quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Indígenas dos cinco continentes participam de Jogos inéditos Leia a matéria completa em: Indígenas dos cinco continentes participam de Jogos inéditos

ublicado há 4 horas - em 28 de outubro de 2015 » Atualizado às 16:34 
Categoria » Direitos Humanos
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Até o dia 31 de outubro, Palmas, a capital do Tocantins, sedia a primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas, com cerca de mil atletas brasileiros e 700 vindos de países como Rússia, Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Mongólia, Chile, Etiópia e Finlândia.
Por Mama Press
Os Jogos Indígenas já tiveram 12 edições nacionais, desde 1996, em diferentes cidades do país, com apoio do governo federal, patrocínio das prefeituras e, eventualmente, de estatais como Caixa Econômica e Eletrobras.
Mas o primeiro evento esportivo e cultural internacional foi ideia dos povos brasileiros terenas e pode impulsionar a criação de uma espécie de comitê para organizar as próximas edições no exterior.
Mais de 20 etnias brasileiras – como os Xerente (os anfitriões, do Tocantins), Bororo Boe (Mato Grosso), Asurini (Pará), Pataxó (Bahia) e Canela (Maranhão) – participam dos Jogos.
O evento, no entanto, também foi boicotado por etnias como os Krahô e os Apinajé, pelo que dizem ser um “momento difícil” para os povos brasileiros, com a demora na demarcação de terras, conflitos violentos com fazendeiros e invasões de territórios já homologados por madeireiros e garimpeiros.
Os Guarani-Kaiowá, presentes nos noticiários pelo alto índice de mortes relacionadas com conflitos pela terra no Mato Grosso do Sul, estão divididos: há delegação da etnia em Palmas, mas algumas lideranças também criticaram o evento em uma carta.
151025221024_sp_indigenous_games_3_624x460_reuters_nocreditMulheres do povo Caiapó (Pará); jogos internacionais foram ideia de povos terenas Image copyrightReuters
151025220824_sp_indigenous_games_2_624x460_reuters_nocreditNa chegada em Palmas, diversos índios como este Caiapó tiravam fotos da reunião de povos nativos em smartphones-Image copyrightReuters
151025221407_sp_indigenous_games_4_624x460_reuters_nocreditImage captionOs Guarani-Kaiowá enviaram uma delegação de atletas (foto) a Palmas, mas alguns líderes criticaram o evento-Image copyrightReuters,
151025221806_sp_indigenous_games_6_624x460_ap_nocreditCarajás protestaram contra a PEC 215, que transfere para o Congresso a atribuição de aprovar a oficialização das terras indígenas-mage copyrightAP
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151025221612_sp_indigenous_games_5_624x460_ap_nocreditÍndios Kuikuro (Mato Grosso) apresentam dança tradicional no festival cultural que precedeu os Jogos Indígenas-Image copyrightAP
151025221937_sp_indigenous_games_7_624x460_reuters_nocreditCom uniformes e adereços tradicionais, índios caiapó esperam sua vez na competição de futebol-Image copyrightReuters
151025222330_sp_indigenous_games_9_624x460_ap_nocreditReunindo indígenas de 24 países, o evento possibilita encontros como este de uma índia da Sibéria, na Rússia, com nativos do Panamá- copyrightAP
151025222513_sp_indigenous_games_10_624x460_afp_nocreditOs olhos arregalados e a língua de fora são uma expressão facial tradicional do maori, da Nova Zelândia, para demonstrar força e emoção-Image copyrightAFP
Os Jogos Indígenas misturam competições esportivas com modalidades de “demonstração”, em que povos fazem apresentações de alguns de seus esportes tradicionais, e atividades culturais.
Entre os esportes de competição estão o futebol masculino e feminino, o arco e flecha e a corrida com toras e a natação. Entretanto, os países não competem necessariamente em todas elas. Algumas serão disputadas só por brasileiros.
Os atletas são escolhidos pelos chefes de cada tribo convidada a participar dos Jogos.
151025222859_sp_indigenous_games_11_624x460_reuters_nocreditPataxós assistem a um jogo de futebol de seus atletas contra os Xerente-Image copyrightReuters
151025224918_sp_indigenous_games_13_624x460_ap_nocreditNa cerimônia de abertura, indígenas dos Estados Unidos fazem uma apresentação- image copyrightAP
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151025225202_sp_indigenous_games_14_624x460_reuters_nocreditA abertura dos jogos também foi marcada por protestos pela demarcação de terras indígenas e pelo fim dos confrontos com fazendeiros- mage copyrightReuters
Neste domingo, segundo a Agência Brasil, os indígenas da Mongólia impressionaram os espectadores em uma demonstração de destreza e precisão no arco e flecha.
Os mexicanos também jogaram a pelota mixteca, semelhante ao tênis, em que rebatem uma bola de 900 gramas para o time adversário com a ajuda de uma pesada luva de couro cheia de cravos de metal.
Já os brasileiros caiapós demonstraram o rõnkran, em que usam bastões para conduzir um coco de babaçu até o campo do adversário e ganhar pontos.
E os índios pataxós praticaram a corrida de maracá, em que revezam um chocalho tradicional.
151025225405_sp_indigenous_games_15_624x460_getty_nocreditA corrida com toras é um dos esportes tradicionais em que as tribos irão competir durante a semana dos Jogos-Image copyrightGetty
151025230130_sp_indigenous_games_17_624x460_ap_nocreditIndígenas da Mongólia, homens e mulheres, impressionaram os espectadores em demonstração de arco e flecha-Image copyrightAP
151025230327_sp_indigenous_games_18_624x460_ap_nocredit (1)Índios brasileiros e maoris se juntaram durante as demonstrações de arco e flecha em Palmas-Image copyrightAP
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151025230452_sp_indigenous_games_19_624x460_epa_nocreditUm desfile de beleza indígena teve 50 mulheres de diversas etnias com seus trajes típicos, como esta índia russa- Image copyrightEPA
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Image captionUm desfile de beleza indígena teve 50 mulheres de diversas etnias com seus trajes típicos, como esta índia russa
151025230955_sp_indigenous_games_21_624x460_afp_nocreditÍndia da Guiana Francesa participa de desfile de beleza indígena, parte da programação cultural dos Jogos- Image copyrightAFP
151025231124_sp_indigenous_games_22_624x460_getty_nocreditOs caiapós demonstraram o jogo rõnkran, espécie de hóquei em que eles usam um bastão para conduzir um coco de babaçu até o outro lado do campo- Image copyrightGetty

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Revolução indígena, cura e resistência por meio da música















Photo Cred. Bailey Rebecca Roberts
O rapper Lakota, Frank Waln falou com exclusividade a Rádio Yandê, primeira mídia brasileira que o entrevistou sobre seu trabalho.Famoso por suas letras de valorização e respeito as culturas indígenas norte americanas, ele consegue combater os esteriótipos presentes na sociedade envolvente e mídias. 

Frank é um jovem lakota, da Reserva Rosebud em South Dakota nos Estados Unidos, que conquistou um espaço de destaque com sua música. É um dos 12 indígenas americanos apontados no BuzzFeed por estarem fazendo a diferença. 

Não apenas incentivando toda uma geração, mas despertando o orgulho indígena e trazendo com suas rimas, sentimentos e críticas sobre a colonização. Ele realiza workshops fazendo conscientização ambiental e política sobre a questão indígena em seu país. A resistência indígena norte americana aposta na conscientização e empoderamento cultural como as principais armas para a revolução.

(Rádio Yandê) Renata Machado : Quando você sentiu pela primeira vez o poder da música, não apenas como forma de expressar sentimentos sobre sua realidade mas como formar de descolonizar pensamentos em uma sociedade não indígena, que acredita que os povos indígenas ficaram no passado ou deixaram de existir ?

Frank Waln: Quando eu me dei conta de que a música tinha o poder de curar o trauma emocional causado pela colonização do meu povo assim como tinha o poder de me ajudar a descolonizar a minha própria mente. Se eu estou descolonizando minha própria mente e pensamentos através da minha música, a mente do ouvinte seguirá o mesmo caminho.

(Rádio Yandê) Renata Machado : Como é ser um jovem indígena da etnia Lakota e pertencer a uma reserva nos Estados Unidos ?

Frank Waln: É uma coisa incrível. Eu tenho uma conexão com a terra, cultura e língua que poucas pessoas nos EUA podem invocar. Eu não gostaria que fosse de outra maneira.

(Rádio Yandê) Renata Machado : Você já sofreu preconceito por ser indígena ?


Frank Waln: Diariamente.


(Rádio Yandê) Renata Machado : Em uma entrevista recente, foi destacado o fato de você combater estereótipos indígenas e preconceitos com sua música. Você influencia e aumenta a autoestima de muitos jovens indígenas, não apenas no Estados Unidos. Seu ativismo em defesa do seu povo e o fato de aparecer no Rebel Music da MTV, fez com que outros passassem a acreditar, que um indígena pode ser aquilo que ele desejar ser. Para você como está sendo tudo isso ?


Frank Waln: É um pouco devastador e incrível ao mesmo tempo. Ajudar, curar e inspirar as crianças indígenas que estão passando por um momento difícil é um dos melhores presentes do mundo para mim.

(Rádio Yandê) Renata Machado : Você acredita que as mídias sociais estão ajudando na difusão de informações aos indígenas de todo o mundo a se comunicar uns com os outros ?

Frank Waln: Sim eu acredito. Nós agora podemos soltar nossas vozes coletivas para o mundo através de mídias sociais, algo que não podíamos fazer antes. A mídia social é também uma ótima ferramenta para reestabilizarmos nossas linhas intertribais de comunicação e compartilhar informação rapidamente.

(Rádio Yandê) Renata Machado : Existem rappers indígenas brasileiros a maioria deles são das etnias kaiowa e guarani mbyá. O  grupo Brô MCs é o mais conhecido do país. Qual conselho você daria para indígenas que seguem esse gênero musical?


Frank Waln: Seja você mesmo. Conte sua história. Faça tudo isso partindo de um local de amor.

(Rádio Yandê) Renata Machado : Existe uma dor que todos compartilhamos, faz parte da nossa história e memória enquanto indígenas, você acredita que a música pode ser um dos instrumentos para curar nossas feridas do processo de colonização ? 

Frank Waln: Eu acredito que a música é uma ótima maneira de expressar a nossa dor, raiva, amor e espírito. A música também transcende fronteiras, culturas e línguas. Isso faz com que a música seja uma ferramenta poderosa de cura e ensino.

(Rádio Yandê) Renata Machado : Seus clipes musicais são bastante inspiradores. "Oil 4 Blood" , você aparece com os olhos e boca vendados. Como o governo dos Estados Unidos cuida das questões indígenas e quais as maiores dificuldades enfrentadas?


Frank Waln: O governo dos Estados Unidos é construído na destruição das terras e povos indígenas. O governo ainda age desta maneira. Eles continuam colonizando nossas terras e tentando destruir nossas comunidades. A extração de energia natural nas terras indígenas, em total desrespeito aos direitos dos tratados indígenas, e o Estado roubando crianças indígenas das comunidades indígenas para colocá-las sob assistência social do governo são apenas alguns dos muitos problemas que enfrentamos hoje.

(Rádio Yandê) Renata Machado : Que mensagem você gostaria de deixar para os fãs brasileiros e ouvintes da Rádio Indígena Yandê sobre valorização da cultura e ancestralidade ?

Frank Waln: Como pessoas indígenas nós descendemos de algumas das pessoas mais fortes, mais inteligentes, mais lindas do mundo. Toda sua grandeza flui em nossas veias. Nós merecemos ser felizes,saudáveis e respeitados. Muito obrigado por ouvir a minha música e suportar o meu trabalho.

Redação Yandê
Tradução: José Jefferson










Foto: Reprodução AP Photo/MTV World, Nusrat Durrani.

Fotógrafo mostra o romance e elegância de casais muçulmanos

Casais muçulmanos muitas vezes podem ser um mistério para o Ocidente. Geralmente, o que costumamos ter acesso em relação aos muçulmanos são apenas detalhes negativos, o que pode acabar nos impedindo de conhecer uma cultura tão rica. Mas, exatamente como muitos casais ocidentais, eles tem suas tradições de casamento, suas roupas especificas e suas crenças provenientes de uma religião adotada pela maioria em alguns países.
Foto: Said Mhamad
Foto: Said Mhamad
O libanês Said Mhamad se tornou o fotógrafo favorito de casais muçulmanos. Em cada imagem, Mhamad transmite a alegria e cumplicidade de casais que seguem os preceitos do Alcorão. O fotógrafo tenta desmistificar a ideia de que todas as mulheres muçulmanas vivem submissas em sua religião.

Foto: Said Mhamad
Foto: Said Mhamad
O lenço de cabeça que cobre as mulheres muçulmanas, conhecido como hijab, não as impede de usar designs extravagantes e elegantes em seus trajes. E de mostrar sua beleza intensa e luxo nos cliques da Said Mhamad. E os noivos, é claro, mostrando todo seu charme. Confira algumas fotos:
Foto: Said Mhamad
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Foto: Said Mhamad
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