quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

FRASES DE PESSOAS CONCEITUADAS NO CANDOMBLÉ

http://jaquekdan.blogspot.com.br/2011/05/frases-de-zeladores-conceituados-do.html?view=magazine
"Se você for chamada ou escolhida, ou vontade de engressar no asé, e ter necessidade de determinados rituais que chamamos de obrigações, então se você esta ali é porque você tem fé, você deve irenteira, porque as gerações futuras, vai cada vez mais elevando e botando no alto a nossa crença."



(Mãe Stella d' Oxossi)







"Tem que aprender, fazer cursinho, vale a pena saber."




(Egbonmi Cidália d' Iroko)




   "Quem é de asé não pode ter vergonha das idumentárias, das contas, não pode ter vergonha em canto nenhum, tem que ser verdadeiro, tem que se orgulhar de seu asé."
 (Pai Pérsio d' Sango)


     "As pessoas do santo precisam se conscientizar que santo não é dinheiro, santo não é casa chique, santo é asé, casa chique a gente vai fazendo com o decorrer dos anos com bom gosto, vai cuidando bem de seu santo, seu santo vai ajudando, vai favorecendo, vai protegendo e você vai crescendo, e quanto mais a gente cresce dentro do santo, a gente se da mais ao santo.
"Eu desejo para todas as Iyalorisás, Babalorisás, Dotés e Donéias, Pejigan, Ogãns, toda pessoa do santo, seja em qual nação for, porque eu acho que todas as nações, uma é igual à outra; Eu quero que Deus, Ajansun, Sogbô e Bessén, são esses três santos que é o dono do reino do Djedje, que nos proteja, nos faça feliz, que nos dê boa sorte, que todos sejam felizes assim como eu sou, porque meu nome é felicidade."
(Pai Zezinho da Boa Viagem)







"Quem não conhece sua raíz, não chega ao topo." (Mãe Beata d' Iyemonjá)


 



"Deus é um só e todos podem se unir através dele."



(Mãe Menininha do Gantois)



"



  “Que nossa religião possa ser confraternização, harmonia, e união, é isso que precisamos."
(Babá PC de Osumarê)







"O orisá é movido a cânticos, a dança e ao gestual, mas atrás disso tudo tem a religiosidade, que é a fé, o nosso respeito ao orisás, a Orunmilá, ao ogbi e ao orogbô, a dança que representamos ao povo, é como se fosse um folclóre, mas o ritual dele é o asé, que é importante e não pode faltar."

"A gente so é alguma coisa dentro do candomblé, mediante os nossos orisás, a força são deles"








 (Iyalorisá Regina d' Oxossi)




"Eu não quero que me tolerem, eu quero que me respeitem o direito de ter minha crença"

(Makota Valdina)

Postado há  por 

A igualdade de gêneros é uma prioridade global para a UNESCO.


Foto: CC BY-NC-ND 2.0 / Flickr - Un_Women

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A fé confessada por gênios da ciência

ciencia y fe

Montage © CIRIC & SHUTTERSTOCK
Ecclesia Digital apresenta uma coletânea de frases de cientistas sobre a existência de Deus, a  e o cristianismo. São os maiores astrônomos, físicos, botânicos, matemáticos, químicos e naturalistas da humanidade, confira:

Johannes Kepler (1571-1630), um dos maiores astrônomos:

Deus é grande, grande é o seu poder e infinita a sua sabedoria. Louvai-o, céu e terra, sol, lua e as estrelas com sua própria linguagem. Meu Senhor e meu Criador! A magnificência de tuas obras que eu quero anunciar aos homens na medida em que a minha inteligência limitada possa compreender."

Copérnico (1473- 1543), fundador da mundovisão moderna:

“Quem vive em estreito contato com a ordem, mais realizado é, e a sabedoria divina faz-nos sentir mais estimulados para as aspirações mais sublimes. Quem não adora o arquiteto de
todas estas coisas?"

Newton (1643- 1727), fundador da física teórica clássica:

“O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um vasto oceano. O arranjo maravilhoso e a harmonia do universo não poderiam senão sair de um ser onisciente e onipotente.”

Linneo (1707- 1778) fundador da botânica sistemática:

“Eu vi passar perto de mimo Deus eterno, infinito, onisciente e onipotente e eu prostrei-me de joelhos em adoração.”

Volta (1745- 1827), descobriu as noções básicas da eletricidade:

“Eu confesso a minha  santa, católica, apostólica,romana. Agradeço aDeus que me deu esta  e tenho toda a intenção de viver e morrer nela.”

Ampere (1775- 1836), descobriu a lei fundamental da corrente elétrica:  

“Quão grande é Deus,e quão pequena é a nossa ciência que parece uma nano-pequenez!”

Cauchy (1789- 1857) insigne matemático:

“Eu sou cristão, ou seja, acredito na divindade de Cristo, como todos os grandes astrônomos e todos os grandes matemáticos do passado.”

Gauss (1777- 1855), um dos maiores matemáticos e cientistas alemães:

“Finalmente, quando chegar a nossa última hora, será grande e inefável a nossa alegria ao vermos que em todo o nosso trabalho,apenas vislumbramos a infinitude do Criador.”

Liebig (1803- 1873), célebre químico:

“A grandeza e sabedoria infinita do Criador só se irão realmente revelar a quem fizer esforços para tirar as suas ideias do grande livro da natureza.”

Robert Mayer (1814- 1878), cientista naturalista (Lei da conservação da energia):

“Acabo a minha vida com a convicção que brota do fundo do meu coração: a verdadeira ciência e a verdadeira filosofia não podem ser outra coisa senão uma propedêutica da religião cristã.”

Secchi (1803- 1895), célebre astrônomo:

“Ao olhar para o céu chego a Deus num ápice.”

Darwin (1809- 1882), Teoria da evolução:

“Eu nunca neguei a existência de Deus. Acho que a teoria da evolução é perfeitamente compatível com a crença em Deus. O argumento máximo da existência de Deus parece-me que é a impossibilidade de demonstrar e compreender a imensidão do universo, sublime em todas as medidas, e que os homens tenham sido fruto do acaso.”

Edison (1847- 1931) , o inventor mais fecundo, 1200 patentes:

"O meu maior respeito e minha máxima admiração vai para todos os engenheiros, especialmente o maior de todos: Deus”.

Todas as frases e testemunhos podem ser vistos em Ecclesia Digital.
sources: Revista Ecclesia

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Gritando "Não ao antissemitismo, não à islamofobia"


Cerca de 1.300 muçulmanos formaram neste sábado um escudo humano em torno da única sinagoga de Oslo, oferecendo proteção simbólica para a comunidade judaica da cidade e condenando o ataque contra uma sinagoga em Copenhague na semana passada.

Gritando "Não ao antissemitismo, não à islamofobia", os muçulmanos da Noruega formaram o que chamaram de “anel de paz”: "A humanidade é uma só e nós estamosaqui para demonstrar isso", disse Zeeshan Abdullah, um dos organizadores do protesto, no qual ficou lado a lado com líderes da comunidade judaica local.

A comunidade judaica da Noruega é uma das menores da Europa, com cerca de 1000 pessoas, e a população muçulmana, que tem crescido com a imigração, é superior a 150 mil pessoas. A Noruega tem uma população de 5,2 milhões.

Obs: a página Canal Islam Brasil não é contra a comunidade judaica e sim contra as práticas políticas sionistas. Apoiamos o diálogo inter religioso como ferramenta para a paz.

Fonte:conib

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Alteridade para com a DIVERSIDADE.Aqui no Plural uma amostrinha do blog da professora Karin


DIVERSIDADE

"A escola não pode tudo, mas pode mais. Pode acolher as diferenças. É possível fazer uma pedagogia que não tenha medo da estranheza, do diferente, do outro. A aprendizagem é destoante e heterogênea. Aprendemos coisas diferentes daquelas que nos ensinam, em tempos distintos, (...) mas a aprendizagem ocorre, sempre. Precisamos de uma pedagogia que seja uma nova forma de se relacionar com o conhecimento, com os alunos, com seus pais, com a comunidade, com os fracassos (com o fim deles), e que produza outros tipos humanos, menos dóceis e disciplinados. "(ABRAMOWICZ, 1997)


A DIVERSIDADE, BEM COMO O PRECONCEITO, FAZ PARTE DE NOSSAS VIDAS E A ESCOLA NÃO PODE SE OMITIR DESTAS QUESTÕES. A AULA DE ENSINO RELIGIOSO É O LUGAR PERFEITO PARA ESTAS DISCUSSÕES










As páginas estão fora de ordem, mas estão todas numeradas.

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Marcadores: atividades, cultura afro-brasileira, diversidade, imprimir


domingo, 15 de fevereiro de 2015

ALTERIDADE - PARTE 1 (ciclo II)

4o ano: ALTERIDADE

OBJETIVO:Refletir sobre a alteridade e o respeito às diferenças, reconhecendo o direito à liberdade de expressão religiosa

CONTEÚDO: A valorização de si mesmo e do outro

ATIVIDADE: Sugiro assistir ao vídeo do link abaixo e promover uma roda de conversa em que todo tenham a oportunidade de falar sobre o que sentiram. Porém, é necessário lembrar que não devemos forçar a criança a falar, só fala quem sentir vontade. Outro ponto importante a salientar é que não devemos reprimir a opinião das crianças, este é um espaço aberto para falar de sentimentos. Caso perceba que alguma criança tem um comportamento inadequado converse com ela em particular.









Atividades - alteridade 4o ano







5o ano: ALTERIDADE

OBJETIVO:Refletir sobre a alteridade e o respeito às diferenças, reconhecendo o direito à liberdade de expressão religiosa.

CONTEÚDO: A valorização de si mesmo e do outro

ATIVIDADE:
Promover uma roda de dança circular, com a música “Eu morava na areia, sereia” . Pedir que as crianças observem a importância de cada um para que a roda aconteça.








Atividades - Alteridade 5o ano













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Marcadores: alteridade, atividades, ciclo II, quarto ano, quinto ano, vídeos


ALTERIDADE - PARTE 1 (ciclo I)

O primeiro conteúdo do plano anual de Ensino Religioso (primeiro ano - ciclo I) é alteridade. O objetivo é "1. Reconhecer o outro, refletindo e vivenciando o diálogo e o respeito às diferenças religiosas". Para dar início a este tema sugiro a leitura do livro "Minhas Contas" de Luiz Antonio.
Para quem trabalha na Rede Municipal de Ensino de Curitiba, os Faróis do Saber têm este livro.

Sinopse da editora: Minhas contas tematiza a tolerância religiosa ao contar a história de uma amizade abalada pelo preconceito. O livro revela-se ainda uma bonita celebração da cultura africana, tão importante para a formação da identidade brasileira. Pedro e Nei são "dois furacõezinhos" inseparáveis. Mas a mãe de Pedro o proíbe de brincar com o amigo por causa dos fios de contas que ele usa. As cores e os objetos do candomblé foram o ponto de partida para Daniel Kondo conceber as ilustrações, que demonstram as características de importantes orixás. As dezoito divindades que participam da história aparecem ao final em pequenas ilustrações e textos explicativos. Na quarta capa, a escritora Heloisa Prieto confirma a relevância da obra: "O texto comove ao apontar para uma responsabilidade que é da conta de todos nós: o direito à liberdade".

Atividades - alteridade 1o ano.
Sugiro pedir que as crianças sentem em duplas, uma de frente para a outra e desenhem o colega. Pode-se produzir um cartaz com os desenhos.


2o ano: ALTERIDADE

Objetivo: Reconhecer o outro, refletindo e vivenciando o diálogo e o respeito às diferenças religiosas

Conteúdo: Eu e os outro somos nós

Sugestão de atividade: DINÂMICA DO ESPELHO

DINÂMICA DA CAIXA COM ESPELHO
Tempo Estimado: 30 minutos
Material: Um espelho escondido dentro de uma caixa, de modo que ao abri-la o integrante veja seu próprio reflexo.
Descrição: O professor motiva o grupo: "Cada um pense em alguém que lhe seja de grande significado. Uma pessoa muito importante para você, a quem gostaria de dedicar a maior atenção em todos os momentos, alguém que você ama de verdade... com quem estabeleceu íntima comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado permanentemente... Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a tornam tão amada por você, que fazem dela o grande sentido da sua vida..." Deve ser criado um ambiente que propicie momentos individuais de reflexão, inclusive com o auxílio de alguma música de meditação. Após estes momentos de reflexão, o coordenador deve continuar: "... Agora vocês vão encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande significado de sua vida".Em seguida, o coordenador orienta para que os integrantes se dirijam ao local onde está a caixa (um por vez). Todos devem olhar o conteúdo e voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar com os demais. Finalmente é aberto o debate para que todos partilhem seus sentimentos, suas reflexões e conclusões sobre esta pessoa tão especial. É importante debater sobre os objetivos da dinâmica. Pode-se pedir que as crianças façam um registro, por meio de desenho, de como se sentiram ao ver sua imagem na caixa.



Para falar de alteridade com o segundo ano sugiro o livro (disponibilizado em power point) "Ninguém é igual a ninguém". Após a leitura do texto podemos fazer a impressão digital dos dedos das crianças em uma folha, pedir que coparem um dedo com o outro e com os dedos dos colegas. Depois, as crianças podem criar desenhos a partir das impressões.

http://pt.slideshare.net/celoym/ningum-igual-a-ningum-presentation

Atividades com digitais

3o ano: ALTERIDADE

OBJETIVO: 1. Reconhecer o outro, refletindo e vivenciando o diálogo e o respeito às diferenças religiosas

CONTEÚDO: Eu e o outro somos nós.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:

- Ouvir a música “É tão lindo” – balão mágico
- Escrever a música em um cartaz e fazer a leitura apontada.
- Desenho de ouvido*

*DESENHO DE OUVIDO

A PROFESSORA DEVE DAR UMA FOLHA SULFITE PARA CADA CRIANÇA. E DEVE DAR AS COORDENADAS PARA O DESENHO. POR EXEMPLO:

- DESENHE UMA CABEÇA EM FORMA DE OVO;
- OS OLHOS PARECEM DUAS BOLINHAS DE GUDE;
- O NARIZ TEM FORMA DE CENOURA;

ATÉ QUE CONCLUAM O DESENHO, COM CORPO, MÃOS, PÉS, ETC. TUDO DE ACORDO COM AS COORDENADAS DA PROFESSORA.
AO FINAL A TURMA DEVE REFLETIR: A PROFESSORA FALOU A MESMA COISA PARA TODA A TURMA, MAS OS DESENHOS FICARAM TODOS DIFERENTES. POR QUAL RAZÃO?

http://profkarinensinoreligioso.blogspot.com.br/

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O LIVRO DAS RELIGIÕES - PARA BAIXAR EM PDF

Este livro investiga todas as formas de religiosidade, expondo suas semelhanças e diferenças. Mostra a distinção entre o cristianismo católico, o cristianismo das igrejas ortodoxas orientais e o das muitas denominações protestantes. Apresenta os deuses africanos. Define e contextualiza o judaísmo, o islamismo, o espiritismo. Percorre o continente asiático e ensina o que é hinduísmo, budismo, taoísmo, confucionismo, xintoísmo. Oferece informações fidedignas que permitem ao leitor atualizar-se em matéria de pluralismo religioso e diversidade cultural. E, na versão brasileira traz ainda um apêndice sobre as religiões no Brasil, de autoria do cientista social Antônio Flávio Pierucci.
 — com Beth Cristina e outras 19 pessoas.
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DOCS.COM
https://docs.com/1HLWQ 

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Ministério da Educação: Implantação da Prática de Yoga nas Escolas de Ensino Fundamental

Ministério da Educação: Implantação da Prática de Yoga nas Escolas de Ensino Fundamental

200.000
586
586 assinaturas. Vamos chegar a 200.000

    https://secure.avaaz.org/po/petition/Ministerio_da_Educacao_Implantacao_da_Pratica_de_Yoga_nas_Escolas_de_Ensino_Fundamental/?copy                                               
 
Clice no link acima e assine a petição para implementação na Educação caso seja a favor!!

Por que isto é importante

A prática de Yoga cria bases de uma filosofia para uma vida saudável. A importância que isso traz para as crianças nas escolas é que além de manter a flexibilidade inata do corpo e desenvolver outras habilidades corporais, estimula a concentração, desenvolve maior equilíbrio emocional e mental, visando o autoconhecimento, alivia a ansiedade e o estresse, aumenta a auto-estima, qualidades essenciais para um desenvolvimento saudável.
Benefícios físiológicos:
• desenvolve a coordenação motora;
• melhora a postura corporal criando estabilidade,equilíbrio, força, alongamento e flexibilidade;
• fortalece a musculatura;
• auxilia o funcionamento dos órgãos e glândulas;
• fortalece o sistema imunológico;
• desenvolve a criatividade e sensibilidade;
• traz sentimento de paz e bem estar;
• melhora a circulação;
• melhoram as funções digestivas e respiratórias;
• Aumentam o suprimento de sangue oxigenado para o cérebro, incrementando a capacidade mental.
Algumas escolas já começaram a implantar essa prática e descrevem que já obtiveram resultados positivos.
Levando esta prática nas escolas, estaremos formando cidadãos mais conscientes, competentes, pró-ativos, inteligentes, sociáveis, entre muitas outras qualidades.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Informativos ASSINTEC - Disciplina - Ensino Religioso



 
Site da Disciplina de Ensino Religioso do Portal Dia-a-dia Educação, do Estado do Paraná
ensinoreligioso.seed.pr.gov.br|Por CELEPAR
 

https://www.facebook.com/pages/Assintec/210625902467020

"Foi pior do que se pensava": o maior banco de dados sobre o tráfico negreiro no mundo estará disponível em português.


FCRB na mídia: 
"Foi pior do que se pensava": o maior banco de dados sobre o tráfico negreiro no mundo estará disponível em português. Uma iniciativa da Fundação Casa de Rui Barbosa. revista VEJA, 4 de fevereiro de 2015 - 
1ª parte.

Link para matéria completa em PDF:http://www.casaruibarbosa.gov.br/arquivos/file/Noticias/Fcrb_Midia_pdf/veja_Historia_040215.pdf

Crianças de 9 religiões diferentes desenham seu jeito de encarar Deus Onde está seu Deus agora?

https://www.facebook.com/pages/Canal-Islam-Brasil/615586325180585?fref=photo

Crianças de 9 religiões diferentes desenham seu jeito de encarar Deus

Onde está seu Deus agora? 

Bom, depende.
Enquanto o Pai Nosso da católica Beatriz vive dentro de um coração, o da rastafári Núbia habita um deserto com montanha e cachoeira.
Deus é a atração principal do teatro, na visão do judeu Luke. Às vezes Deus é ela -a orixá que protege a aspirante a mãe de santo Manuella.
No censo do IBGE de 2010, a maioria dos brasileiros (64%, ou 123 milhões), diz ser "católica apostólica romana".
Mas quem tem fé nem sempre vai a Roma. Em segundo e terceiro lugar, estão os evangélicos (42 milhões, ou 22%) e os espíritas (3,8 milhões, 2%). E existe uma leva considerável de 643 mil brasileiros que declararam múltipla religiosidade.
Convidamos nove crianças de religiões distintas para desenhar o divino. Cada um por si e Deus para todos.
"Não tem um Deus físico. Deus é tudo e tudo é Deus. Ele é feito de luz. O arco-íris, no budismo, representa uma pessoa com coração iluminado"
Ariom Scheffler, 11, budista
*
"Oxum é a santa que me protege. Ela tá no mato, para curtir a vida. Uma professora uma vez contou que um lobo ia na porta da criança que não é batizada [como cristã]. Fiquei com medo, chorando"
Manuella Araújo da Costa, 10, candomblé
*
"Para nós não tem inferno, só céu. Assim: vamos fingir que você está no teatro. Se foi uma muito boa pessoa, ficaria na frente, mais perto de Deus. Se foi uma ruim pessoa, ficaria lá atrás"
Luke Saul Jospa, 9, judaísmo
*
"Sonhei que Jah estava no deserto e fazia todas as pessoas ficarem felizes. Ele é o meu coração e fica batendo em todos os momentos. Peço a Jah que o mundo fique bem limpinho"
Núbia Selassie Cestari Granello, 6, rastafári
*
"Deus é tudo para mim. Peço para Ele deixar chover, mas algumas vezes não penso na água. Penso em jogar Nintendo DS"
Mohamed Hussein Abid Ali, 8, muçulmano
*
"Deus nos ama e nos ilumina. Ele me ajuda quando alguém briga comigo. Teve uma confusão na escola, e a professora disse que eu participei, mas só estava lá comendo meu lanche"
Pietra Hanna Castanho, 10, evangélica
*
"Desenhei o mestre Gabriel, o nosso guia. É muito legal beber [ayahuasca]. Tem gente que vomita, mas eu não sinto medo, sinto amor. E vontade de rir muito! Já vi árvores falando comigo"
Darah Cally Patrício, 8, União do Vegetal (dissidência doSanto Daime)
*
"No antigo tempo, não cortavam cabelo, então Deus tem o cabelo longo. Hoje Ele tá no meio do coração de todo mundo. Eu rezo para Ele deixar a gente ficar com o recreio um pouquinho maior"
Beatriz Dias Samuel, 8, católica
*
"Deus criou a borboleta. Ela é bonita e feliz. Começa como se fosse um bicho horroroso, gosmento, e vira uma borboleta linda. É como o espírito que reencarna: você vai crescendo e evoluindo"
Clara Veiga Carvalho, 10, espírita
Fale com a Redação -
novasplataformas@grupofolha.com.br
FOLHA DE S.PAULO 2015
serafina
Crianças de 9 religiões diferentes desenham seu jeito de encarar Deus
ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO
GABRIEL CABRAL
14/12/201402h00
Onde está seu Deus agora? Bom, depende.
Enquanto o Pai Nosso da católica Beatriz vive dentro de um coração, o da rastafári Núbia habita um deserto com montanha e cachoeira.
Deus é a atração principal do teatro, na visão do judeu Luke. Às vezes Deus é ela -a orixá que protege a aspirante a mãe de santo Manuella.
No censo do IBGE de 2010, a maioria dos brasileiros (64%, ou 123 milhões), diz ser "católica apostólica romana".
Mas quem tem fé nem sempre vai a Roma. Em segundo e terceiro lugar, estão os evangélicos (42 milhões, ou 22%) e os espíritas (3,8 milhões, 2%). E existe uma leva considerável de 643 mil brasileiros que declararam múltipla religiosidade.
Convidamos nove crianças de religiões distintas para desenhar o divino. Cada um por si e Deus para todos.
Meu Deus - Nove crianças e suas religiões
Manuella Araújo da Costa, 10, candomblé
"Não tem um Deus físico. Deus é tudo e tudo é Deus. Ele é feito de luz. O arco-íris, no budismo, representa uma pessoa com coração iluminado"
Ariom Scheffler, 11, budista
*
"Oxum é a santa que me protege. Ela tá no mato, para curtir a vida. Uma professora uma vez contou que um lobo ia na porta da criança que não é batizada [como cristã]. Fiquei com medo, chorando"
Manuella Araújo da Costa, 10, candomblé
*
"Para nós não tem inferno, só céu. Assim: vamos fingir que você está no teatro. Se foi uma muito boa pessoa, ficaria na frente, mais perto de Deus. Se foi uma ruim pessoa, ficaria lá atrás"
Luke Saul Jospa, 9, judaísmo
*
"Sonhei que Jah estava no deserto e fazia todas as pessoas ficarem felizes. Ele é o meu coração e fica batendo em todos os momentos. Peço a Jah que o mundo fique bem limpinho"
Núbia Selassie Cestari Granello, 6, rastafári
*
"Deus é tudo para mim. Peço para Ele deixar chover, mas algumas vezes não penso na água. Penso em jogar Nintendo DS"
Mohamed Hussein Abid Ali, 8, muçulmano
*
"Deus nos ama e nos ilumina. Ele me ajuda quando alguém briga comigo. Teve uma confusão na escola, e a professora disse que eu participei, mas só estava lá comendo meu lanche"
Pietra Hanna Castanho, 10, evangélica
*
"Desenhei o mestre Gabriel, o nosso guia. É muito legal beber [ayahuasca]. Tem gente que vomita, mas eu não sinto medo, sinto amor. E vontade de rir muito! Já vi árvores falando comigo"
Darah Cally Patrício, 8, União do Vegetal (dissidência do Santo Daime)
*
"No antigo tempo, não cortavam cabelo, então Deus tem o cabelo longo. Hoje Ele tá no meio do coração de todo mundo. Eu rezo para Ele deixar a gente ficar com o recreio um pouquinho maior"
Beatriz Dias Samuel, 8, católica
*
"Deus criou a borboleta. Ela é bonita e feliz. Começa como se fosse um bicho horroroso, gosmento, e vira uma borboleta linda. É como o espírito que reencarna: você vai crescendo e evoluindo"
Clara Veiga Carvalho, 10, espírita

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Igreja Metodista

A Visão do Xamã

Xamanismo

Xangô Nação Xambá

Divino Romance

Quadrinhista Altemar Domingos fala sobre seu contato com o Islamismo

Por Samir Naliato
Data: 9 janeiro, 2015
ataque terrorista à redação da revista Charlie Hebdo, no último dia 7 de janeiro, foi feito por radicais que alegam ser membros da Al-Qaeda, uma organização fundamentalista islâmica que também atuou no atentado de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos.
O fato criou grande comoção. Mas, como aconteceu há quase 15 anos, é possível perceber um movimento de descriminação que generaliza essas ações a todos os muçulmanos. Pessoas que não compactuam com estes atos de terror são acusadas e sofrem retaliações por seguirem esta religião. E se esquecem de que todos são vítimas destes acontecimentos (inclusive, um dos mortos na Charlie Hebdo era muçulmano).
O quadrinhista Altemar Domingos tem uma experiência bastante particular, que vale a pena ser contada. Há três anos, ele trabalha com a revista em quadrinhos Nabil, encomendada pelo Centro Islâmico Brasileiro, sobre um menino muçulmano brasileiro e sua família.
Para produzir as histórias, precisou conhecer mais a religião e tem reuniões periódicas com pessoas do centro.
Altemar já trabalhou em agências de publicidade e no jornal Lance!. Em 2002, decidiu se trabalhar exclusivamente como ilustrador. Prestou seus serviços para estúdios, editou jornais infantis e criou o selo Eureca! Editora. Ele é também professor de quadrinhos, desenho básico e pintura digital naEBA! (Estúdios Artísticos, Brasil!). Pela editora Via Lettera, publicou a revista Jaguara, que atualmente possui um blog para a história ser lida online.
Leia abaixo o depoimento que Altemar Domingos enviou ao Universo HQ.
_______________
 .
O que dizer ou pensar sobre a barbárie cometida na redação da Charlie Hebdo?
Não existem palavras. Na verdade existem, mas só palavras muito ruins para tentar explicar um ato absurdo extremista, cruel e covarde dessa forma.
Tudo bem que o humor era forte e ousado, mas nada justifica um desfecho incrivelmente brutal como este.
Eu conheço alguns trabalhos dos cartunistas que perderam a vida nessa tragédia, e tenho amigos de profissão que os conheceram pessoalmente. O que importa é que a arte e o jornalismo perderam muito no último dia 7 de janeiro.
Em janeiro de 2012, fui convidado, através da indicação de uma amiga, a ilustrar e produzir uma revista em quadrinhos para crianças chamada Nabil, que é o primeiro personagem infantil brasileiro muçulmano. Esta HQ me foi encomendada pelo Centro Islâmico Brasileiro, e a ideia era criar um personagem muçulmano brasileiro. Nascia então o Nabil.
Sua concepção foi baseada nos ideais e nas intenções desses meus contratantes: criar histórias direcionadas à família, com aventuras e algum ensinamento bonito para se passar para as crianças que iriam ler essa nossa revista.
Altemar Domingos
A distribuição do Nabil é feita pelo Centro Islâmico Brasileiro. Uma parte é gratuita e vai para escolas específicas, alguns comércios e estabelecimentos. Outra parte é vendida por um preço acessível no site do Centro.
Estamos atualmente desenvolvendo a sexta edição, prevista para março ou abril.
Tenho reuniões a cada três ou quatro meses no Centro Islâmico Brasileiro para discutir o roteiro das histórias. Sentamos juntos e discutimos ideias espontâneas sobre a aventura sempre baseada em um ensinamento bacana vindo do Alcorão. E é isso que eu quero expor com esta declaração.
Eu não sou um conhecedor profundo dessa religião, e não estou querendo defende-la, mas sim apenas informar: não existe nada, absolutamente nada que faça menção a qualquer comportamento violento em todas as mensagens baseadas no Alcorão que me passam para eu ilustrar e transpor isso para os personagens.
São mensagens de respeito e amor à família, de bons modos, de fé e respeito ao próximo.
Um dos pontos marcantes é a tolerância, o bom convívio e entendimento com as várias outras religiões e etnias. Saber dividir e compartilhar com o próximo, conceitos totalmente contrários aos vistos nessas ações bárbaras e cruéis.
Eu passo entre duas e três horas discutindo estes valores com meus contratantes para elaborar o roteiro das histórias, sempre deixando uma dessas mensagens bonitas no contexto de cada aventura dos personagens.
Decidimos por fazer histórias simples, sem muito heroísmos muito menos ilustrar qualquer comportamento agressivo, baseadas no cotidiano de um menino de sete anos, que é a idade do Nabil; 
de seu irmãozinho Jamil, de três anos; de sua irmã Sara, de nove anos; de seus pais, Fátima e Mohamed. Uma família brasileira muçulmana genuína que mora na capital de São Paulo.
Centro Islâmico possui uma editora que publica muitos livros sobre a cultura deles aqui no Brasil. Lembro-me de um livro que me deram para que eu lesse para poder entender melhor o Alcorão, escrito de forma mais simples e objetiva. Me foi de grande valia para desenvolver as histórias.
A primeira edição foi lançada em 19 de abril de 2012 (uma data com muitos significados pessoais pra mim) em uma escola islâmica ao lado do terminal Princesa Isabel. Foi um lançamento muito legal, onde dezenas de alunos me aguardavam e estavam ansiosos por um autógrafo, o que me deixou muito envaidecido e realizado.
Claro que existem hábitos muitos diferentes dos nossos, como por exemplo não poder cumprimentar nenhuma mulher que segue a religião com as mãos muito menos com um beijo no rosto. Mas nem por isso são menos simpáticas e faladeiras.
Aliás, todas as professoras me receberam muito bem. Vieram conversar comigo sobre a revista, o seu uso dentro da sala de aula e os ensinamentos ali contidos para seus alunos. Já participei de tardes de autógrafos na Bienal de São Paulo com muitas crianças brasileiras e muçulmanas. Crianças adoráveis, educadas, divertidas e simpáticas.
Autógrafos na Bienal do Livro de São Paulo
Na Bienal, alguns homens usaram o traje típico no estande e ao circularem pela feira, chamando muita atenção. Eu via crianças e adultos parando-os e pedindo para tirar fotos e todos prontamente atendiam esses pedidos.
Em 2012, um amigo de profissão chamado Eduardo P. Barbieri, editor da revista brasileira La Bouche du Monde, me pediu um exemplar da segunda edição de Nabil para inscrevê-lo em um festival de quadrinhos na Argélia chamado FIBDA, onde o Nabil foi selecionado para fazer parte do catálogo oficial de evento. Uma tremenda honra para todos nós.
Mas a verdadeira intenção desse texto é mostrar que existem alguns fanáticos que distorcem os conceitos dessa religião, como acontece em tantas outras também, e promovem atos de terrorismo em todo o mundo.
A maioria maciça dos muçulmanos que seguem esta religião são pessoas do bem. Em geral, vivem de forma muito simples independentemente de suas posições sociais. Tem um senso de família admirável, unidos, respeitosos, divertidos e muito simpáticos. Seguem uma religião que em nada prega ou apoia tais atos, que mancham as suas próprias imagens e condutas. É nesse ponto que pode acontecer uma grande injustiça, por isso é importante que as pessoas saibam um pouco mais sobre os costumes reais desse povo.
O que infelizmente aconteceu na redação da Charlie Hebdo, são atitudes extremistas e absurdas em nome de uma fé que só essa minoria fanática enxerga e cultua: fé ao ódio!
Não vou entrar em questões políticas que não me cabe, e nem tenho conhecimento suficiente para isso. Sabemos que o tipo de humor usado na revista era crítico, forte, ácido e que geram controvérsias. Sabemos também que muitos não gostaram das tais caricaturas. Muitos muçulmanos realmente se sentiram ofendidos com isso, mas não concordar faz parte do processo da crítica. Entretanto, nada mesmo justifica o que aconteceu, e essa indignação será perpétua.
É muito lamentável e triste. O humor, simples, ácido ou crítico deveria trazer alegria e reflexão, e não isso.
- Altemar Domingos, quadrinhista
Nabil # 1 Nabil # 2
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