Data de publicação: 27/12/2013
O prêmio Nobel da Paz foi instituído na Suécia, pelo industrial Alfredo Nobel. Desde 1901, pessoas de todas as tradições religiosas o receberam, algumas delas comprometidas com a mística e a ética de suas religiões.
Premiados nos últimos 16 anos
2005 - Mohamed El Baradei, muçulmano, diretor da Agência Internacional de Energia Atômica do Egito, pela luta contra as armas nucleares.
2004 - Wangari Maathai, africana do Quênia, pela defesa do meio ambiente.
2003 - Shirin Ebadi, muçulmana, pela defesa dos direitos humanos no Irã.
2002 - Jimmy Carter, cristão, presidente americano, por mediar a paz em conflitos internacionais.
2001 - Kofi Annan, cristão, secretário-geral da ONU, pelo esforço em prol da paz.
2000 - Kim Dae-Jung, budista, presidente da Coréia do Sul, pelo diálogo com a Coréia do Norte.
1999 - Organização dos Médicos Sem-Fronteiras, pelo atendimento humanitário em qualquer região do mundo.
1998 - John Hume e David Trimble, cristãos, políticos da Irlanda do Norte, por incentivarem o diálogo de católicos e protestantes.
1997 - Jody Williams, cristã, americana, coordenadora da Campanha Internacional para Proibição das Minas Terrestres em áreas de guerra.
1996 - Carlos Belo e José Ramos Horta, cristãos, ativistas dos direitos humanos no Timor Leste.
1995 - Movimento antinuclear Pugwash, fundado pelo britânico Joseph Rotblat, cristão.
1994 - Yitzhak Rabin, judeu, primeiro-ministro israelense, Shimon Peres, judeu, ministro das Relações Exteriores de Israel, e Iasser Arafat, muçulmano, presidente da Autoridade Nacional Palestina, pelo diálogo para o fim do conflito entre os dois povos.
1993 - Nelson Mandela e Frederik de Klerk, cristãos, ativistas pela liberdade do povo da África do Sul.
1992 - Rigoberta Menchú Tum, mulher indígena, pela defesa dos índios, na Guatemala.
1991 - Aung San Suu Kyi, budista, ativista da democracia e da justiça social em Mianmar (antiga Birmânia).
1990 - Mikhail Gorbatchov, cristão ortodoxo russo, presidente da União Soviética, pelo desarmamento nuclear e o fim da Guerra Fria.
Rigoberta Menchú Tum, é indígena Quiché, descendente do povo maia. Nasceu na Guatemala em 1959 e desde os 5 anos de idade trabalhou em fazendas de café, onde morriam pessoas por desnutrição, violência e condições subumanas no trabalho. Na juventude, destacou-se na luta pelos direitos etnoculturais de seu povo. Em 1991 foi convidada pela ONU a contribuir na Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, recebeu o Prêmio Nobel em 1992 e é embaixadora da Unesco, para a causa indígena.
Fonte: Folha de S. Paulo on-line, Redação Diálogo.
Fonte: Diálogo 41 - Fev/2006
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