que sofrem, no dia a dia escolar, situações que lhes causam mal, mas que não podem ser chamadas de bullying. Há quem veja apenas como brincadeira o que é percebido, no outro, como agressão e razão de infortúnio. Há crianças, vítimas de bullying, que também são entendidas como as responsáveis por esse tipo de situação - nem sempre o agressor é quem dá início a esse tipo de violência, algo que os pais não conseguem admitir, particularmente, os da criança agredida. Nove fora, a falta de informação sobre o tema é enorme, tornando o bullying uma violência que atinge a todos, os pais incluídos.

"O bullying acontece, quando existe um movimento real contra uma determinada criança", esclarece a psicóloga e psicopedagoga Nívea Maria de Carvalho Fabrício, diretora do Colégio Graphein, em São Paulo. "É uma campanha, uma perseguição contra um alvo muito bem definido." Com mais de 38 anos de experiência no trato com alunos das mais variadas personalidades e histórias familiares, Nivea já viu de tudo um pouco. Tem, portanto, expertise de sobra para colocar os pingos nos iis em relação a um tema tão atual e afeito a provocar dúvidas. Em sua opinião, são nas escolas maiores, onde as relações ocorrem de modo impessoal e a capacidade de controle é menor em face do número de alunos, que as possibilidades de acontecer bullying crescem e causam apreensão. "Nessas escolas, existem hoje três grupos de alunos, os nerds, os populares e os bobos - já ouvi muita criança dizer que não pode ser nerd ou "CDF", caso contrário, não será querida da classe", Nivea descreve. "Os bobos? Não se misturam com o resto dos alunos".

Começa, então, a funcionar uma divisão social dentro de uma grande escola típica do universo paulistano, por exemplo. O bullying? Ele acontece, quando um desses grupos implica com um determinado aluno, a crítica se propaga ferozmente pelas redes sociais e o caos se instala. Em especial, em casa. Porque os pais pouco ou nada conseguem fazer para ajudar os filhos, sejam eles os agredidos ou agressores, a sobreviverem ao contato com o bullying - na opinião de Eric Debarbieux, diretor do Observatório Internacional das Violências nas Escolas, "uma das violências mais graves que o ser humano pode sofrer."

Apesar da gravidade do problema, Birgit Möbus, psicopedagoga da Escola Suíço-Brasileira, em São Paulo, faz questão de alertar que o bullying é muito sensível à intervenção das autoridades - no caso da escola, dos professores, supervisores e mesmo diretores. "Mas é preciso que a comunidade escolar se envolva como um todo para combater essa violência de modo a reduzir efetivamente o número e a gravidade dos casos", adianta.

Ou ainda: a situação é grave, mas há solução à vista. Faz parte dela a adoção de atitudes no ambiente escolar, caso do respeito e da generosidade, entre outras. "São palavras aparentemente vagas, mas bastante sérias... a criança hoje fica brava por muito pouco!", aponta Nivea. E isso não pode continuar assim, certo? "É desde pequeno que se aprende ser possível vencer, ao lado do outro, os obstáculos que a vida impõe", lembra Gisela Sartori Franco, psicóloga e especialista em Convivência Cooperativa. "A gentileza, o consenso e o diálogo, infelizmente, não são hoje treinados em sala de aula, daí a necessidade dos pais estarem atentos à rotina escolar e exigirem, nas reuniões com professores, mudanças no currículo escolar."

Eis uma sugestão de como os pais devem se comportar para ajudar seus filhos a sobreviverem - com saúde! - ao contato com o bullying. Com a ajuda das especialistas Nivea Maria de Carvalho Fabrício, Birgit Möbus e Gisela Sartori Franco, destacamos outras de igual importância a seguir.

Para ler abaixo:

1. O envolvimento dos pais no dia a dia escolar
Os pais precisam, mais do que nunca, entender a necessidade da educação e, como consequência, jamais se afastar da rotina dos filhos em sala de aula

2. Ajuda para a família
Pais precisam ser ajudados a serem pais, porque a sociedade anda permissiva demais e eles se sentem perdidos ante essa realidade

3. Não tirar o filho imediatamente da escola onde sofreu bullying
Primeiro, é importante trabalhar com os professores e a direção dessa escola de modo a resolver o problema, porque será muito importante para ele vencer o bullying no ambiente onde foi vítima

4. A atenção ao tempo
Se não der certo - e é preciso atenção para a evolução do problema, não deixar passar o tempo em demasia... -, recomenda-se a transferência, se possível, para uma escola preparada para dar suporte a essa criança

5. Observar de onde parte o bullying
Vale a pena insistir aqui no ponto nevrálgico: nem sempre o agressor é quem deu início ao bullying, mas sim quem se faz de vítima. Ou ainda: tudo pode se resumir a uma forma (desesperada) de chamar a atenção de quem se sente excluído, marginalizado, pelos colegas de classe

6. O tema e a sala de aula
Por ser um assunto de sala de aula, o bullying precisa ser tratado com ela por inteiro. Em outras palavras: os pais não devem se preocupar em proteger apenas o próprio filho, seja ele o agredido ou o agressor ou apenas testemunha desse tipo de violência

7. O tema e a reunião de pais
Na reunião de pais e professores, esse assunto deve ser tratado de modo a que todos participem - e não isoladamente, atingindo apenas os envolvidos com o caso de bullying

8. A cobrança dos pais
Pais devem exigir imediatamente da escola uma estratégia de trabalho que envolva o agressor, o agredido e o grupo por inteiro

9. A manutenção do diálogo
Em casa, pai e mãe precisam conversar diariamente com o filho sobre as aulas, mesmo que ele tenha uma reação negativa, do tipo "ah! que conversa chata!" etc. Claro, existe a medida adequada e ela varia de criança para criança. Mas o importante, neste caso, é criar o hábito da conversa entre pais e filhos

10. Incluindo a conversa no dia a dia da família
Essa conversa pode se tornar um ritual a ser integrado na refeição do domingo, por exemplo. Um momento de aproveitar a reunião familiar para que cada um fale de si mesmo.

11. Falta de tempo não é pretexto
Não dá para usar o pretexto de trabalhar muito e permanecer fora de casa grande parte do dia para justificar a falta de tempo para ajudar o filho em um momento tão difícil da vida

12. Colocar-se no lugar do outro
Às vezes, basta dizer para o seu filho, "você gostaria que alguém falasse dessa forma com você? Pois, eu não gosto, fico triste..." É importante se colocar no lugar do outro, sentir na pele que a brincadeira feita não tem a menor graça... Brincadeira só vale quando todos se divertem - e nunca quando acontece à custa de outro. Isso é fundamental e os pais devem trabalhar essa questão, conversando com seus filhos desde a infância

13. Troca de informações
Sem essa troca de informações entre pais e filhos, uma situação de bullying pode já estar ameaçando o cotidiano escolar - e nenhum adulto se deu conta dos sintomas dessa violência no comportamento da criança e/ou do jovem. Que se mostra mais irritadiço e angustiado, inventando desculpas para não ir à escola etc.

14. Busca por ajuda
É na conversa com o filho que os pais vão perceber o porquê da agressividade e da insatisfação, orientando a buscar outras formas de se expressar. Se os pais não souberem fazê-lo, não há razão de constrangimento - ao contrário, devem pedir ajuda a quem foi treinado para isso, na escola

15. Pressões psicológicas
Se os pais perceberem que o filho está de fato sofrendo algum tipo de pressão psicológica no ambiente escolar, precisam informar professores e direção da escola para que a questão seja tratada de modo cuidadoso o quanto antes!

16. A hora de intervir
Muitas vezes a escola não sabe que está ocorrendo uma situação de bullying até porque ela acontece fora da sala de aula e, portanto, longe do olhar do professor. Mesmo sem provas, é importante intervir. Atenção: a escola é a autoridade na relação entre alunos - e não os pais!

17. O exercício da autoridade
O bullying é muito sensível à intervenção das autoridades, ou seja, dos professores, supervisores e até mesmo diretores. Em especial, quando desperta o envolvimento da comunidade escolar como um todo no combate a essa violência

18. O equilíbrio da autoestima
O bullying é resultado de uma relação interpessoal em desequilíbrio. Há, portanto, de se cuidar dos dois lados envolvidos - existe um problema de autoestima a ser trabalhado, tanto em relação ao agressor quanto ao agredido

19. A parceria da escola e das famílias
Cada escola tem a sua maneira de agir, mas o que se espera é que ela seja parceira dos pais do aluno que é vítima de bullying - e também daquele que é entendido como agressor. O ideal: aproximar as duas famílias de modo a envolvê-las na solução do problema. Porque todas elas são perdedoras em uma situação de bullying

20. Postura assertiva
Pais e professores precisam se unir para ensinar às crianças e aos jovens a serem assertivos - ou seja, saberem se expressar de modo positivo quando algo os incomoda, fazendo o outro entender que há limites que não podem ser ultrapassados

21. Respeito às diferenças
O respeito às diferenças precisa ser exercitado diariamente no ambiente escolar. Os pais devem exigir que os professores de seus filhos trabalhem nessa direção em sala de aula de modo a que uma situação de bullying não volte a acontecer entre os alunos. Que não precisam ser amigos, mas sim precisam se respeitar um ao outro

22. Dinâmicas de grupo
É recomendado que se faça uma dinâmica de grupo com os alunos da classe onde ocorreu um caso de bullying, conversar individualmente sobre o problema, verificar em que estágio a campanha de Bullying se encontra disseminada na rede social e, se necessário, coibir o uso da rede por um tempo determinado

23. Uso da internet
Com ou sem bullying, os pais precisam ter controle sobre o uso da internet por seus filhos, eles não podem ter liberdade total no exercício dessa atividade - os pais devem ter acesso às redes sociais do filho como espectadores, jamais devem participar!

24. Inspiração de confiança
Pais não são amigos dos filhos, mas sim pais. E, nesse papel, precisam orientar. Não podem confundir o papel, até porque a criança precisa ter no pai e na mãe uma figura de autoridade, pessoas que inspiram confiança e representam um porto firme para ela

25. A vitimização dos filhos
Pais não devem vitimizar seus filhos, muito menos tratá-los como se fossem reis ou rainhas. Quem pensa só em defender, se esquece que ninguém é santo, muito menos o próprio filho

26. Despertamento da coragem
Tentar despertar coragem no filho com a frase "não leve desaforo para casa!", impondo respeito na base da agressão, é o pior que se pode fazer a uma criança indefesa. Não é com esse troco que se constrói um ambiente de solidariedade entre os colegas

27. Conversa aberta
Quando os pais percebem que seus filhos são autores de bullying ou mesmo testemunhas desse problema no ambiente escolar, devem conversar abertamente com eles a respeito e, ao mesmo tempo, pedir ajudar à escola. Porque quem é autor ou testemunha desse tipo de violência também está sofrendo e precisa ser cuidado!

28. Os pais e o sucesso dos filhos
Os pais se consideram responsáveis pelas vidas dos seus filhos, quando são, na verdade, responsáveis até a página 50 - daí pra frente ou mesmo antes disso, os filhos vão fazer o que lhes dão na veneta... O sucesso não depende mais dos pais, mas sim deles próprios

29. Culpa dos pais?
Cabe aos pais darem o maior número de instrumentos necessários para os filhos terem sucesso. Entretanto, como eles vão usá-los, bem, isso já não é mais responsabilidade paterna. E o problema está aí: os pais se sentem culpados de verem os filhos fazerem tudo errado e, com a pressão da culpa, não conseguem mais ajudar

30. Além da escola
Atenção: o bullying pode acontecer não apenas no ambiente escolar, mas também no bairro. É quando o seu filho pode não ser aceito pela turma por se recusar a beber ou fumar. Seja qual for a situação lembrem-se: uma das estratégias fundamentais na luta contra essa forma de violência é a aliança entre pais e escola. Sempre

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Associação Interreligiosa do Paraná completa 40 anos


Associação Interreligiosa do Paraná completa 40 anos. Ao longo deste período tem realizado parcerias para a formação de professores em todo o Paraná. Para fazer memória estará realizando a II Jornada de Ensino Religioso - sobre Textos Religiosos e o contar histórias.
Veja a Programação do evento que ocorrerá para os professores/as nos dias 21 e 22 de outubro em Curitiba

21 de outubro

8:00 Credenciamento
8:30 Acolhida com Oficina de Ikebana e apresentação artística - Igreja Messiânica do Brasil
9:00 Abertura oficial: verificar quem serão os convidados: SEED, SMEs, Diretoria.
9:30 Palestra: Mudança de paradigma no Ensino Religioso do Paraná - Elói Corrêa/ASSINTEC
10:30 Intervalo
11:00 Contação de história sagrada – tradição Afro
11:15 Mesa: concepção de Ensino Religioso no Paraná: a escolarização da disciplina - Silvio Gil - UFPR e Sergio Junqueira - PUC-Pr
12:15 Contação de história: Profa. Norma Meurer - ILCB
12:30 Intervalo para almoço
14:00 Apresentação artística CEBRAS - Danças dos orixás
14:30 Contação de história sagrada – Budismo - Renato
14:45 Mesa: Práticas e experiências na contação de história - Contadores
16:00 Intervalo
16:30 Relato de experiência: técnico NRE e professores
17:15 Contação de história: Turady - Fé Bahá’i
17:30 encerramento

https://www.facebook.com/formacao.continuadagper

Os Druidas


A visão cristã mostra os druidas como sacerdotes, mas isso na verdade não é comprovado pelos textos clássicos, que os apresentam na qualidade de filósofos (embora presidissem rituais, o que pode soar conflitante). Se levarmos em conta que o druidismo era uma filosofia natural, da terra baseada no animismo, e não uma religião revelada (como o Islamismo ou o Cristianismo), os druidas assumem então o papel de diretores espirituais do ritual, conduzindo a realização dos ritos, e não de mediadores entre os deuses e o homem.

Ao contrário da ideia corrente no mundo pós-Iluminismo sobre a linearidade da vida (nascemos, envelhecemos e morremos), no druidismo como entre outras culturas da Antiguidade, a vida é um círculo ou uma espiral. O druidismo procurava buscar o equilíbrio, ligando a vida pessoal à fonte espiritual presente na Natureza, e dessa forma reconhecia oito períodos ao longo do ano sendo quatro solares (masculinos) e quatro lunares (femininos), marcados pelos rituais especiais.

A sabedoria druídica era composta de um vasto número de versos aprendidos de cor e conta-se que eram necessários cerca de 20 anos para que se completasse o ciclo de estudos dos aspirantes a druidas. Pode ter havido um centro de ensino druídico na ilha de Anglesey (Ynis Mon, em galês), mas nada se sabe sobre o que era ensinado ali.

De sua literatura oral (cânticos filosóficos, fórmulas mágicas e encantamentos) nada restou, sequer em tradução. Mesmo as lendas consideradas druídicas chegaram até nós através do prisma da interpretação cristã, o que torna difícil determinar o sentido original das mesmas.

As tradições que ainda existem do que seriam seus rituais, foram conservadas no meio rural e incluem a observância do Halloween (Samhaim), rituais de colheita, plantas e animais, baseados nos ciclos solar, lunar e outros. Tradições que seriam partilhadas pela cultura de povos vizinhos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Druida

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Sob o Véu do Islam (Documentário) - Teaser

O Sagrado - Direitos das Mulheres a Partir das Religiões

MORTE E VIDA, ETERNA QUESTÃO HUMANA

http://www.paulinas.org.br/dialogo/?system=news&id=4919&action=read

Data de publicação: 04/09/2013

Uma das principais datas culturais do último bimestre letivo é a memória de Todos os Fiéis Defuntos, celebrada na Igreja Católica e popularmente lembrada como Dia de Finados. Todos os anos a comunicação jornalística traz informações sobre ritos e costumes desta data, o que a torna não só componente da cultura como objeto de conhecimento dos alunos, ainda fora da escola. Por tratar da questão mais universal de todas as religiões, a morte é um tema indispensável no Ensino Religioso.   

Só a vida alimenta a vida

A lei da cadeia alimentar é implacável: todo ser vivo alimenta-se de outros seres vivos. O próprio ser humano sobrevive destruindo e ingerindo vegetais e animais. Na maioria das religiões, os deuses presidem a morte, mas o senhor ou a senhora dos mortos rege também o amor, a família e os nascimentos. Lendas narram que as plantas alimentares surgiram da morte e do sepultamento de pessoas especiais, cujo corpo renasceu em forma de alimento. 

No Brasil, temos as lendas da mandioca, no litoral; e do Guaraná, na Amazônia; entre outras. A dança do boi, conservadas em todas as regiões do Brasil, com variantes na apresentação e no nome, é um rito de morte e vida. O boi é esquartejado e repartido para alimentar todos os presentes, mas revive no fim do drama. Importantes atividades humanas provieram dos ritos sagrados de destruição. A agricultura corresponde ao sepultamento e a metalurgia à incineração. Enterrando, amassando, picando e queimando as plantas o homem descobriu a germinação, as bebidas fermentadas e as drogas curativas.

O caráter sagrado da morte


A mitologia situa-se na era anterior à dos mortais, é a linguagem capaz de abordar o mistério. A morte dá início à linhagem humana. Por isso, na concepção mitológica, morte é vida. As culturas das mais variadas épocas e regiões da terra, ritualizaram tanto a morte natural quanto a oferenda sagrada, na qual é um privilégio ser vítima porque a destruição ritual é a porta para o mundo transcendente. Para além dos ritos violentos estavam os sonhos e desejos mais profundos. A morte era vista como passagem da realidade, muitas vezes terrível, para a utopia de uma vida sem dor nem perplexidade, uma vida de deuses e espíritos.

Há mil anos a.C. o homem de Neanderthal sepultava os mortos com provisões e acompanhado de animais sacrificados. A cabeça era posicionada para o nascer do sol e o corpo colocado em posição fetal. Sono e morte. Despertar e ressuscitar. Túmulo e ventre, morrer e nascer, constituem um único mistério.

Os ritos da volta
    
Um dos relatos mais frequentes de pesquisadores que em todos os continentes, visitam tribos e presenciam rituais tradicionais é o culto aos ancestrais, indispensável para a perenidade de um povo ou tribo. O indivíduo tem seu espaço na existência, na medida em que faz parte de uma linhagem, cujos antepassados vivem no mundo transcendente mas voltam periodicamente ao convívio da família, assim estreitando e garantindo a continuidade do clã. O festival de Quarup, no Parque Nacional Indígena do Xingu, Centro-Oeste do Brasil, é um deles. E, por sinal, tem intrigante semelhança com a mitologia da Escandinávia, na qual o primeiro casal humano nasceu de duas toras de madeira. 

O ritual de Quarup ocorre por ocasião do falecimento de um chefe, ou na cerimônia anual de ressurgimento dos mortos. Troncos de árvore são preparados com pinturas e incisões sagradas e recebem os adornos da pessoa a quem representam. É acesa uma fogueira ritual e o fogo sagrado é distribuído para que as famílias aqueçam as habitações. Quando são vistos sinais de que os antepassados estão presentes (como vento ou movimento dos adornos dos troncos), os familiares sentam-se ao redor do tronco, ao som de cantilenas sagradas, como a conversar com o ente querido ali presente. Um dos ritos do cerimonial é a retirada dos adornos do tronco, reservada só aos grandes atletas e aos campeões das lutas sagradas. Ao encerrar-se a cerimônia, as pessoas estão liberadas para a relação sexual, pois durante o tempo do ritual o ato humano de gerar vida bloquearia o rito sobrenatural de reviver da morte, impedindo a visita dos ancestrais.   




Paulinas Editora oferece uma variada literatura infantil produzida por professores, no intuito de refletir na sala de aula acerca da morte e da experiência de perda.

  



Vovô me deu um bolo 
Texto de Luciana Rigueira 
Ilustração de Elisabeth Teixeira
23 páginas
Código 50906-0







A rainha e o vento 

Texto de Eduardo Bakr
Ilustração de Victor Tavares
15 páginas
Código 9738-1 







O faz-tudo 

Texto de Maria Helena Hees Alves
Ilustração de Maurício Sterchele
15 páginas
Código 9790-0






O ovo e o vovô 

Texto de Simone Schapira Wajman
Ilustração de André Neves
16 páginas
Código 9435-8







Branca
(sem texto) 
Projeto e ilustração de Rosinha Campos
20 páginas
Código 50628-1

domingo, 8 de setembro de 2013

08.09.13 18:51 Papa Francisco liga para mulher que iria abortar e se oferece para ser padrinho da criança

Mulher desiste do aborto ao receber ligação do Papa.
Mulher desiste do aborto ao receber ligação do Papa.
Francisco telefona para mais uma pessoa, desta vez para a Italiana Anna Romano, 35 anos, que estava prestes a abortar a criança que trazia em seu ventre. Ana escreveu para o Pontífice em tom de desabafo contando sua história. Teve um filho com o amante e este a induziu ao aborto.
A ligação do Papa Francisco mudou os planos de Ana. “Fiquei estupefata ao telefone. Eu o ouvi falar. Tinha lido a minha carta. Assegurou-me que o bebê é um dom de Deus, um sinal da providência. Disse-me que nunca estaria sozinha”, contou ao Jornal Corriere Della Sera.
Segundo Ana, o próprio Papa se ofereceu para batizar a criança e disse que gostaria de ser o padrinho. “Francisco será o seu nome”, disse a mulher caso a criança seja um menino, em homenagem ao Papa.

We should all be feminists - Chimamanda Ngozi Adichie at TEDxEuston

domingo, 1 de setembro de 2013

DANÇAS CIRCULARES ( enviado por Rosângela Peluso) - Do programa GLOBO R...

Nova novela das 6 explora a crença na reencarnação e preocupa budistas

CAMILA CARON
SILVANA ARANTES
DE SÃO PAULO


restes a ocupar a faixa das 18h da Globo, a novela "Joia Rara" mistura a filosofia budista a uma história de amor proibido na década de 1930.
A joia rara em questão é a filha do casal de protagonistas reconhecida como reencarnação de um mestre budista dos Himalaias, que ajudou a salvar a vida de seu pai.
A exemplo do que ocorreu com outros folhetins do canal abordando temas espirituais, a trama já é discutida por seguidores do budismo.
"Para mim, eles já começaram errado. Não se pode colocar a reencarnação numa novela", diz o lama (professor) Zopa Norbu, do centro de difusão do budismo dos Himalaias Jardim do Dharma, em São Paulo.
"No budismo se ensina isso, mas não é um conhecimento para se colocar numa novela, para [ser visto por] milhões de pessoas que não têm essa crença", diz o lama.
Na opinião dele, o alcance da novela pode despertar "o problemão" da intolerância religiosa. A melhor das hipóteses, para Norbu, é que a audiência ignore os aspectos budistas "e veja simplesmente como uma novela".
Já Thelma Guedes, que divide a autoria da novela com Duca Rachid, afirma: "É um erro subestimar a capacidade do público de receber os temas. O público espera ver um folhetim. Se você o fizer, com os clichês que estruturam esse gênero, e abordar dentro dessa estrutura qualquer outro tema, o público estará disponível para recebê-lo".
A lama Sherab, professora residente no Templo de Três Coroas (RS), afirma que "existe o risco de haver um entendimento pela metade" a respeito do budismo, mas diz estar "superfeliz" com a oportunidade de divulgação.