terça-feira, 10 de novembro de 2015

PROGRAMAÇÃO DOS EVENTOS DA CONSCIÊNCIA NEGRA NA UFPR - Curitiba Atividades gratuitas | vagas limitadas com inscrições no local das atividades | participantes receberão certificados



Dia 20 de novembro é o dia Nacional da Consciência Negra e da Igualdade Racial, instituído pelo movimento negro em 1995, que celebra a luta do negro contra a escravidão e homenageia Zumbi, líder do Quilombo de Palmares assassinado neste mesmo dia em 1695. A UFPR, em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba (FCC), está organizando uma série de atividades entre os dias 10 e 28 de novembro para a comemoração deste dia.
PROGRAMAÇÃO DOS EVENTOS DA CONSCIÊNCIA NEGRA NA UFPR - Curitiba
Atividades gratuitas | vagas limitadas com inscrições no local das atividades | participantes receberão certificados 
10/11/2015
14H ÀS 18H – MEMORIAL DE CURITIBA – OFICINA BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
A oficina tem o intuito de confeccionar, bem como ensinar, alguns brinquedos e brincadeiras utilizados pelos/as africanos/as apresentando seu histórico e origem, para que os/as participantes possam ampliar seus saberes sobre a cultura e história africana e afro-brasileira.

16H ÀS 18H – CASA HOFFMANN – OFICINA MÍDIA E QUESTÃO RACIALO objetivo é provocar a reflexão sobre a forma como a mídia representa os afrodescendentes e sobre as transformações que este processo sofreu nos últimos anos a partir das pressões advindas da própria sociedade civil. Serão apresentados breves trechos do documentário “A Negação do Brasil” do diretor Joel Zito Araújo e também passagens da polêmica série da Rede Globo de Televisão: “Sexo e as Negas”. O público será convidado a manifestar sua opinião sobre o que foi apresentado. Atividades interativas serão propostas para introduzirmos conceitos sociológicos no debate, tais como: racismo, estereótipo, identidade, ‘midiaculturas’, recepção midiática e construção reflexiva de sentidos.

12/11/2015
14H ÀS 16H – CASA HOFFMANN – OFICINA MÍDIA E QUESTÃO RACIAL
O objetivo é provocar a reflexão sobre a forma como a mídia representa os afrodescendentes e sobre as transformações que este processo sofreu nos últimos anos a partir das pressões advindas da própria sociedade civil. Serão apresentados breves trechos do documentário “A Negação do Brasil” do diretor Joel Zito Araújo e também passagens da polêmica série da Rede Globo de Televisão: “Sexo e as Negas”. O público será convidado a manifestar sua opinião sobre o que foi apresentado. Atividades interativas serão propostas para introduzirmos conceitos sociológicos no debate, tais como: racismo, estereótipo, identidade, ‘midiaculturas’, recepção midiática e construção reflexiva de sentidos.

17/11/2015 
14H ÀS 16H - CASA HOFFMANN – OFICINA DE ESTÉTICA NEGRA 
A atividade utiliza os turbantes como intermediador para debater padrão de beleza na realidade brasileira. Visa capacitar e enriquecer o conhecimento dos participantes, atuando de forma conscientizadora tanto entre os educadores e educandos no que tange a existência de diversas belezas, provocado um "outro" olhar sobre a Estética Negra, ainda tão depreciada nos diversos âmbitos, o escolar público é um deles. Para tal, utilizaremos os turbantes e adornos de cabeça para rememorar as práticas de embelezamento de matrizes africanas e sua contextualização sócio histórica.

18/11/2015
16H ÀS 18H - CASA HOFFMANN – OFICINA MÍDIA E QUESTÃO RACIAL 

O objetivo é provocar a reflexão sobre a forma como a mídia representa os afrodescendentes e sobre as transformações que este processo sofreu nos últimos anos a partir das pressões advindas da própria sociedade civil. Serão apresentados breves trechos do documentário “A Negação do Brasil” do diretor Joel Zito Araújo e também passagens da polêmica série da Rede Globo de Televisão: “Sexo e as Negas”. O público será convidado a manifestar sua opinião sobre o que foi apresentado. Atividades interativas serão propostas para introduzirmos conceitos sociológicos no debate, tais como: racismo, estereótipo, identidade, ‘midiaculturas’, recepção midiática e construção reflexiva de sentidos.
19H – CAPELA DA REITORIA – MESA REDONDA: DIREITO E DIVERSIDADES
Convidadas:
Profª Drª Liliana de Mendonça Porto – Professora do Departamento de Antropologia/Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/UFPR - “O Ensino da História e Cultura Afro-Brasileiras e a Temática Religiosa: Dilemas Enfrentados na Aplicação da Lei 10.639/03”
Profª Drª Marion Brepohl – Professora Titular do Departamento de História/UFPR - “Poder e Religiosidade”

19/11/2015
14H ÀS 16H – CASA HOFFMANN – OFICINA DE ESTÉTICA NEGRA

A atividade utiliza os turbantes como intermediador para debater padrão de beleza na realidade brasileira. Visa capacitar e enriquecer o conhecimento dos participantes, atuando de forma conscientizadora tanto entre os educadores e educandos no que tange a existência de diversas belezas, provocado um "outro" olhar sobre a Estética Negra, ainda tão depreciada nos diversos âmbitos, o escolar público é um deles. Para tal, utilizaremos os turbantes e adornos de cabeça para rememorar as práticas de embelezamento de matrizes africanas e sua contextualização sócio histórica.

16H ÀS 18H - CASA HOFFMANN – OFICINA MÍDIA E QUESTÃO RACIAL
O objetivo é provocar a reflexão sobre a forma como a mídia representa os afrodescendentes e sobre as transformações que este processo sofreu nos últimos anos a partir das pressões advindas da própria sociedade civil. Serão apresentados breves trechos do documentário “A Negação do Brasil” do diretor Joel Zito Araújo e também passagens da polêmica série da Rede Globo de Televisão: “Sexo e as Negas”. O público será convidado a manifestar sua opinião sobre o que foi apresentado. Atividades interativas serão propostas para introduzirmos conceitos sociológicos no debate, tais como: racismo, estereótipo, identidade, ‘midiaculturas’, recepção midiática e construção reflexiva de sentidos.

19H – CAPELA DA REITORIA – MESA REDONDA: ARTE AFRO-BRASILEIRA
Mediadora:
Profª Drª Marilda Lopes Pinheiro Queluz – Professora do Departamento de Desenho Industrial e do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
Convidadas:
Megg Marco Rayara de Oliveira – Programa de Pós Graduação em Educação /UFPR
Janaína Souza de Queiroz – UTFPR

20/11/2015
18H30 MEMORIAL DE CURITIBA – SALA LONDRINA – CORAL XAVIER

Festival de Cinema da Lapa - com transporte oferecido pela organização do evento
Ônibus saindo às 14:00 horas em frente ao Teatro Guaíra e retornando à noite após as atividades
Serão abertas as inscrições para o transporte de 12 a 16 de novembro, aguardem maiores informações.
17H ­ TENDA ALAMEDA – MOSTRA MEMÓRIA CINEFAP
18h00 ­ Theatro São João - Sessão Especial – Dia da Consciência Negra – Congada da Lapa

20H – TENDA ALAMEDA – MOSTRA HORS CONCOURS -  CURTAS -METRAGENS PARANAENSES
Maiores informações confira o site Cine Curtas Lapa - acesse aqui
FESTIVAL DE CINEMA DA LAPA
O Festival de Cinema da Lapa http://www.festivaldecinemadalapa.com.br/ oferece aos alunos, professores e técnicos da UFPR um ônibus gratuito para participação em seu evento no dia 20/11/2015, na cidade da Lapa. O ônibus possui 42 vagas, saindo no dia20/11/2015 às 14 horas em frente ao Teatro Guaíra e retornando à noite após as atividades. As inscrições para o transporte estarão abertas de 12 a 16 de novembro
Para inscrição, os interessados devem abrir o link de inscrições, preencher o formulário, salvar e reenviar para o e-mail cultura@ufpr.br, informando nome completo, vínculo com a UFPR, MATRÍCULA, RG, CPF, IDADE (Se menor de 18 anos, trazer autorização dos pais ou responsáveis, devidamente preenchida e com firma reconhecida, com base no artigo 83, da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente): https://www.tjpr.jus.br/autorizacao-de-viagens). Considera-se ADOLESCENTE a pessoa com 12 (doze) anos completos até 18 (dezoito) anos incompletos (de 12 a 17 anos, 11 meses e 29 dias de idade).
Só será liberada a entrada no ônibus com apresentação dos documentos citados acima, inclusive o que comprove vínculo com a UFPR (carteira de estudante ou identidade funcional). Não está previsto certificação pela participação nesta atividade.
INSCRIÇÕES:  faça o download aqui

Paranaguá
14 DE NOVEMBRO DE 2015 - 19H - O PORTO - 2011
CINEMAE EM PARCERIA COM O CINE SESC

França, Finlândia e Alemanha 
Fala sobre a imigração de africanos nascidos em colônias europeias, e a relação entre pessoas que se encontram no curso da vida..

16 DE NOVEMBRO DE 2015
18H30 – MAE PARANAGUÁ

Abertura da Exposição da Sonia Lourenço – Quilombolas no Centro-Oeste do Brasil

19 DE NOVEMBRO DE 2015 - 19H - ZARAFA - ANIMAÇÃO 2012
CINEMAE
 EM PARCERIA COM O CINE SESC
Não recomendado para menores de 10 anos 
França e Bélgica
Sob um baobá, um velho conta às crianças a história da amizade entre Maki, de apenas 10 anos, e Zarafa, uma girafa órfã. O animal foi dado ao rei francês Charles X por Muhammad Ali, do Egito. Em meio a uma longa jornada que vai do Sudão até Paris, Maki e Zarafa vivem diversas aventuras.

21 A 28 DE NOVEMBRO DE 2015 - 19H - PELO MALO - 2013
CINEMAE EM PARCERIA COM O CINE SESC

Venezuela , Argentina , Peru e Alemanha
Junior, um menino de nove anos, tem "cabelo ruim". Ele quer alisá-lo para sua foto no álbum de formatura para ficar parecido com um cantor famoso. Isso o faz entrar em conflito com a mãe, Marta. Quanto mais Junior tenta melhorar o visual, buscando o amor da mãe, mais ela o rejeita. Até que ele se vê obrigado a tomar uma decisão dolorosa.

http://www.proec.ufpr.br/consciencianegra/

Ele foi espancado até cair, mas sua única preocupação era proteger a Eucaristia

O grande exemplo do padre sul-coreano que continua tocando nossos corações e mostrando a fidelidade dos sacerdotes católicos


INMA ALVAREZ
10 DE NOVEMBRO DE 2015

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Este sacerdote foi espancado enquanto distribuía a comunhão, e dedicou todas as forças que lhe restavam a recolher as partículas eucarísticas que haviam caído no chão. O registro foi feito por um dos presentes na celebração, instantes após o ataque, na aldeia de Gangjeong.
O fato, que continua impactando as pessoas até hoje, ocorreu na ilha de Jeju (Coreia do Sul) em 8 de agosto de 2012, como então contou a agência UCAnews: o sacerdote Bartholomew Mun Jung-hyun estava celebrando uma missa às portas de uma polêmica base naval que o governo estava construindo na região, e que causaria um impacto ambiental muito negativo para as populações locais.
O padre celebrava uma missa para os cidadãos que protestavam contra a obra, e estava distribuindo a comunhão quando a polícia chegou e começou a espancar os presentes, incluindo o sacerdote, até fazê-lo cair no chão.
A diocese de Jeju exigiu imediatamente um pedido de desculpas, pois as pessoas que participaram da missa informaram que um dos policiais pisoteou as hóstias que caíram no chão. A polícia negou o fato.
Muito além do ocorrido, da brutalidade dos policiais e do protesto, o que chama a atenção é o gesto humilde do padre que, pisoteado e dolorido, não pensou em si mesmo, mas em seu Senhor, e é isso que toca o coração.
Esta imagem nos ensina mais sobre o sacerdócio que mil tratados de teologia.

http://pt.aleteia.org/2015/11/10/ele-foi-espancado-ate-cair-mas-sua-unica-preocupacao-era-proteger-a-eucaristia/

O Cuidar no Terreiro

“Xamanismo esta virando uma galinha de ovos de ouro”, alerta Huni Kuin

“Xamanismo esta virando uma galinha de ovos de ouro”, alerta Huni Kuin

Professor Nilson Sabóia, do Povo Huni Kuin alerta: Nem todos que se dizem pajés, de fato são.
“Desde muito jovem tenho acompanhado o trabalho dos velhos pajés de nosso povo. É um trabalho muito serio, porque eles dedicam toda uma vida de aprendizagem, uma vida dedicada a servir as pessoas e bendizer a comunidade… Os pajés são gente muito humilde, mais de muito conhecimento e poder espiritual. Nossos Yuxibus (pajés) são pessoas que apesar de ter muito conhecimento, eles não se orgulham e nem se apresentam como grande conhecedores da nossa espiritualidade. Eles não precisam de reconhecimento, eles não precisam se pintar e usar cocares de mais 3 metros de altura e encher o pescoço de colares para dizer que são pajés… A própria natureza e nosso povo reconhece e respeita eles. Assim, os pajés levam a vida deles na floresta, são os verdadeiros guardiões do conhecimento ancestral de nosso povo.
Como jovem que prezo pela preservação e fortalecimento do conhecimento tradicional, vejo com muita tristeza que esse conhecimento que nos foi dado pelo grande criador desde os tempos imemorias aos nossos ancestrais através dos pajés, esta sendo vulgarizado pelos mais jovens que dizem serem pajés. Estão viajando o mundo enganando as pessoas. Esses jovens nao tem nenhum tipo de respeito com o conhecimento dos mais velhos, esses jovens se dizem ser pajés e saem viajando para encantar as pessoas com nossos cantos sagrados, fazem curas sem nunca ter aprendido como fazer uma cura. Sobre tudo se aproveita de uma oportunidade para ser engrandecer ou apenas se aparecer no meio de um publico que ainda tem muito que aprender sobre os povos Indígenas e sua Cultura.
A toda hora vimos anúncios de jovens Hunikui e de outros povos panos nas redes sociais como facebook e outros, anunciando cerimônias de curas. inventando cantos, inventando rezas e inventando rodas de curas.
Não culpo apenas os jovens, culpo também pessoas de ma fe que utilizam esses jovens também angariar fundos para uso próprio. Sendo manipulados por certas pessoas, misturando uma coisa com a outra como por exemplo; amizade, profissional, cultural, espiritual ate mesmo amizade mais intimos, isso esta sendo muito ruim, para nosso Povo.
Não existe nenhuma conexão com o pensamento coletivo da comunidade. Enquanto os verdadeiros pajés estão na aldeia, esses jovens viajam enganando as pessoas… Fico aqui me perguntando, e fácil enganar as pessoas deste jeito… Se alguém chegar na aldeia e se apresentar como ministro do Brasil, no mínimo eu vou me informar sobre de onde ele veio, quem e ele e o que ele veio fazer na minha aldeia, antes de convocar meu povo para ter uma reunião com ele.
E preciso ter muita cautela, pois manusear nossas bebida sagrada sem nenhum preparo, em vez de trazer paz e harmonia pode trazer muita coisa negativa.
O shamanismo virou uma maneira fácil de ganhar dinheiro, por isso a cada instante estão aparecendo pessoas saindo para viajar para o sul do país em busca do dinheiro fácil. Muitas vezes saem da comunidade nem ninguém saber para onde vão, voltam com a bolsa de dinheiro e ficam semanas no município gastando o dinheiro ganho com a espiritualidade com cachaça, mulher e outras ilusões da vida do homem branco.. Bem controversial porque enquanto estão viajando, se apresentam como o índio espirituoso, o puro, quando voltam parar seus municípios não passam de pessoas inrresponsaveis sem compromisso com sua família, sua comunidade e seu povo.
Quero fazer uma alerta a estas pessoas que estão promocionando este tipo de coisa que vocês não estão ajudando a organizar nosso povo, vocês estão ajudando a desestruturar nossas comunidades.. Vocês estão contribuindo para jovens saírem de suas aldeia e não quererem mais retornar para continuar com a vida de aldeia.. Muitos deles viajam e ficam gastando todo o dinheiro no município e já recebem um outro convite para fazer outra viagem, muitos deles nunca mais retornam pra aldeia e ficam entre as viagens do sul do pais e os municípios de suas terras indígenas.
Isto tudo esta deixando a gente muito a desejar, não e um bom exemplo que estamos vivenciando, pois nos seremos os espelhos da futura geração, se comportamos assim que exemplos vamos ensinar para nossos filhos. Não queremos generalizar nosso ponto de vista, queremos apenas lançar um alerta de um problema que estamos vivendo. Assim, como existe pessoas não-indigenas inrresponsavel, também temos indígenas inrresponsaveis, que por conta deles, levamos a culpa de sermos `caboclos inrresponsabeis`. No meio de tudo isto, existe pessoas não indígenas honestas e serias que querem mesmo apoiar e ver a autonomia e qualidade de vida dos povos indígenas. Mais e preciso distinguir quem e serio e quem não e, quem tem sua postura, ética, maturidade, responsabilidade e compromisso, Pois se continuar como esta indo os povos indígenas vão perder sua moral e perder muitas oportunidades de apoio para suas comunidades.
Sabemos que tem muita gente querendo ajuda os povos Indígenas, e bem vindos todas as parcerias, apoio seja o que for, mais precisamos ter clareza de que forma podemos ajuda melhor de uma forma coletiva e participativa sobre tudo construtivo, porque caso ao contrario podemos atrapalhar ou prejudicar muito mais.
Estou falando isso nao querendo ser melhor do ninguém, porque não sou, claro que cada um tem suas diferença e qualidades, nem tenho intenção de prejudicar ou atrapalhar e nem desfazer de ninguem, quem quiser acha ruim pode acha mais minha parte estou fazendo.
Com uma intençao de ajuda melhorar esse novo momentos que estamos vivendo da transformação, Autonomia, impoderamento e interculturalidades. ”
Nilson Sabóia
Tuwe Huni Kuin
http://www.juruaonline.net/acre/xamanismo-esta-virando-uma-galinha-de-ovos-de-ouro-alerta-huni-kuin/