segunda-feira, 3 de junho de 2013

OS PAÍSES ÁRABES E OS DJIN




A palavra "Djin" se traduz como "gênio". Por exemplo, o ser que sai da lâmpada de Aladim, é um djin. Os djin são a terceira raça criada por Alá, sendo esta uma das peculiaridades mais interessantes do Islã frente aos outros dois grandes monoteísmos: o Judaísmo e o Cristianismo. Os djin são uma espécie amoral, não necessariamente maligna. Estão presentes nos contos e lendas de toda região de influência Islã. Sendo assim, nos lugares onde o Mazdeísmo esteve antes que o Islã, os djin são protagonistas de diversas práticas mágicas pouco comuns em outros lugares. Para os beduínos, são os tentadores do deserto e ladrões noturnos e para os muçulmanos da Índia podem ser invasores do lar que devem ser expulsos usando certos versículos do Corão em uma cerimônia não muito diferente do exorcismo cristão.
A prática diária muçulmana da oração contêm referências aos djin, já que segundo a tradição todos temos dois djin, um em cada ombro, que registra nossas ações (o direito as boas, o esquerdo as más), tendo o crente que saudar a cada um deles antes de inclinar-se para rezar. Essa crença se transmitiu à Europa através de Al-Andaluz e se reflete em certas manifestações da cultura popular ocidental. Os djin possuem múltiplos atributos distintos segundo as épocas e os lugares. Podem se transformar em pequenos animais, atravessar paredes sólidas e os seres vivos, correr em grande velocidade, adotar a forma de seres humanos. O estado normal de um djin é invisível para os humanos, já que Alá lhes proporcionou muitas habilidades, porém dificultou desta forma que pudéssemos nos relacionar normalmente com eles. Conta a tradição que no final dos dias essa situação se inverterá e serão os humanos que poderão vê-los.
É importante ressaltar que os djin não são tão somente uma amostragem do folclore, mas o certo é que estão presentes no dia a dia da maioria dos muçulmanos do planeta e na maior parte das ramificações do Islã. Nas regiões islamizadas mais orientais (e mais zelosas com a ocultação da mulher) é costume que o varão tome sua esposa e cubra a cabeça dela com um véu, para impedir que os djin pousados em seus ombros vejam o que só ele, como marido, está autorizado à contemplar. Inclusive as leis atuais de alguns países islâmicos fazem referência a esses seres, por exemplo, se uma mulher cometer adultério e disser que ela foi seduzida por um djin, a sua pena rebaixa sensivelmente.

O mundo das fadas e da Natureza é um mundo indômito e precioso. Aproximar-se dele é vibrar com sua sintonia e notar a vida em seu estado mais selvagem. As fadas e todos os seres da natureza possuem uma missão, sua vida possui um sentido e uma direção muito clara.
Todos eles buscam expandir a vida e oferecer toda a sua riqueza. Elfos e fadas atuam juntos para que a terra nasça uma e outra vez, para que o ciclo da vida continue e se expanda, porém e o ser humano? Qual é sua missão? A resposta a esta pergunta a têm cada um, porém está escondida em um lugar onde nunca se procura, em seu coração.
A cabeça (razão) nos fala e nos diz o que temos que fazer, porém é o coração que dá sentido as coisas, ele possui a magia da intuição e do inexplicável. Porém nunca ouvimos sua voz para as coisas mais importantes.
Todos temos uma missão que se alinha com a vida. Você já encontrou a tua? Se a resposta for afirmativa tens a chave da felicidade, porém cuidado, a missão não deve ser realizada como resignação e sem vontade, porque se converteria em uma experiência negativa. Por isso devemos voltar nossos olhos para as fadas, pois todas elas realizam suas missões com muito entusiasmo.
A mensagem das fadas está em nos ensinar que é importante ter uma missão na vida e realizá-la com alegria.

Texto pesquisado e desenvolvido por
ROSANE VOLPATTO
Rosane Volpatto
Alma Celta