domingo, 3 de maio de 2015

A Borboleta Azul

Conheça 10 Instrumentos Musicais Tradicionais Japoneses.


10 Instrumentos Musicais Tradicionais Japoneses
Como sabemos, os instrumentos tradicionais fazem parte da herança e da identidade cultural de um povo e assim como em qualquer parte do mundo, há uma grande variedade de instrumentos musicais tradicionais japoneses que sobrevivem ao longo dos séculos e encantam os ouvintes. Que tal conhecer alguns deles?

1. Taiko(太鼓)

 Imagem: flickr/Creative Commons
Taiko (太鼓) engloba uma variedade de instrumentos japoneses de percussão. No Japão, o termo refere-se a qualquer tipo de tambor, mas fora do Japão, incluindo o Brasil, o termo é geralmente usado para se referir a qualquer um dos vários tambores japoneses chamados de wadaiko (和太鼓).
Evidências arqueológicas sugerem que o taiko existia no Japão já no período Kofun e teria sido introduzido através da influência cultural coreana e chinesa entre 300-900 d.C. Confira abaixo a uma apresentação de taiko, chamada no Japão de Kumidaiko (組太鼓), muito presente em festivais japoneses.

2. Koto (琴)

 Imagem: flickr/Creative Commons
Koto (琴) é uma espécie de harpa lírica japonesa, também chamada de “cítara japonesa”. Possui cerca de 1,80 m de comprimento e é esculpida em madeira paulownia. É um dos instrumentos musicais tradicionais japoneses mais populares, sendo aprendido inclusive pelas meninas em idade escolar.
A história do koto é longa, sendo introduzido no Japão por influência chinesa. Era um instrumento típico da aristocracia japonesa, mas que se espalhou para todas as camadas da população ao longo do tempo. Confira abaixo uma apresentação de koto durante o outono em Arashiyama (Kyoto).

3. Biwa (琵琶)

 Imagem: Reprodução/YouTube
Biwa (琵琶) é um instrumento de cordas japonês com o gargalo curto, estilo alaúde. O biwa é o instrumento escolhido de Benten, Deusa da música, da poesia e da educação segundo o xintoísmo japonês. O biwa é um instrumento japonês inspirado em um alaúde chinês chamado Pipa.
Foi introduzido no Japão durante o Período Nara (710-759 dC), sendo um dos cinco instrumentos tradicionais mantidos na Shōsōin, a casa do tesouro nacional Japão. Confira abaixo uma apresentação de biwa por Kumada Kahori.

4. Shakuhachi (尺八)

 Imagem: flickr/Creative Commons
Shakuhachi (尺八) é um instrumento de sopro de estrutura aparentemente simples: um bocal, o corpo de bambu e cinco orifícios (quatro orifícios na parte frontal e um na parte traseira coberto pelo polegar). O shakuhachi é um instrumento muito presente em cerimônias e rituais do Zen Budismo.
O shakuhachi chegou ao Japão no século VI através da influência chinesa. A partir do século XVII até a Restauração Meiji, em 1868, foi o instrumento sagrado dos sacerdotes peregrinos e monges budistas da facção Fuke, que são facilmente reconhecidos devido ao chapéu trançado ocultando o rosto.

5. Shamisen (三味線)

 Imagem: flickr/Creative Commons
Shamisen (三味線) é um dos instrumentos musicais tradicionais japoneses mais conhecidos fora do Japão, especialmente por ser um instrumento muito tocado pelas gueixas. Shamisen, também chamado de sangen, significa literalmente “três cordas”, sendo derivado do instrumento chinês sanxian.
Foi introduzido no Japão em meados do século XVI, sendo um instrumento muito popular em Okinawa. As cordas são tocadas com uma palheta em forma de uma folha ginkgo. Existem diversas variedades de sons diferentes para atender diferentes tipos de canções e música. Confira o dueto abaixo:

6. Sanshin (三線)

 Imagem: Wikimedia Commons
Sanshin (三線) é muito parecido com o shamisen, porém é um instrumento típico de Okinawa. É um instrumento alegre, que convida as pessoas a dançar e por isso, está muito presente em festas populares, casamentos e outras ocasiões onde estão pessoas reunidas. Confira um documentário emocionante sobre o sanshin, que chegou ao Brasil em 1908 pelas mãos dos primeiros imigrantes.

7. Tonkori (トンコリ)

 Imagem: flickr/Creative Commons
Se o sanshin é um instrumento típico de Okinawa, a ilha localizada ao sul do Japão, podemos dizer que o Tonkori (トンコリ) é um instrumento típico de Hokkaido, ilha localizada ao norte do Japão. O tonkori é considerado uma herança cultural deixada pelo povo indígena ainu que habita essa região.
Trata-se de um instrumento com cinco cordas que praticamente foi esquecida até a década de 1970, mas atualmente este instrumento tem passado por revitalização devido ao aumento do interesse pela cultura ainu. Confira abaixo uma apresentação de tonkori no Shiraoi Ainu Museum, em Hokkaido:

8. Kugo (箜篌)

 Imagem: Reprodução/YouTube
Kugo (箜篌) é uma espécie de harpa originada na China, mas que foi extinta durante a Dinastia Ming. No século 20, Kugo passou por uma adaptação, no qual adquiriu aparência de uma harpa ocidental. No Japão, o Kugo foi introduzido no Período Nara, em algumas apresentações togaku (música Tang).
Durante muitas décadas, o Kugo desapareceu mas recentemente, o instrumento foi revitalizado graças aos compositores Mamoru Fujieda e Tomoko Sugawara que passaram a criar algumas obras tradicionais com o foco neste instrumento. Confira abaixo uma apresentação de kugo com Tomoko Sugawara.

9. Horagai (法螺貝)

 Imagem: flickr/Creative Commons
Horagai (法螺貝), também conhecido como Jinkai (陣貝) são grandes conchas que têm sido utilizados como trombetas no Japão por muitos séculos. Este instrumento ganhou vários nomes de acordo com sua função e existem escolas especiais que ainda ensinam alunos a tocar este instrumento.
O horagai também é tocado por monges budistas em alguns rituais como o omizutori e rituais Suni-e no Todai-ji em Nara. Seu uso remonta mais de mil anos, e foi inclusive usado por samurais como forma de emitir sinais. Este instrumento pode produzir três ou cinco notas diferentes.

10. Komabue (高麗笛)

 Imagem: Reprodução/Youtube
Komabue (高麗笛) é um instrumento de sopro que surgiu no Japão por influência coreana. Trata-se de uma flauta de bambu transversal com 6 orifícios, muito usada na música tradicional japonesa, peças teatrais kabuki e noh e em músicas Gagaku e Komagaku (músicas populares na corte e aristocracia japonesa). Confira abaixo uma apresentação com a flauta komabue.

E aí? Qual desses instrumentos musicais tradicionais japoneses mais te impressionou? Sabe tocar ou tem vontade de aprender a tocar algum deles? Não esqueça de deixar seu comentário abaixo :)
Referências: Wikipedia
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Lenda da flor de Lótus no budismo

Lenda da flor de Lótus no budismo

Na lenda do Budismo relata-se que quando o Siddhartha, que mais tarde se tornaria Buda, deu os seus primeiros sete passos na terra, sete flores de lótus brotaram. Assim, cada passo dele representa um degrau no crescimento espiritual.
Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pela abertura das pétalas das flores de lótus, que podem estar totalmente fechadas, semiabertas ou completamente abertas, dependendo do estágio da expansão espiritual.

Lendas egípcias da flor de lótus

A flor de Lótus é uma planta sagrada no Egito Antigo, onde é retratada no interior das pirâmides e nos antigos palácios do Egito. Segundo uma lenda, a flor está relacionada à criação do mundo e o umbigo do Deus Vishnu, onde teria nascido uma brilhante flor de lótus e desta teria surgido outra divindade, o Brahma, o criador do cosmo e dos homens. Outra lenda egípcia diz que o deus do sol Horus, nasceu também de uma flor de Lótus.

Lenda da flor de lótus no hinduísmo

Na Índia, uma pequena lenda conta a historia de sua criação: Um dia, reuniram-se para uma conversa, à beira de um lago tranquilo cercado por belas árvores e coloridas flores, quatro lendários irmãos. Eram eles o Fogo, a Terra, a Água e o Ar.
Como eram raras as oportunidades de estarem todos juntos, comentavam como haviam se tornado presos a seus ofícios, com pouco tempo livre para encontros familiares. Mas a Água lembrou aos irmãos que estavam cumprindo a lei divina, e este era um trabalho que deveria lhes trazer o maior dos prazeres.
Assim, aproveitaram o momento para confraternizar e contar, uns aos outros, o que haviam construído – e destruído – durante o tempo em que não se viam. Estavam todos muito contentes por servirem à criação e poderem dar sua contribuição à vida, trabalhando em belas e úteis formas.
Então se lembraram de como o homem estava sendo ingrato. Construído ele próprio pelo esforço destes irmãos, não dava o devido valor à vida. Os irmãos chegaram a pensar em castigar o homem severamente, deixando de ajudá-lo. Mas, por fim, preferiram pensar em coisas boas e alegres.
Antes de se despedir, decidiram deixar uma recordação ao planeta deste encontro. Queriam criar algo que trouxesse em sua essência a contribuição de cada um dos elementos, combinados com harmonia e beleza. Sentados à beira do lago, vendo suas próprias imagens refletidas, cada um deu sua sugestão e muitas ideias foram trocadas. Até que um deles sugeriu que usassem o próprio lago como origem.
Que tal um ser vivo que surgisse da água e se crescesse em direção ao céu? Uma vegetal, talvez? Decidiram-se, então, por uma planta que tivesse suas raízes rente à terra, crescesse pela água e chegasse à plenitude do ar. Ofereceram, cada um, o seu próprio dom. A Terra disse: “darei o melhor de mim para alimentar suas raízes”.
A Água foi a próxima: “Fornecerei a linfa que corre em meus seios, para trazer-lhe força para o crescimento de sua haste”. “E eu lhe cercarei com minhas melhores brisas, dando-lhe minha energia e atraindo sua flor”, disse o Ar. Então o Fogo, para finalizar o projeto, escolheu o que de melhor tinha a oferecer: “ofereço o meu calor, através do sol, trazendo-lhe a beleza das cores e o impulso do desabrochar”.
Juntos, puseram-se a trabalhar, detalhe a detalhe, na sua criação conjunta. Quando finalizaram sua obra, puderam se despedir em alegria, deixando sobre o lago a beleza da flor que se abria para o sol nascente. Assim, em vez de punir o ser humano, os quatro irmãos deixaram-lhe uma lembrança da pureza da criação e da perfeição que o homem pode um dia alcançar.
Assim que os quatro elementos se separaram, a Lótus reinou no lago com sua beleza imaculada. Essa é a lenda sobre a origem desta incrível flor – pura e bela, por mais difíceis que as condições sejam e mesmo nas mais difíceis e obscuras circunstâncias.
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Flor de Lótus – Significado.Novas concpcoes simblolicas


Simbologia da flor de lótus
A flor de Lótus é uma espécie de flor aquática, com muitos significados para os países do Oriente, especialmente o Japão, o Egito e a Índia. Ela é considerada sagrada e um dos símbolos mais antigos e mais profundos do nosso planeta. Nos ensinamentos do budismo e hinduísmo, a flor de lótus simboliza o nascimento divino, o crescimento espiritual e a pureza do coração e da mente.

O significado da flor de lótus começa em suas raízes – literalmente! A flor de lótus é um tipo de lírio d’água, cujas raízes estão fundamentadas em meio à lama e ao lodo de lagoas e lagos. O lótus vai subindo à superfície para florescer com notável beleza. O simbolismo está especialmente nesta capacidade de enfrentar a escuridão e florescer tão limpa, tão bonita e tão especial para tantas pessoas.
À noite as pétalas da flor se fecham e a flor mergulha debaixo d’água. Antes de amanhecer, ela levanta-se das profundezas novamente, até ressurgir novamente à superfície, onde abre suas pétalas novamente. Por causa desse ritualismo, os egípcios antigos associavam a flor de lótus com o deus do sol Ra, porque a flor se fecha durante a noite e se abre todas as manhãs com o ressurgimento do sol.
Suas luminosas e imaculadas pétalas, tem o dom de “auto limpar-se”, ou seja, conseguem repelir microrganismos e poeiras. A água lodosa que acolhe a planta é associada ao apego e aos desejos carnais, e a flor imaculada que desabrocha sobre a água em busca de luz é a promessa de pureza e elevação espiritual.

É também a única planta que regula o seu calor interno, mantendo-o por volta dos 35º, isto é, a mesma temperatura do corpo humano. Outra característica peculiar são suas sementes, que podem ficar mais de 5 mil anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar.
Nativa do sul e leste da Ásia, bem como a Austrália, as flores de lótus se adaptam a uma ampla variedade de habitats aquáticos – desde lagos de água cristalina até a pântanos sombrios. As flores formam um ciclo interminável e perene – As raízes crescem no Inverno, os brotos florescem durante a primavera, no verão, as belas flores desabrocham e no outono, as flores secam, porém não caem.

Existem cerca de cem espécies e as flores são suavemente perfumadas. Florescem nas cores branca, rosa, vermelho, azul, púrpura ou amarelo. Essas plantas perenes crescem de raízes no solo, em águas profundas, elevando-se através da superfície da água em caules alongados e cilíndricos, que podem chegar a 6 metros acima da água. Geralmente são resistentes à pragas e as flores duram cerca de três meses.
É simbolicamente associada à figura de Buda e aos seus ensinamentos e segundo uma lenda, quando Buda deus seus primeiros passos, em todos os lugares onde pisou, flores de lótus desabrocharam. Não é raro encontrarmos figuras de Buda e outras divindades, sentadas sobre uma flor de lótus durante o ato de meditação.

Na Ioga, a posição de Lótus (Padmásana) é a postura tradicional de meditação, em que a pessoa sentada entrelaça as pernas e pousa as mãos sobre os joelhos. É uma flor muito usada em tatuagens com diferentes significados associados a cada cor da flor. Podem representar sabedoria, conhecimento, pureza, amor e outros sentimentos ligados ao coração.
Para mim, o significado da flor de lótus é de determinação e perseverança apesar da adversidade – um lembrete para sempre acreditar em nós mesmos, não importa os obstáculos e nem o quão escuro e tenebroso as circunstâncias possam parecer. Nós só temos que confiar em nós mesmos, acreditar em nossa própria beleza e bondade, e nós iremos, sem dúvida, florescer para a luz, assim como a flor de Lótus.

Muitas vezes nós só conseguimos enxergar o lado ruim das coisas, sendo pessimistas, reclamando da vida, porém sem fazer nada para mudar o destino. O segredo é seguir o exemplo da Flor de Lótus, que mesmo em meio ao lodo em que vive, não há nada que a impeça de florescer tão bela e formidável. Portanto, devemos deixar as mazelas de lado e se preocupar em produzir algo puro e belo, assim como a Flor de Lótus faz diariamente e com toda a tranquilidade.

Sementes e raízes da Flor de Lótus

A semente de lótus, que na verdade contém folhas perfeitamente formadas que se parecem com a miniatura da própria flor, é representante da perfeição inerente já perfeitamente formado dentro de cada ser vivo. As sementes de lótus também simbolizam longevidade, já que podem germinar mesmo após milênios. São comestíveis e conhecidas por suas propriedades medicinais. A forma mais comum de consumir a semente é em forma de pipoca, chamada de makhanas.

Na Asia, suas pétalas e folhas novas também são consumidas e também utilizadas como enfeites ornamentais e suas largas folhas são utilizadas também para embrulhar alimentos. A planta é consumida também como chá por possuir qualidades terapêuticas que vão desde a cura de doenças renais e pulmonares até o combate do estresse e insônia, segundo a medicina chinesa.
As “raízes” (rizomas), conhecidas como “renkon” (レンコン) que ficam sob o lodo dos lagos onde nascem, são robustas e comestíveis. São consumidos em alguns países da Ásia como China, Paquistão, Índia e Japão. São geralmente colocados junto a outros vegetais em sopas, cozidos, ou até mesmo feito em frituras como tempura.


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A LUA PARA OS CIGANOS

Para os ciganos, a Lua Cheia é o maior elo de ligação com o "sagrado". A celebrações da Lua Cheia, acontecem todos os meses em torno das fogueiras acesas, do vinho e das comidas, com danças e orações. Também para os ciganos tudo na vida é "maktub" (está escrito nas estrelas), por isso são atentos observadores do céu e verdadeiros adoradores dos astros e dos sidéreos. Os ciganos praticam a Astrologia da Mãe Terra respeitando e festejando seus ciclos naturais, através dos quais desenvolvem poderes verdadeiramente mágicos.
ORAÇÕES CIGANAS
Na força da minha Luz eu te guiei nos caminhos de pedras.
Dancei contigo ao som dos violinos, no vento da chuva e silêncio das lágrimas.
Fiz os passarinhos cantarem em teus ouvidos, com o toque de minhas mãos perfumadas de lírios, para que não esquecesses os ruídos das florestas...
Banhei teu espírito com cravos e alecrim do mato, no fogo eu acendi o incenso de aroma erva-doce. Eu limpei tua casa, teu lar, tua vida e te dei descanso levando-te em minhas caravanas de viagem até as tribos russas onde nasci...
Eu cuidei de ti como se cuida de uma criança ferida e agora, eu quero nessa festa bonita que é a vida, brindar contigo o dom da alegria, erguendo a minha taça de prata em celebração à tua vitória. Optchá!.