quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Em parceria alguns órgãos do Paraná estão fazendo uma pesquisa sobre FORMAÇÃO DE PROFESSORES entendendo a importância e a necessidade de uma Licenciatura em Ciência da Religião.PARTICIPEM!!!

Em parceria alguns órgãos do Paraná estão fazendo uma pesquisa sobre FORMAÇÃO DE PROFESSORES entendendo a importância e a necessidade de uma Licenciatura em Ciência da Religião.
Você também pode nos ajudar! Basta responder ao questionário.
Sua colaboração será muito importante! - acesse o link e participe:
Create a new suvery on your own or with others at the same time. Choose from a variety of survey types and analyze results in Google Forms. Free from Google.
accounts.google.com

Banda Test Drive - SEJA FELIZ [Clipe Oficial]



"O Pequeno Cotolengo Paranaense atua há 49 anos com o objetivo de oferecer acesso a acolhimento, saúde e educação para pessoas com deficiências múltiplas, abandonadas pelas famílias ou em situação de risco. São mais de 200 pessoas acolhidas e mais de 43 mil atendimentos anuais oferecidos em 12 especialidades da saúde."

http://www.pequenocotolengo.org.br/

Ajude o Pequeno Cotolengo você também: doe, visite, dedique um pouco que seja do seu tempo àquelas pessoas e, com toda certeza, você sairá de lá sendo alguém muito melhor do que entrou.

Banda Test Drive - Seja Feliz | 2014

Produção, imagens e direção: Gabriel Sampaio

Test Drive é: Bruno Novaseck, Chris Hiera, Décio Luis, Mário Moreira e Plínio Neto.

Agradecimentos: à todos os moradores, pela participação, acolhimento e por serem exemplos de vida, amor e simplicidade; à todos os membros da equipe do Pequeno Cotolengo, pela atenção, pela disposição e pelo entusiasmo em tornar esta ação possível, em especial para a Aline, que abraçou a ideia desde o primeiro contato, fez tudo o que pôde para concretizar este clipe e nos acompanhou no dia da visita.
Por fim, mas não menos importante, um agradecimento à todos vocês que estão assistindo este clipe. Esperamos que, de alguma maneira, isso possa fazer certa diferença na sua vida e que você se torne uma pessoa melhor através desta singela mensagem.

A felicidade é tão grande quanto tua simplicidade. Não se esqueça: "Felicidade é o mundo que a gente FAZ, não é o mundo que a gente GANHA" (Marcia).

domingo, 26 de outubro de 2014

Vida Passageira


A vida é uma passagem
O mundo segue seu caminho
Tudo vem, tudo passa

A vida passa, o tempo passa
Os dias, os meses e os anos
As horas, os minutos e os segundos
Tudo passa, tudo se vai

As pessoas passam
Umas se vão, outras chegam
A saudade é o alívio
As lembranças são acalentos
Que tranqüilizam a alma

A vida passa, tudo passa
E o mundo segue seu caminho

Um Mundo Plural - Vivamos a Diversidade

 
Pessoas diferentes
Mundos diversos
Mundos diversificados
Ambas as peculiaridades

Somos muitos
Somos vários
Somos únicos

Somos de um mundo plural
Unidos pela multiplicidade
De cores, raças, credos e religiões

Sem preconceito
Sem discriminação
Integrados a paz
Ao amor e a felicidade
Em uma única
Fusão de sentimentos 

Sagrado 001 - O papel das religiões no mundo contemporâneo - Religiões A...


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

FUNDAMENTOS EPISTEM. DO ENS. RELIGIOSO SOB DIFERENTES OLHARES-ANOS INICIAIS/2014


Hoje encerrou o curso com grande animo de nossas docentes da rede municipal com:Com Brigida Karina, Eliane Clara Pepino, Clarinda Maria Sandri, Raquel Daudt e Paula Porpeta em Centro De Formação Continuada Da Sme. E dentre outras docentes ávidas sempre em busca de conhecimento.

LOCAL DO EVENTO: -CENTRO DE FORMAÇÃO SME (CENTRO DE CAPACITAÇÃO) DR.FAIVRE, 398

  Turma: 1
Docentes: ADRIANA MELLO GAERTNER FERNANDES, DINA RAQUEL DAUDT DA COSTA, ELIANE CLARA PEPINO, ELIZABETH CRISTINA CARASSAI, KARIN WILLMS, LUCIANA DO ROCIO HOLM RIBEIRO, MARLENE KARLA RUDEK RODRIGUES, SANDRA DOS SANTOS PEREIRA


 
FUNDAMENTOS EPISTEM. DO ENS. RELIGIOSO SOB DIFERENTES OLHARES-ANOS INICIAIS/2014
Conteúdo:
- ANÁLISE DE OBRAS DE ENSINO RELIGIOSO E
CIÊNCIAS DA RELIGIÃO;
- METODOLOGIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NO
ENSINO RELIGIOSO;
- ANÁLISE DE FILMES;
- BLOGs DE ENSINO RELIGIOSO;
- PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.



Aprendemos muitos com as trocas de experiências, percebemos que vivemos muitas emoções em conjuntas, buscas ,dúvidas, e alegrias em ver resultados no sorriso de crianças ,de a cada dia ter conhecimento por  desvendar .Aulas sempre dinâmicas com imagem ,som ,reflexões, historias trazem a curiosidade de nossas crianças .A cada curso buscamos o aperfeiçoamento de nossas aulas ,querendo introduzir uma forma didática nova para determinado conteúdo. Continuo a dizer quem está no ER é por amor, exige quebrar paradigmas tornar-se um veiculo de informação ,aprender a ouvir,  levar dúvidas talvez não responde-las para dar coragem a quem as possui de busca-las!

Como você lida com a religião em casa?

A educação familiar diz respeito aos valores que os pais passam aos filhos, o que inclui conceitos de religiosidade e espiritualidade

Educação religiosa
É uma atribuição natural dos pais funcionarem como parâmetros para os filhos. Na maioria das vezes, são os valores e conceitos aceitos pelos adultos que norteiam crianças e adolescentes - e isso se aplica a todas as áreas da vida, incluindo religião.
Conduzir o processo de educação religiosa e/ou espiritual entre os filhos significa também ensiná-los a refletir sobre o sentido da vida.
“As religiões, em suas origens, tratam da fragilidade humana, apontam compreensões do sofrimento, falam do bem e do mal como elementos do humano, enfim, trazem um referencial capaz de fundamentar a criança, o adolescente, o jovem e o adulto para o enfrentamento de suas questões existenciais”, argumenta Viviane Cristina Cândido, mestre em Educação e doutora em Ciências da Religião, especialista em estudo da religião na escola.
Assim como quase tudo relacionado à educação dos filhos, as dúvidas também surgem para os pais quando o assunto é religiosidade. Na casa da aposentada Maristela Mathias Leite, 54 anos, esse processo foi conduzido sempre com muito respeito. “Minha mãe, dona Odila, seguia o espiritismo. Já eu me encontrei na religião evangélica”, diz.
A mistura de crenças das filhas também comprova isso: “A Karol, 27 anos, é ateia; acredita mesmo é na ciência. A Rafa, 23, segue a minha religião e é ainda mais assídua do que eu nas atividades da igreja. Já a Laura, 14, começou a demonstrar interesse pelo budismo e já pratica yoga”, conta.
Questionada sobre a educação religiosa dada por ela, Maristela responde: “Enquanto eram crianças, eu as guiei de acordo com os princípios bíblicos que eu acredito, mas nunca impondo nada. Acho que o importante é respeitar a decisão dos filhos, até mesmo os menores. Isso para mim é educar religiosamente”.
Para esclarecer algumas dúvidas frequentes de mães e pais, recorremos à ajuda de Viviane e também de Sérgio Junqueira, pedagogo, professor e pesquisador, doutor em Ciências da Educação e pós-doutor e livre-docente em Ciências da Religião.
1. A idade certa
Quando um passarinho morre e dizemos para a criança “ele foi para o céu”, já estamos introduzindo uma informação social religiosa - a partir da ótica de alguma tradição.
“A experiência religiosa de uma criança ocorre a partir da experiência da família. Ela é materializada por meio de falas, pequenos ritos, orações, símbolos, imagens, cantos... Isso poderá ocorrer a qualquer momento de sua vida, com estratégias adequadas às diferentes etapas de seu desenvolvimento”, afirma Sérgio.
Para Viviane, a educação religiosa tem um aspecto formal podendo (e devendo) acontecer em casa e também na escola. “Ela diz respeito a educar para o diálogo, a tolerância, a aceitação e convivência das diferenças, a compreensão de que há diferentes formas de crer, bem como crença nas mais diferentes coisas”, defende.
De acordo com a especialista, a educação religiosa abre espaço para o “viver junto”, seja em família, na escola ou na sociedade. “Por isso, sempre é tempo de ser iniciada e, quanto mais cedo, melhor!”, acredita.
2. O incentivo da família
Se o casal (ou um dos pais) considera importante participar de atividades religiosas na igreja, deve encorajar os filhos para tal. A questão é: como fazer isso? “Não há incentivo ou motivação verdadeira a não ser pelo exemplo. Com crianças e, principalmente, com o adolescente, não adianta mandar fazer se não fizer”, diz Viviane.
Sérgio Junqueira reforça: “O que mais dá significatividade é o discurso junto à prática. A questão não é proliferar ritos ou práticas esvaziadas, mas mostrar coerência entre o que a família acredita e propõe e sua ação entre os membros e os outros. Sem coerência, não existe sustentação no incentivo”, analisa o especialista.
3. O papel da escola
A questão religiosa faz parte da sociedade e, portanto, deve se fazer presente também na sala de aula.
“Não se trata de acreditar que é preciso ser religioso para ser ético, moral ou viver bem, mas entender que a religião faz parte da vida das pessoas. Nesse sentido, a educação religiosa deve ser complementada pelo estudo das religiões na escola, já que este é um espaço, um tempo de relações”, defende Viviane.
Para a especialista, esse estudo deveria dedicar-se ao debate de temas, como o pecado, a morte, o mal, a ética, os valores, a sexualidade, considerando a experiência pessoal dos alunos. Ao mesmo tempo, precisaria trazer o relato das formas como as religiões olham para essas questões.
4. A escola x os pais
Em muitos estabelecimentos educacionais, o Ensino Religioso (ER) é tratado como área de conhecimento e não objetiva conduzir o aluno à adesão a uma determinada religião. No entanto, existem escolas confessionais explícitas, ou seja, que professa algum tipo de crença.
“Quando os pais matriculam os filhos em uma escola assim, estão aceitando toda a dinâmica do lugar. Por este motivo, é muito importante a família procurar informação sobre as práticas religiosas de fé – como participação em cerimônias, cultos e missas – das quais os estudantes terão que participar”, alerta Junqueira.
Se as práticas fazem parte da ideologia da escola, a família está contratando todo o conjunto, portanto, é importante avaliar se você realmente deve manter seu filho na instituição, caso a mesma tenha uma linha religiosa diferente da praticada em casa.

5. Influências externas
Ao falarmos de religião em um país plural como o Brasil, precisamos, obrigatoriamente, considerar todas as influências externas que os filhos recebem além dos conceitos transferidos pelos pais.
“A questão religiosa está na sociedade; as crianças terão acesso a essas informações ao passear na rua e ver igrejas, na televisão, no encontro com os colegas. Caberá à família escolher como o tema será tratado, mas sempre de forma responsável, vinculado à convivência e à alteridade”, argumenta Sérgio.
O elemento religioso, ao mesmo tempo em que é construído individualmente, é um aspecto social coletivo. “Assim como acontece com temas étnico-raciais ou com a homoafetividade, caberá à família e aos seus membros optarem por dialogar ou invisibilizar a questão”, complementa o pesquisador.
6. Religiosidade dentro de casa
Mesmo que a família não vá à igreja ou não pertença a uma determinada religião, é possível existir a necessidade de viver – e ajudar seus filhos a viverem – uma experiência religiosa.
O chamado “católico não praticante”, por exemplo, pode desejar passar uma espiritualidade católica ou cristã para o filho, mesmo sem frequentar os cultos dessa tradição.
Diante disso, os ensinamentos devem ser exercitados dentro de casa. “Orações lindas, que remetem a uma verdadeira experiência religiosa na diversidade das tradições, são acessíveis a um clique e podem ser, inclusive, fontes de conhecimento das diferentes práticas religiosas”, sugere a especialista.
7. E se pai e mãe seguem religiões diferentes?
É preciso lembrar, antes de qualquer coisa, que nenhuma crença quer ou deve atrapalhar as relações familiares. “Uma família em que seus membros são de diferentes religiões poderia ser exemplo de convivência na diferença, de modo que a conduta ideal seria o respeito e a superação do desejo de converter o outro”, orienta Cândido.
Sempre dialogar e dar plena liberdade para que os filhos conheçam as práticas e o conteúdo de todas as tradições é o comportamento mais adequado. “Nossa sociedade é pluralista. A criança deve aprender a lidar com uma sociedade diversa”, enxerga Junqueira.
“Viver a espiritualidade e não impor a própria religião pode ser um bom caminho!”, arremata Viviane.
8. Pais ateus
Há, ainda, casos em que os pais não acreditam na existência de Deus ou qualquer outra divindade. “O fundamental é cuidar para não promover um combate aos indivíduos que têm propostas diferenciadas, ou seja, uma perseguição religiosa”, alerta Sérgio.
Em casos assim, geralmente os filhos são preparados para que compreendam – e sigam – a opção dos pais não crentes, o que é algo natural. Porém, é impossível que os responsáveis neguem outras opções a serem seguidas, mesmo porque a criança aprenderá a partir da convivência com outros grupos.
Chegará uma idade em que os filhos assumirão a responsabilidade de suas escolhas dentro de um universo de possibilidades – e os pais devem respeitar isso.
9. Filhos contrários à religião dos pais
Participar de grupos religiosos deve ser sempre uma opção individual. Filhos que se mostram contrários às práticas dos pais, muitas vezes o fazem por não encontrarem coerência nesses grupos.
A família deve ter maturidade e condições de dialogar e, especialmente, respeitar os diferentes momentos dos filhos para que essas situações sejam enfrentadas com tranquilidade, sem tensão.
“O desafio para os pais é exatamente aceitar nossa incapacidade de fazer com que os filhos façam o que queremos e acreditem no que acreditamos”, avalia Viviane.
O melhor que os adultos podem fazer é acolher e ajudar os mais novos com bons exemplos na conduta familiar. Também devem refletir sobre a opção do filho. “Trata-se de descobrir juntos, pais e filhos, como conviver em família apesar das diferenças”, conclui a especialista.
(Fotos: Getty Images)
http://disneybabble.uol.com.br/br/rede-babble/comportamento/como-voc%C3%AA-lida-com-religi%C3%A3o-em-casa

''Ser um bom ouvinte é um aspecto muito importante quando se vai dialogar. 'Ouvir' significa 'aprender', e é a medida de quanto seu mundo pode se ampliar



''Ser um bom ouvinte é um aspecto muito importante quando se vai dialogar. 'Ouvir' significa 'aprender', e é a medida de quanto seu mundo pode se ampliar.

Ao se empenhar na promoção do diálogo munido de sinceridade e espírito de prezar verdadeiramente o outro, o diálogo naturalmente se aprofunda e ganha vivacidade. O diálogo existe para fazer uma ponte entre um coração e outro.''

-Daisaku Ikeda-
Citações do Dr. Daisaku Ikeda


Sala de Imprensa Mórmon: página de notícias de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias no Facebook. Acesse também:


https://www.facebook.com/noticiassud?fref=photo
http://saladeimprensamormon.org.br/

Com a mesma régua que julgamos, assim seremos julgados!!!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

A lenda de Pan Gu e a criação do mundo na mitologia chinesa


O Mito Da Criação Yorubá


Mito da Criação


MITOLOGIA GREGA - "A criação do Universo"


O mito da criação mitologia egípcia


Criação do Mundo Bíblia para crianças mp4


Data é celebrada com Ato Ecumênico em homenagem ao Templo da Boa Vontade



Data é celebrada com Ato Ecumênico em homenagem ao Templo da Boa Vontade
 
Em 21 de outubro, várias cidades e Estados brasileiros celebram oficialmente o Dia do Ecumenismo, que tem por finalidade promover o ideal de confraternização e de Paz na Humanidade entre os campos do conhecimento e do saber, bem como fazer com que o respeito seja a bandeira da harmonia e do entendimento.
 
A data, oficializada primeiramente pelo governo do Distrito Federal, é uma homenagem ao Templo da Boa Vontade (TBV), fundado em 21 de outubro de 1989. Símbolo do Ecumenismo, o monumento situado em Brasília/DF recebe pessoas de todas as tradições religiosas, espirituais e filosofias de vida existentes, inclusive as não religiosas. Outras localidades igualmente comemoram a data, a exemplo dos Estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Espírito Santo, de Santa Catarina, do Paraná e de Mato Grosso, além dos municípios de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e de Maringá, no Paraná.
 
A ocasião festiva será celebrada em alta distinção. A programação na terça-feira (21/10) inicia-se às 18 horas, na Nave do TBV, durante a Hora do Ângelus, com uma prece especial dedicada às pessoas e famílias que lutam contra o câncer de mama.
 
Às 19 horas, ocorrerá um Ato Ecumênico em homenagem ao Dia do Ecumenismo e aos 25 anos do Templo da Boa Vontade, com a participação de representantes de variados ramos do saber humano e a apresentação do Coral Ecumênico do Templo da Paz. Na sequência, ocorrerá o Momento “Parabéns ao TBV!”, quando será servido o bolo de aniversário.
 
O ponto alto das comemorações do Jubileu de Prata do TBV será a sessão solene, no dia 8 de novembro (sábado), sob o comando de seu fundador, José de Paiva Netto. Para esse encontro, é esperada a presença de milhares de peregrinos de várias partes do Brasil e do exterior.
 
A entrada é franca. O Templo da Boa Vontade está localizado no SGAS 915, Lotes 75 e 76, Brasília/DF. Informações: (61) 3114-1070 ou www.tbv.com.br/25anos.
 
Ecumenismo para a Paz
 
Inaugurado pelo jornalista, radialista e escritor José de Paiva Netto, diretor-presidente de Legião da Boa Vontade (LBV) em 21 de outubro de 1989, o Templo da Boa Vontade mantém as portas abertas a todas as pessoas interessadas em usufruir de sua ambiência de tranquilidade e de seu ideal ecumênico. O local recebe anualmente mais de um milhão de peregrinos, segundo dados da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF). Em julho de 2008, foi aclamado uma das Sete Maravilhas de Brasília. Os ambientes tranquilos e a moderna arquitetura justificaram a escolha, feita por meio de votação popular.
 
Boa Vontade

 
Em 21 de outubro, várias cidades e Estados brasileiros celebram oficialmente o Dia do Ecumenismo, que tem por finalidade promover o ideal de confraternização e de Paz na Humanidade entre os campos do conhecimento e do saber, bem como fazer com que o respeito seja a bandeira da harmonia e do entendimento.
 
A data, oficializada primeiramente pelo governo do Distrito Federal, é uma homenagem ao Templo da Boa Vontade (TBV), fundado em 21 de outubro de 1989. Símbolo do Ecumenismo, o monumento situado em Brasília/DF recebe pessoas de todas as tradições religiosas, espirituais e filosofias de vida existentes, inclusive as não religiosas. Outras localidades igualmente comemoram a data, a exemplo dos Estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Espírito Santo, de Santa Catarina, do Paraná e de Mato Grosso, além dos municípios de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e de Maringá, no Paraná.
 
A ocasião festiva será celebrada em alta distinção. A programação na terça-feira (21/10) inicia-se às 18 horas, na Nave do TBV, durante a Hora do Ângelus, com uma prece especial dedicada às pessoas e famílias que lutam contra o câncer de mama.
 
Às 19 horas, ocorrerá um Ato Ecumênico em homenagem ao Dia do Ecumenismo e aos 25 anos do Templo da Boa Vontade, com a participação de representantes de variados ramos do saber humano e a apresentação do Coral Ecumênico do Templo da Paz. Na sequência, ocorrerá o Momento “Parabéns ao TBV!”, quando será servido o bolo de aniversário.
 
O ponto alto das comemorações do Jubileu de Prata do TBV será a sessão solene, no dia 8 de novembro (sábado), sob o comando de seu fundador, José de Paiva Netto. Para esse encontro, é esperada a presença de milhares de peregrinos de várias partes do Brasil e do exterior.
 
A entrada é franca. O Templo da Boa Vontade está localizado no SGAS 915, Lotes 75 e 76, Brasília/DF. Informações: (61) 3114-1070 ou www.tbv.com.br/25anos.
 
Ecumenismo para a Paz
 
Inaugurado pelo jornalista, radialista e escritor José de Paiva Netto, diretor-presidente de Legião da Boa Vontade (LBV) em 21 de outubro de 1989, o Templo da Boa Vontade mantém as portas abertas a todas as pessoas interessadas em usufruir de sua ambiência de tranquilidade e de seu ideal ecumênico. O local recebe anualmente mais de um milhão de peregrinos, segundo dados da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF). Em julho de 2008, foi aclamado uma das Sete Maravilhas de Brasília. Os ambientes tranquilos e a moderna arquitetura justificaram a escolha, feita por meio de votação popular.
 

domingo, 19 de outubro de 2014

Exemplos tocantes de pessoas que fizeram toda a diferença com simples gestos de bondade

É fácil se revoltar com toda a violência que vemos todos os dias pelas ruas e através dos noticiários e jornais eletrônicos. Mais fácil ainda é achar que uma solução para os problemas da nossa sociedade seja um caminho utópico a ser percorrido. Entretanto, o mais importante é não perder as esperanças jamais e lutar diariamente para ver nossos sonhos serem concretizados.
Essas pessoas aqui não se deixaram ser corrompidas pelas mazelas do mundo, muito pelo contrário, elas resolveram começar a mudança por elas mesmas.
A seguir, você confere 14 exemplos tocantes de pessoas que fizeram toda a diferença com simples gestos de bondade.

1. Estes estudantes que confortaram um colega de classe após ele ter perdido sua mãe para o câncer

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2. Este homem que lê todos os dias para um homem que não sabe ler

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3. Este homem que não permitiu que essa estranha se molhasse

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4. Este jogador de hóquei que fez o dia desse garortinho com um pequeno gesto

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5. E este que inundou de felicidade o garortinho que queria apenas um aperto de mão

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6. Estes policiais que se certificaram de entregar todas as pizzas do entregador que havia se envolvido num acidente momentos antes

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7. Este dedicado pai que usa todo o poder da tecnologia para fazer a diferença na vida da filha: mesmo de longe, ele lê histórias para ela por cerca de 20 minutos e ainda a ajuda com os deveres de casa. Aprendam, pais: ser presente não significa estar fisicamente próximo dos filhos

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8. Esta senhora que varre as ruas da sua comunidade, pois ela entende que numa ilha como Manhattan (Nova Iorque) há muito o que se fazer e algumas coisas passam despercebidas, então ela gosta de ajudar.

Pois é, quando as pessoas irão entender que o espaço público é meu e seu, e não “do governo”? Esse é um aviso aos vândalos revoltadinhos e àqueles que adoram jogar lixo na rua. Vamos cuidar melhor do espaço público, afinal, ele é uma extensão do nosso lar também.
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9. Os três funcionários dessa loja que consertaram a cadeira de rodas de um veterano de guerra que quebrou enquanto ele circulava pelo ambiente

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10. Esse brilhante e lindo exemplo dos alunos do Colégio Pedro II no Rio de Janeiro, que vestiram saias para protestar contra a multa dada pela escola em desfavor de uma aluna transgênero

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11. Este estranho que deixou um envelope sob a porta de um casal que esperava bebê. Ele explicou que ia doar a quantia à Cruz Vermelha, mas ao ver a situação da família, que teve a casa inundada, resolveu ajudá-los diretamente

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12. A rainha do baile de formatura que desistiu da sua coroa e a entregou a uma garota que sofria bullying na escola

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13. O faxineiro desse escritório que achou um copo premiado no lixo e avisou ao seu dono

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14. Um dos mais emocionantes exemplos da atualidade

O pai dessa garortinha recorreu a um dos fóruns do site Reddit para fazer um pedido de partir qualquer coração: ele explicou que sua filha faleceu dias depois do seu nascimento de um hemangioma hepático e que a única foto que ele tinha dela era essa, que retratava a menina cheia de tubos e num ambiente hospitalar.
Então, ele perguntou se não seria possível remover digitalmente os tubos da imagem. Para a sua surpresa, várias pessoas começaram a enviar diversas imagens nas quais a garortinha aparece livre da aparelhagem e deitada calmamente sobre um leito. Parabéns, internet, que belo exemplo!
Photo 165Photo 180
Via Diply



Leia mais: http://www.tudointeressante.com.br/2014/10/14-exemplos-tocantes-de-pessoas-que-fizeram-toda-a-diferenca-com-simples-gestos-de-bondade.html#ixzz3GdzSp5ek

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Estudo da Bhagavad-Gita - cap.02 verso 23


EVENTO:AMOR DIVINO E PLURALISMO RELIGIOSO



SS YADU-NANDANA SWAMI NA UERJ DIA 7/11

Nzambi a tu bane nguzu mu Kukaiela!Deus nos dê forças para continuar em frente!


https://www.facebook.com/RosacruzAureaBrasil?fref=photo

O Nobel de Malala é um símbolo poderoso. E que tem a ver com o Brasil

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O Nobel da Paz para a menina Malala não é apenas uma homenagem a essa brava moça que teve a coragem que quase nenhum de nós tem de enfrentar as coisas quando elas são mais difíceis. Quem de nós tem a coragem de expor sua própria vida em defesa do que acredita? Ela teve. Pagou o preço e segue firme em sua jornada.
O Nobel de Malala também não é somente uma defesa do direito à educação para as mulheres. Em países como o Paquistão, de onde ela vem, e em outras regiões do mundo, essa pode ser a principal mensagem imediata: você não tem o direito de excluir as pessoas com base em gênero (ou em qualquer outra característica nata), isso é absolutamente inaceitável.
(No livro que conta a vida dela, mostra-se um mufti que tentou impedir as meninas de ir à escola com base no argumento terível de que as mulheres são tão sagradas que não podem ser expostas ao mundo como ele é. Um preconceito disfarçado de elogio comum mesmo em nossas terras.)
O Nobel de Malala é uma defesa importante do direito à educação e dos direitos das mulheres. Em um sentido amplo, é uma reafirmação dos direitos das “minorias” (que obviamente nem sempre são minoritárias), dos excluídos, dos que não têm seus direitos garantidos. Mas é ainda mais.
O Nobel para Malala é um alerta para o perigo que representa a mistura de religião e política, a estranha combinação que se tornou tão terrível sob o Talibã durante seu período mais forte no Paquistão e no Afeganistão. Que hoje tem um símbolo ainda mais forte e mais terrível no Estado Islâmico. E que não nos é assim tão estranho.
No Brasil, nos últimos anos, tem sido recorrente um certo discurso que tenta limitar ou cercear direitos com base no que diz uma ou outra religião. Evoca-se uma tradição nacional, mais do que um livro sagrado, na tentativa de se dizer que não se trata de violação ao Estado laico. Mas no fundo o que se quer é a garantia da prevalência de uma visão religiosa sobre outras (não-religiosas ou neutras).
Como não se chegou ao ponto de termos um Talibã, talvez o sinal de alerta pareça distante para nós. Mas no limite é esse o risco que se corre quando as coisas não ficam devidamente isoladas uma da outra.
John Rawls, o grande filósofo da democracia no século 20, nos alertava: você pode crer no que quiser e defender seus valores sem deixar de ser um democrata. Mas não pode dizer que algo deve ser assim simplesmente porque “Deus quer” ou porque “a Bíblia diz”. É preciso usar argumentos laicos, capazes de ser ser discutidos com base em argumentos racionais, e não de fé. De outro jeito, caímos no risco da intolerância e do fanatismo. Do fundamentalismo.
Malala é um símbolo universal porque sua luta, meus caros, tem a ver com todos nós.
http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/o-nobel-de-malala-e-um-simbolo-poderoso-e-que-tem-a-ver-com-o-brasil/

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Mito da Criaçao em Ensino Religioso - um desafio para o Ensino Fundamental

Sensacional o  blog da professora  Karin Willms da SRM com perfil pluralista.Pronto indecisa no tema agora já sei por onde iniciar sobre Vida e Morte nas Tradições Religiosas !!!

Acessem e compartilhem o blog Ensino Religioso - um desafio para o Ensino Fundamental ,se és apaixonado pelo ER fica fácil e boa oportunidade para conhecer .Divulguem essa Metodologia !!! 

 

Este texto de José Maria Filardo Bassalo é um resumo da criação do mundo segundo a ciência.

"CRIAÇÃO EVOLUTIVA
                  
                   O DEUS-UNIVERSO se autocriou. Depois criou o vácuo quântico dotado de energia negativa. Depois vibrou esse vácuo criando duas branas que se chocaram produzindo o Big Bang. Então se fez a Cosmologia, a Física das Partículas Elementares, a Astrofísica, e a Química para mostrar como foram criadas as galáxias e as estrelas, com seus elementos químicos, base da vida na Terra. Depois se fez a Geologia para mostrar como a Terra evolui. Depois se fez a Biologia para mostrar como a vida evolui. Depois se fez a Psicologia para mostrar o comportamento do ser humano. Depois se fez o Poder Político Montesquieuniano (Executivo, Judiciário e Legislativo), ditatorial ou democrático, para controlar a ambição do ser humano. Depois se fez a Economia para mostrar a diferença entre seres humanos: pobres e ricos. Depois se fez a Tecnologia para mostrar a diferença entre seres humanos: fracos e poderosos."



MITO DE CRIAÇÃO - MITOLOGIA JAPONESA

O Mito da Criação

Conta que os deuses haveriam convocado dois seres divinos à existência, um chamado IZANAGI (macho) e outro IZANAMI (fêmea), e haveriam lhes ordenado para que criassem seus primeiros lares. Deram a eles de presente uma lança decorada com jóias, a lança do céu, ou AMENONUHOKO. Assim, estas duas divindades seriam a ponte entre terra e céu. Izanagi e Izanami haveriam agitado o mar com a lança do céu e formado assim uma primeira ilha, a ONOGORO-SHIMA. Haveriam eles descido do céu por uma ponte e morado na ilha, onde tiveram filhos. Estes filhos eram porém imperfeitos, e não eram considerados deuses, eles colocaram os filhos em um barco, o qual foi arrastado pela correnteza. Tendo sido repreendidos pelos deuses por causa do seu erro, Izanagi e Izanami casaram-se novamente e deste casamento nasceram OHOYASHIMA, ou seja, as oito principais ilhas do Japão.
Segundo o mito, Izanagi e Izanami haveriam gerado ilhas e filhos de sua união, até que Izanami veio a morrer quando deu à luz KAGUTSUCHI, a encarnação do fogo. Este foi, porém, morto pelo pai encolerizado e a partir desta morte surgiram muitas outras divindades.



O Mito do Sol, da Luz e do Vento

Conta a história dos “kamis” que foram gerados a partir do banho de IZANAGI no rio. Entre eles, Amaterasu (sol), Tsukuyomi (lua) e Susanoo (mar).
A partir destas primeiras divindades mitológicas, é contada a história da criação do mundo, do Japão e dos demais elementos da natureza.
Os principais deuses conhecidos da mitologia japonesa são:
  • Shinigami - o deus da Morte;
  • Kagutsuchi, o deus do fogo;
  • Amaterasu, a deusa do sol;
  • Tsuki-yomi, o deus da lua;
  • Susanowo, o deus da tempestade.
Outro elemento interessante da mitologia japonesa são as histórias que envolvem as raposas (kitsunes). Para o folclore japonês, as raposas são descritas como seres inteligentes e até com capacidades mágicas. Muitos são os mitos japoneses, chineses, coreanos e até indianos envolvendo estes animais.


CRIAÇÃO DO MUNDO - POVO ASTECA

O mito da criação asteca que conta como o mundo se originou é chamado a Lenda do Quinto Sol. Várias versões diferentes deste mito existe porque as histórias eram originalmente transmitido pela tradição oral, e porque os astecas adotado e modificado deuses e mitos de outras tribos. 

A Lenda do Quinto Sol


Segundo a mitologia asteca, o mundo foi a quinta era de um ciclo de criação e destruição, durante o qual diferentes deuses primeiro governou a terra através de um elemento dominante, e então destruído. Estes mundos foram chamados de sóis.



Ometeotl

  
O criador do mundo era o Ometeotl deus, que era macho e fêmea e deu à luz quatro tezcatlipocas do Leste, Norte, Sul e Oeste. Esses deuses acabaram por criar o mundo e todas as outras divindades.
  
Em seguida, eles tiveram que dar a luz aos seres humanos e para isso, um dos deuses tiveram que se sacrificar para o fogo. O primeiro deus a sacrificar-se foi Tezcatlipoca. Este primeiromundo era habitado por gigantes e chegou ao fim quando os gigantes foram devorados pelas onças.



Quetzalcoatl


  
segundo mundo, ou do sol, era governada por Quetzalcoatl, a terra era povoada por seres humanos. Este mundo chegou ao fim através de furacões e enchentes. Os sobreviventes fugiram para o topo das árvores e foram transformados em macacos.





  
Terceiro Sol foi dominado pela água e sua deidade dominante era Tlaloc . Povos que habitaram este mundo comeu sementes aquáticos. Este mundo chegou ao fim quando o deus Quetzalcoatl fez chover fogo e cinzas. Os seres humanos que não morreram se as aves e os outros foram substituídos por outros animais.






  
Quarto Sol foi governada pela deusa Chalchiuthlicue , irmã e esposa de Tlaloc. Um grande dilúvio marcou o fim do mundo e todas as pessoas se transformaram em peixes. A nova versão do mito diz que, no final dessa época, os deuses se reuniram em Teotihuacán para decidir quem tinha de sacrificar a si mesmo para que o mundo novo para começar. O Huehueteotl deus, o deus do fogo de idade, começou uma fogueira sacrificial, mas nenhum dos deuses mais importantes queria saltar para dentro das chamas. Só Deus o velho Nanahuatzin teve a coragem de saltar para dentro das chamas e se tornou o novo sol.




Tonatiuh

  
Quinto Sol era o mundo em que viviam os astecas. Tonatiuh o deus sol era a deidade. Os astecas se consideravam o "Povo do Sol" e, portanto, seu dever era para nutrir o dom de Deus através de oferendas e sacrifícios de sangue. Na falta de fazer isso teria causado o fim do seu mundo, o desaparecimento do sol no céu.Este mundo é caracterizada pelo signo Ollin, que significa movimento. De acordo com as crenças astecas, este indicou que este mundo chegaria a um fim através de terremotos.
  
Uma versão deste mito é gravado no famoso Calendário Asteca de Pedra, uma escultura de pedra colossal cujas imagens se refere a uma versão deste conto criação ligada à história asteca.







CRIAÇÃO DO MUNDO - MITOLOGIA EGÍPCIA

EGÍPCIA

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Embora não seja tão conhecida quanto a grega, ela é igualmente fascinante e rica.
Vale ressaltar, antes de começarmos, que a mitologia egípcia usa muito da antropomorfização, que é quando temos partes humanas mescladas com partes animaisem um único ser.
Nesta mitologia, como em muitas outras, o universo começou a partir de um ato divino a partir do nada, quando um ser primordial cria suas próprias características e dá origem a uma espécie de liquido cósmico que recebe o nome de Nun, que é o ser subjetivo. Quando Nun torna-se mais material e concreto, ele se torna Áton – o ser objetivo.
Um fato que dá muito que pensar é que Áton tem o poder de “tornar-se a si mesmo”, que segundo os egípcios é algo complicado para um humano, tanto que é considerado divino. Isso porque Áton pode se “transformar” em Rá – que é o sol da manhã – enquanto que o da tarde é o próprio Áton.
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Rá, então, originou dois seres divinos: Tefnut – a deusa da água – e Shu – o deus do ar. A partir daí, Shu e Tefnut, deram origem a outros dois deuses: Nut – representada pelo céu – e Geb – o deus da terra. Shu acaba separando Nut e Geb, que antes estavam grudados, e isso dá forma ao céu, à terra e à atmosfera do jeito que conhecemos.
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Mas antes de se separarem, os dois deram a luz a quatro deuses: Osíris, Ísis, Seth e Néftis. Osíris cria a vida após a morte; Ísis toma conta de tudo que tem vida; Seth representa o mal em geral; e Néfitis o ato da morte e a orientação.
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No próximo post, veremos como se deu o nascimento de Anúbis e como o mesmo atuou no assassinato de Osíris, bem como sua ressurreição…
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No ultimo post da série vimos o inicio do mundo a partir da mitologia egípcia, bem como a estruturação do céu, da terra e da própria atmosfera, além disso, chegamos ao ponto em que Osíris, Ísis, Seth e Néftis passam a existir no mundo, e é a partir daí que continuaremos a história.
Primeiramente, devemos saber que Néftis se casa com Seth e que Osíris casa-se com Ísis, para depois darmos ênfase ao fato de que Osíris, por ter criado o ciclo de vida e morte, reina perante a terra. Por conta disso, Seth tem muita inveja de seu irmão, e resolve então matar Osíris e para isso armou um plano e o convidou para um banquete. Nele, Seth apresentou o mais belo sarcófago já criado e disse que quem coubesse nele o ganharia, mas ninguém, além de Seth, sabia que somente Osíris caberia lá dentro.
Depois que Osíris entra no sarcófago, ele é trancafiado e jogado no Nilo. Ísis, já então esposa de Osíris, fica sabendo da conspiração, porem, tarde demais, é então que ela mesma sai em busca de informações e descobre que o sarcófago havia ficado preso em uma árvore que foi usada para fazer uma pilastra de um palácio. Por incrível que pareça, o corpo de Osíris estava dentro desse pilar e é resgatado por sua esposa, que resolve escondê-lo em uma plantação de papiros, ainda dentro do sarcófago.
Seth descobre do ocorrido e encontra o sarcófago que contém o corpo do irmão, por isso resolve cortar o corpo em cerca de quarenta pedaços e espalha-los por todo o Egito.
Ísis e sua irmã, então passam a procurar todos os pedaços de Osíris, entretanto, encontram todos com exceção daqueles que compunham a genitália – esta havia sido devorada por peixes – e Ísis a substitui por um falo feito a partir de caules vegetais, e é então que ela, a irmã e Anúbis, realizam a primeira mumificação da história.
sarcofago
Anúbis era aquele que pesava o coração dos mortos e que definia se a alma iria ser devorada pelo deus leão com cabeça de jacaré ou se ela iria viver a tão esperada “vida após a morte”, mas para isso, o coração deveria ser mais leve do que uma pena.
anubis pena
O que dava peso ao coração eram justamente as ações que ele havia cometido em vida. Anúbis também era filho de Néftis e de Osíris – depois de uma briga com o esposo Seth, Néftis transforma-se em Ísis, engana Osíris e tem relações com ele.
Depois de mumificado o corpo, Ísis transforma-se em um pássaro e, com o bater de suas asas, consegue então ressuscitar o marido, mas, ainda na forma de ave, Ísis copula com Osíris e dá origem a Hórus.
Depois de destronar Osíris, Seth passa a reinar no mundo terreno, entretanto, depois de voltar à 
vida, reina somente perante o mundo dos mortos, enquanto que seu filho, Hórus, acaba destronando o tio e assumindo o seu posto, reinando sobre a terra.

Durante a luta contra Seth, Hórus acaba perdendo um de seus olhos, o interessante é que um olho representava a lua e o outro representava o céu, e o olho que foi ferido é justamente aquele que mistifica a lua, e isso explica o porquê de a lua possuir fases e o solnão. No lugar de seu olho, Hórus começou a usar um amuleto e também uma serpente em sua cabeça, os quais acabariam se tornando símbolo do poder real dos faraós e que ficou conhecido como o Olho de Hórus.
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Seth, depois de vencido, perde suas forças e não mais representa um perigo, com isso, a harmonia se estabilizou e o mundo tornou-se o que é hoje. Claro que, como na mitologia grega, a egípcia também possui muitos outros deuses menores, mas que não são tão relevantes para nós no momento.

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(http://minilua.com/origem-mundo-segundo-mitologias-egipcia-2/)





CRIAÇÃO DO MUNDO - MITOLOGIA NÓRDICA

Na época de Odin, o mundo já havia sido criado, mas Odin, como rei dos deuses, devia possuir todo o conhecimento. Por isso, ele conjura o espirito de um Völva – um povo antigo e vidente que possuía muita sabedoria – e a partir daí o espírito lhe conta da origem do mundo.
gelo fogo
Primeiramente, existiam apenas dois mundos: o Niflheim e o Musphelhein, sendo o primeiro o das névoas e o segundo o do fogo, entre eles existia um vazio chamado Ginungagap, e é nesse vazio que tudo começa. Névoa e fogo se encontram no Ginungagap e formam um enorme bloco de gelo do qual, depois de derretido pelas chamas, nasce Ymir (um gigante de gelo), junto de uma vaca – Audumbla – responsável por alimentar Ymir.
Ymir
Nem todo o gelo, porém, havia sido derretido, uma parte do que restou foi lambido por Audumbla e acabou libertando Buro, que é o avô de Odin e pai de Borr.
Mas do suor de Ymir nasciam os temíveis gigantes de gelo e depois de muitas eras que Buro gerou Borr, pai e filho começam a combatê-los em uma luta descomunal e épica que duraria gigante fujaopor muito tempo. Borr casa-se com a giganta Bestla, e é dela que nasce Odin, e seus dois irmãos, Vili e Ve.
Junto de seus irmãos e de seu pai, Odin optou por destruir Ymir porque era ele o pai dos gigantes. Com essa aniquilação, quase todos os gigantes morreram inundados pelo sangue de Ymir, entretanto, um casal conseguiu fugir para Jotunheim, o mundo que se tornou habitado por gigantes. Dos pedaços do corpo de Ymir – como os ossos, dentes e a carne – nascem as rochas, as montanhas e a terra. Assim sendo, Midgard é criada, mas enquanto Odin e seus irmãos a moldavam, eles encontraram um grande ninho que continha anões e elfos. Odin então deixou os anões em Svartfheim – as profundezas da terra – e os elfos em Alfheim.
Do sangue de Ymir, ainda, originou-se o grande rio que cerca o universo, e, depois de Odin ordenar que quatro anões suspendessem a caveira de Ymir no céu, sendo que cada um estava posicionado nos pontos cardeais, brotaram nuvens do cérebro do gigante e de Musphelheim surgiram o sol, a lua e as estrelas.
Em uma caminhada por Midgard, Odin, Vili e Ve encontram dois troncos caídos perto do oceano e decide então fazer deles um homem e uma mulher. Odin dá a vida e o alento, Ve, a visão e a audição, enquanto que Vili, os sentimentos e a sabedoria. Deste casal, nasceram todas as raças humanas que hoje povoam Midgard.
Entretanto, os deuses ainda estavam sem um lar próprio e é partir daí que Odin decide criar Asgard, a morada dos deuses, mas, enquanto isso os gigantes ainda habitam Jotunheim e procriam com um enorme ódio dos deuses.
asgard1
No próximo post da série, falaremos sobre como se deu a criação de Asgard e dos deuses mais conhecidos e ainda sobre várias influências que existem atualmente que vieram da mitologia nórdica e que duram até hoje. Não perca!


CRIAÇÃO DO MUNDO - MITOLOGIA GREGA


No começo, tudo era uma desordem, o universo estava imerso em uma treva sem fim, pois o Caos, o único deus que existia desde sempre, reinava sobre o nada, sozinho. Não se sabe ao certo se a
GAIA
mitologia assim diz, mas, um dia, Caos se cansou de ser um forever alone e decidiu dar início ao mundo.

Então, ele começou criando Gaia, que pode ser considerada como a Mãe Terra e é cheia de força vital. Após ela, foi criado Eros para ser a divindade do amor. Por fim, o deus Caos decidiu criar o Tártaro, que nada mais era do que uma espécie de local, mais precisamente, o inferno grego.
O reino do Tártaro localizava-se bem perto do centro da Terra, ele ficava muito longe da superfície, assim como a Terra é distante do céu. Para se ter uma ideia, uma bala de canhão, lançada da Terra, demoraria nada mais do que nove dias completos para atingir o chão do Tártaro. No coração tartárico, existe o palácio da Noite que é envolvido por nuvens negras e é onde a Noite fica durante o dia.
Depois de algum tempo, Gaia criou Urano, que viria a ser a representação do céu e que seria também o amante de Gaia.
Vale
urano
 ressaltar que Caos, Gaia, Tártaro e Eros eram como forças da natureza que estavam misturadas entre si, sem que houvesse um espaço certo para cada uma delas, por isso, agora, vamos contar como surgiu o espaço-tempo como conhecemos hoje.

Urano, então, tem diversos filhos com Gaia, as mulheres eram as Titânidas e os homens os Titãs, sendo que o mais importante deles era Cronos. Todos tinham uma força descomunal e sobre-humana e ainda possuíam uma beleza incrível. Como nasceram em meio ao Tártaro e das profundidades de Gaia, os Titãs eram tidos como amedrontadores, violentos e sempre fascinantes.
Juntamente a eles, nasceram de Urano e Gaia, três Ciclopes que eram iguais aos titãs, mas que tinham apenas um olho no meio da testa e que possuíam domínios sobre os elementos que seriam a origem dos poderes de Zeus: o raio, o relâmpago e o trovão.
O fato é que Urano não gosta de nenhum de seus filhos, e isso porque teme que um deles roube não somente o seu lugar como soberano, mas também Gaia. Por isso, Urano os lacra nas profundezas do Tártaro, no ventre de Gaia, e isso faz com que seus filhos e até mesmo Gaia planejam se vingar de Urano – Gaia não mais aguentava ter tantos filhos dentro de si.
Cronos então propõe que sua mãe fizesse um podão – uma espécie de tesoura – que seria usada para cortar a genitália do pai. O plano é posto em prática e depois que Cronos corta Urano, o sangue de seu pai se espalha pelo mundo e dá origem a diversas divindades.
As primeiras foram Aleto, Tisífone e Megera, que representam o ódio, a vingança e a discórdia, mas, por incrível que pareça, na mitologia elas possuem até um bom papel, pois vingavam os crimes familiares e aqueles cometidos contra a hospitalidade, dentre outros.  Depois, nasceu a deusa Afrodite, personificação da beleza e do amor, mas que é capaz de tudo para impressionar a pessoa que deseja, inclusive mentir. Nasceram ainda muitas criaturas temíveis, como os gigantes.
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Por causa do crime cometido e da dor sentida, Urano separa-se de Gaia e dá lugar ao espaço e, com isso, seusfilhos podem crescer e se desenvolver, fato que faz o tempo começar a rodar. Cronos toma noção de que o tempo pode mudar uma situação, e por isso decide, ao tomar o lugar de poder do pai, que a história não deveria ser mudada, mas sim destruída. Isso faz com que Cronos faça quase a mesma coisa que Urano fez com seus filhos, ele decide matar sua própria prole, comendo-os.

Mas, felizmente,  um deles consegue sobreviver: ZEUS!
Zeus
Não perca o próximo post, onde falaremos sobre como se desenrolou a guerra entre os Titãs e os Olimpianos, juntamente com a construção do Olimpo e sobre como o mundo se tornou o que é hoje.





segunda-feira, 13 de outubro de 2014

CRIAÇÃO DO MUNDO - JUDAÍSMO+CRISTIANISMO

No princípio criou Deus os céus e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.

E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.
E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.

E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.
E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.
E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.

E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
 E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.
E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.
E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.

E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.
E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra.
E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.

E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi.
E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
Gênesis 1:1-31




CRIAÇÃO DO MUNDO - INDÍGENA (KALAPALO)



"Quando não havia nem sol, nem lua, no início dos tempos, Nhamandú (que é o grande sol, o grande coração) teve uma idéia e soprou sua idéia em um cachimbo.

Este sopro viajou pelo espaço em forma de uma cobra / canoa... viajou, viajou... procurando um lugar para se fecunhar, para morar.

Nhamandú não queria que ela fosse sozinha. pediu que sete anciões, os seres-trovões fossem com ela.

Em um certo lugar... Ali era o lugar da mãe das terras... a cobra canoa se espichou, se esticou e mordeu o próprio rabo, se transformando em um casco de jabuti.

Os sete seres-trovões ficaram em volta, não sabendo o que fazer com aquele casco de jabuti. Voltaram e perguntaram a Nhamandú, que teve a idéia de criar o ser humano (butsimaré). Pegaram um pouco de barro e moldaram um homem. Nhamandú emprestou sua raiz e quatro do seres trovões emprestaram seus amálgamas: o grande Senhor do Fogo, A Grande Mãe da Águas, O Grande Senhor do AR e o Grande Senhor da Terra. (dizem os índios que cada um de nós puxou mais a alguns desses bisavós).

Então, os sete seres trovões se tansformaram nas sete cores do arco-íris e ligaram o céu com o casco do jabuti.


CRIAÇÃO DO MUNDO - BUDISMO

“Não há razão para se supor que o mundo tenha tido um início. A idéia de que as coisas devam ter um começo é realmente algo devido à pobreza de nossos pensamentos” (Bertrand Russel).
Há três escolas de pensamento com relação à origem do mundo. A primeira escola de pensamento afirma que esse mundo veio a existir pela natureza e que a natureza não é uma força inteligente. Entretanto, a natureza funciona de um modo próprio e sempre mutável.
A segunda escola de pensamento diz que o mundo foi criado por um Deus todo poderoso, o qual é responsável por tudo. A terceira escola de pensamento diz que o início do mundo e da vida é inconcebível pois não tem nem início nem fim. O Buddhismo está de acordo com essa terceira escola de pensamento. Bertrand Russel concorda com essa escola de pensamento dizendo: ‘Não há razão para se supor que o mundo tenha tido um início. A idéia de que as coisas devam ter um começo é realmente algo devido à pobreza de nossos pensamentos.
A ciência moderna diz que há alguns milhões de anos a recente terra esfriada era sem vida e que a vida se originou no oceano. O Buddhismo nunca proclamou que o mundo, o sol, a lua, as estrelas, o vento, a água, os dias e as noites foram criados por um deus poderoso ou por um Buddha. Os buddhistas acreditam que o mundo não foi criado de uma só vez, mas que o mundo é criado milhões de vezes a cada segundo e isso continuará a acontecer por si mesmo e terminará por si mesmo. De acordo com o Buddhismo, os sistemas mundiais sempre aparecem e desaparecem no universo.
H.G. Wells, em A Short History of the World, diz que: ‘É universalmente reconhecido que o universo em que vivemos, tem toda a aparência de ter existido por um enorme período de tempo e possivelmente por um tempo sem fim. Mas que o universo em que vivemos existiu somente desde uns seis ou sete milhões de anos pode ser julgado como uma idéia totalmente ultrapassada. Nenhuma vida parece ter surgido de repente sobre terra’.
Os esforços feitos por muitas religiões em explicar o início e o fim do universo são realmente mal-concebidos. A posição das religiões que propõem a visão de que o universo foi criado por deus em um ano fixo exato, se tornou difícil de se manter à luz do conhecimento moderno e científico.
Os cientistas, historiadores, astrônomos, biólogos, botânicos, antropólogos e grandes pensadores de hoje têm todos contribuído com um conhecimento vasto e novo sobre a origem do mundo. Essas últimas descobertas e conhecimentos não estão de modo algum em contradição com os Ensinamentos do Buddha. Bertrand Russel, novamente, diz que respeita o Buddha por não fazer falsas declarações como outros que se comprometeram com uma visão particular sobre a origem do mundo.
As explicações especulativas sobre a origem do universo apresentadas por várias religiões não são aceitáveis aos cientistas e intelectuais modernos. Mesmo os comentários das Escrituras Buddhistas, escritos por alguns escritores buddhistas, não podem ser desafiados pelo pensamento científico em relação a essa questão. O Buddha não perdeu Seu tempo com esse assunto. A razão para Seu silêncio foi a de que esse assunto não tem valor religioso para atingir a sabedoria espiritual. A explicação sobre a origem do universo não é um problema da religião. Tal teorização não é necessária para se viver um modo de vida correto e para dar uma direção à nossa vida futura. Entretanto, se alguém insiste em estudar esse tema, então deverá investigar as ciências, a astronomia, a geologia, a biologia e a antropologia. Essas ciências podem oferecer mais informações confiáveis e testadas sobre esse tema do que podem oferecer quaisquer religiões. O propósito de uma religião é cultivar a vida aqui nesse mundo e no próximo, até que a libertação seja atingida.
Aos olhos do Buddha, o mundo nada mais é que samsara – o ciclo de repetidos nascimentos e mortes. Para Ele, o começo e o fim do mundo estão no samsara. Uma vez que elementos e energias são relativos e interdependentes, não tem sentido especificar qualquer coisa como sendo o início. Seja qual for a especulação que fizermos sobre a origem do mundo, não haverá uma verdade absoluta nesse nosso conceito.
Infinito é o céu, infinito é o número de seres,
Infinitos são os mundos no vasto universo,
Infinito em sabedoria o Buddha ensina assim,
Infinitas são as virtudes Dele que assim ensina’. (Sri Ramachandra)
Um dia um homem chamado Malunkyaputta se aproximou do Mestre e pediu que Ele explicasse a origem do universo. Ele até o ameaçou de parar de ser Seu seguidor se a resposta do Buddha não fosse satisfatória. O Buddha calmamente respondeu que não tinha importância se Malunkyaputta o seguisse ou não, pois a Verdade não precisava da ajuda de ninguém. Então, o Buddha disse que não discutiria sobre a origem do universo. Para Ele, obter o conhecimento sobre tais temas era uma perda de tempo porque a tarefa de um homem era se libertar do presente, não do passado ou do futuro. Para ilustrar isso, o Iluminado relatou a parábola de um homem que fora atingido por uma flecha envenenada. Esse homem tolo se recusou a ter a flecha removida antes de saber tudo sobre a pessoa que atirou a flecha. Quando seus assistentes descobriram esses detalhes desnecessários, o homem já havia morrido. Similarmente, nossa tarefa imediata é atingir o Nibbāna, e não o se preocupar sobre nossos começos.
(http://noqueosbuddhistasacreditam.wordpress.com/2006/11/20/a-origem-do-mundo/)


CRIAÇÃO DO MUNDO - CANDOMBLÉ
No começo não havia separação entre o Orum, o Céu dos orixás, e o Aiê, a Terra dos humanos. Homens e divindades iam e vinham, coabitando e dividindo vidas e aventuras.
Conta-se que, quando o Orum fazia limite com o Aiê, um ser humano tocou o Orum com as mãos sujas.
O céu imaculado do Orixá fora conspurcado.
O branco imaculado de Obatalá se perdera.
Oxalá foi reclamar a Olorum.
Olorum, Senhor do Céu, Deus Supremo, irado com a sujeira, o desperdício e a displicência dos mortais, soprou enfurecido seu sopro divino e separou para sempre o Céu da Terra.
Assim, o Orum separou-se do mundo dos homens e nenhum homem poderia ir ao Orum e retornar de lá com vida.
E os orixás também não podiam vir à Terra com seus corpos.
Agora havia o mundo dos homens e o dos orixás, separados.
Isoladas dos humanos habitantes do Aiê, as divindades entristeceram.
Os orixás tinham saudades de suas peripécias entre os humanos e andavam tristes e amuados.
Foram queixar-se com Olodumare, que acabou consentindo que os orixás pudessem vez por outra retornar à Terra.
Para isso, entretanto, teriam que tomar o corpo material de seus devotos.
Foi a condição imposta por Olodumare.
Oxum, que antes gostava de vir à Terra brincar com as mulheres, dividindo com elas sua formosura e vaidade, ensinando-lhes feitiços de adorável sedução e irresistível encanto, recebeu de Olorum um novo encargo: preparar os mortais para receberem em seus corpos os orixás.
Oxum fez oferendas a Exu para propiciar sua delicada missão.
De seu sucesso dependia a alegria dos seus irmãos e amigos orixás.
Veio ao Aiê e juntou as mulheres à sua volta, banhou seus corpos com ervas preciosas, cortou seus cabelos, raspou suas cabeças, pintou seus corpos.
Pintou suas cabeças com pintinhas brancas, como as pintas das penas da conquém, como as penas da galinha-d’angola.
Vestiu-as com belíssimos panos e fartos laços, enfeitou-as com jóias e coroas.
ori, a cabeça, ela adornou ainda com a pena ecodidé, pluma vermelha, rara e misteriosa do papagaio-da-costa.
Nas mãos as fez levar abebés, espadas, cetros, e nos pulsos, dúzias de douradosindés.
O colo cobriu com voltas e voltas de coloridas contas e múltiplas fieiras de búzios, cerâmicas e corais.
Na cabeça pôs um cone feito de manteiga de ori, finas ervas e obi mascado, com todo condimento de que gostam os orixás.
Esse oxo atrairia o orixá ao ori da iniciada e o orixá não tinha como se enganar em seu retorno ao Aiê.
Finalmente as pequenas esposas estavam feitas, estavam prontas, e estavamodara.
As iaôs eram as noivas mais bonitas que a vaidade de Oxum conseguia imaginar.
Estavam prontas para os deuses.
Os orixás agora tinham seus cavalos, podiam retornar com segurança ao Aiê, podiam cavalgar o corpo das devotas.
Os humanos faziam oferendas aos orixás, convidando-os à Terra, aos corpos dasiaôs. Então os orixás vinham e tomavam seus cavalos.
E, enquanto os homens tocavam seus tambores, vibrando os batás e agogôs, soando os xequerês e adjás, enquanto os homens cantavam e davam vivas e aplaudiam, convidando todos os humanos iniciados para a roda do xirê, os orixás dançavam e dançavam e dançavam.
Os orixás podiam de novo conviver com os mortais.
Os orixás estavam felizes.
Na roda das feitas, no corpo das iaôs, eles dançavam e dançavam e dançavam.
Estava inventado o candomblé.
(Reginaldo Prandi, Mitologia dos orixás, págs. 524-528)




 
A CRIAÇÃO DO MUNDO - HINSDUISMO
Mitologia Hindu  está fundada nos Vedas, que são os livros sagrados dos hindus. Segundo a crença, o próprio Brahma os  escreveu. Brahma é o Deus supremo da tríade hindu. Seus atributos são representados pelos três poderes: criação, conservação e destruição, que formam a Trimuri ou trindade dos principais deuses: Brahma, Vishnu e Shiva, respectivamente, da criação, da conservação e as destruição.
Brahma é o deus criador de todo o universo e de todas as divindades individuais e por ele, todas serão absorvidas. Ele se transformou em várias coisas, sem nenhuma ajuda externa e criou a alma humana que, de acordo com os Vedas, constitui uma parte do poder supremo, como uma fagulha pertence ao fogo.
Brahma, quando da criação do mundo, resolveu dar à Terra habitantes que fossem criados da sua própria emanação. Assim, criou através de sua boca, seu filho mais velho, o Brâmane, que significa o sacerdote, ao qual confiou os quatro Vedas. De seu braço direito saiu Chátria, o guerreiro, do esquerdo, a esposa do guerreiro. Das suas coxas surgiram os Vaissias, do sexo masculino e feminino (agricultores e comerciantes) e de seus pés, os Sudras (mecânicos e trabalhadores).
Vishnu ocupa o lugar logo abaixo da Brahma na trindade hindu. Ele é a personificação do espírito da conservação de tudo e, para proteger o mundo em épocas de perigo, desceu à Terra sob várias formas de encarnação, conhecidas como avatares, dos quais dez são os mais mencionados:
Matsia, o primeiro, sob forma de peixe, preservou o ser humano por ocasião do dilúvio. O segundo, como tartaruga, protegeu a Terra quando os deuses agitavam o mar. Os outros seis avatares tinham a mesma finalidade de proteger o bem e punir o mal. O nono é o mais celebrado dos avatares de Vishnu, que veio sob a forma humana de Krishna, um guerreiro invencível, que livrou a Terra dos tiranos que a dominavam. O décimo avatar é Calque, que surge no fim da época presente do mundo, para destruir todos os vícios e devolver a virtude e pureza à humanidade.
Shiva, a terceira pessoa da trindade hindu é a personificação do princípio destrutivo que, embora estando em terceiro lugar na hierarquia e com menor número de adoradores, é o mais importante dos três deuses. As Puranas, escrituras sagradas da moderna religião hindu, não citam o poder de Shiva relacionado à destruição, mas a regeneração, uma vez que ele só viria exercer seu poder, depois de passados doze milhões de anos e o universo tivesse de acabar. Assim, ele é mais regenerador do que destruidor.
Vishnu e Shiva são mais adorados do que o próprio Brahma, pois este é tido como um deus que, tendo concluído a criação do universo, não está mais em atividade e, por isso, tem apenas um templo na Índia, enquanto os outros dois, têm vários e seus seguidores disputam entre si qual deles é o mais poderoso. Os adoradores de Vishnu têm maior apego à vida, abstinência de alimentos de origem animal e um culto bem mais tranqüilo do que os de Shiva.
Fonte:
Bulfinch, Thomas, 1796-1867 – O livro de ouro da mitologia: a idade da fábula: histórias de deuses e heróis / Thomas Bulfinch – 9ª Ed. – Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.



A CRIAÇÃO DO MUNDO - ISLAMISMO

No Islã a história da criação é clara. Não existem teorias formadas parcialmente ou opiniões estranhas para aumentar a confusão.  A criação do mundo e tudo que existe é atribuído a Deus. O mais misericordioso, sábio e perdoador.

“Vosso Senhor é Deus, Que criou os céus e a terra em seis dias.” (Alcorão 7:54)

“Assim, completou-os, como estes céus, em dois dias, e a cada céu assinalou a sua ordem. E adornamos o firmamento terreno com luzes, para que servissem de sentinelas. Tal é o decreto do Poderoso, Sapientíssimo.” (Alcorão 41:12)

“Criamos o homem de argila, de barro modelável.” (Alcorão 15:26)

“ Recorda-te de quando o teu Senhor disse aos anjos: Criarei um ser humano de argila, de barro modelável.” (Alcorão 15:28)

Deus criou Adão, o pai da humanidade, de barro (argila, solo, terra ou pó misturado com água) e criou sua esposa Eva de uma costela.  As tradições do profeta Muhammad, que Deus o louve, relatam que Deus criou Eva enquanto Adão dormia de sua costela esquerda mais curta e que, depois de algum tempo, ela foi revestida com carne.  Deus então concedeu a Adão e Eva a habilidade de procriarem.

“E Deus criou da água todos os animais; e entre eles há os répteis, os bípedes e os quadrúpedes. Deus cria o que Lhe apraz, porque Deus é Onipotente.” (Alcorão 24:45)

“E Deus disse: ‘Ó humanos, temei a vosso Senhor, que vos criou de um só ser, do qual criou a sua companheira e, de ambos, fez descender inumeráveis homens e mulheres.’” (Alcorão 4:1)

“ Criamos o homem de essência de barro. Em seguida, fizemo-lo uma gota de esperma, que inserimos em um lugar seguro. Então, convertemos a gota de esperma em algo que se agarra, transformamos o coágulo em feto e convertemos o feto em ossos; depois, revestimos os ossos de carne; então, o desenvolvemos em outra criatura. Bendito seja Deus, Criador por excelência.” (Alcorão 23: 12 -14)

No Islã, ao contrário de outras religiões, não existem grandes debates envolvendo a separação entre ciência e religião.  O Islã nos ensina que as grandes descobertas científicas são simplesmente evidências da existência de Deus.  Se as teorias científicas conflitam com o Alcorão e as tradições autênticas do profeta Muhammad, que Deus o louve, os muçulmanos simplesmente as rejeitam. Entretanto, excluindo a premissa na teoria da evolução de Darwin de que o homem descende de macacos, o Alcorão e a ciência moderna estão notavelmente em acordo.

“Seguramente, a criação dos céus e da terra é mais importante do que a criação do homem; porém, a maioria dos humanos o ignora.” (Alcorão 40:57)

Há mais de 14 séculos o Alcorão mencionou fatos científicos que só recentemente foram descobertos usando métodos científicos modernos e equipamentos avançados.  O desenvolvimento de disciplinas científicas, como a cosmologia e a astrofísica, explicaram alguns dos mistérios da criação de Deus. Os eventos cósmicos que anteriormente eram parte do desconhecido, agora fazem sentido de acordo com a moderna teoria científica.

“ Então, abrangeu, em Seus desígnios, os céus quando estes ainda eram gases, e lhes disse, e também à terra: Juntai-vos, de bom ou de mau grado! Responderam: Juntamo-nos voluntariamente.” (Alcorão 41:11)

A cosmologia moderna indica que, em algum ponto no tempo, todo o universo era uma nuvem de “fumaça” e com uma composição opaca gasosa, quente e altamente densa. Agora é possível para os cientistas observarem novas estrelas sendo formadas dos resquícios da “fumaça”. A Dr. Loretta Dunne da Cardiff University  diz: “A poeira cósmica consiste de partículas minúsculas de material sólido flutuando no espaço entre as estrelas. Não é igual à poeira doméstica, e é mais parecida com a fumaça do cigarro.”[1] Os astrônomos estudaram a supernova SN 2003gd usando o telescópio espacial Spitzer e descobriram que ela produziu quantidades enormes de poeira.

Na criação da humanidade também somos capazes agora de ver evidência científica moderna que parece estar de acordo com as palavras de Deus no Alcorão. Muitos elementos presentes na terra também estão contidos no corpo humano. O componente mais crítico para a vida com base terrestre é o solo da superfície; aquela fina camada de solo escuro e organicamente rico no qual as plantas espalham suas raízes.  É nessa camada fina e vital de solo que micro organismos convertem recursos brutos tornando-os disponíveis para as miríades de formas de vida ao seu redor e acima dela.

O Alcorão instrui os muçulmanos a “contemplarem as maravilhas da criação” (3:191). Imaginem a precisão e cronologia que permite ao mundo e tudo que está nele funcionar. Sistemas complexos trabalham perfeitamente. A terra é especificamente projetada para a vida humana e a vida na terra é um equilíbrio delicado, do céu às profundezas do oceano.

“O sol e a lua giram (em suas órbitas).  E as ervas e as árvores prostram-se em adoração. E elevou o firmamento e estabeleceu a balança da justiça, … Aplainou a terra para as (Suas) criaturas.” (Alcorão 55:5-10)

Deus criou o universo e a humanidade. Certas seções de todas as teorias e opiniões concordam com as palavras encontradas no Alcorão e as tradições autênticas do profeta Muhammad, que Deus o louve, mas isso de fato não importa. Nem é importante quando teorias tentam refutar a existência de Deus.

O sol e a lua são fixos em suas órbitas e a vida continua.  Os muçulmanos sabem com certeza que o mundo e tudo que existe foi criado por Deus. Quando novas descobertas provam isso acima de qualquer dúvida, os crentes sorriem e esperam que outros milagres de Deus se revelem. A complexidade da vida é quase muito simples para se perceber. Deus é o Criador e Sustentador do universo.
(http://www.centroislamico.com.br/mobile/wap-articles-e.php?article_id=532)