sábado, 3 de janeiro de 2015

Conheça um roteiro de templos budistas no Brasil

Já pensou em separar um tempinho de sua viagem somente para conhecer templos budistas? O Brasil tem vários deles que com sua arquitetura reconstroem a atmosfera de países que professam a religião. Os lugares são belíssimos, geralmente com uma natureza exuberante ao redor e com um clima de tranquilidade que contagia o visitante.
Existem três linhagens budistas diferentes: budismo chinês, japonês e tibetano, que refletem em diferenças nas artes, arquitetura e cultura. “O Budismo se expandiu da Índia para regiões diversas (Sudeste Asiático, China, Japão, Coréia, Tibete, Vietnan, entre outros) e, em cada uma, assumiu as características do local. Daí essa diversidade que você vai poder perceber”, explica a monja Cris E-Gen, do templo Shin Budista de Brasília, que segue a linhagem japonesa.
O Shin Budista de Brasília situado na entrequadra 315/316 sul foi tombado no fim do ano passado. Com isso a arquitetura do prédio original do lugar, o Sino Bonshô não pode sofrer alterações, nem o Campanário, além do Pórtico de Entrada e dos dois Pórticos localizados nas laterais.
Inaugurado em 6 de outubro de 1973, o templo realiza anualmente a quermesse chamada Urabon ou festiva Obon, em que homenageia os antepassados. No ano passado mais de 50 mil pessoas participaram da festa.
Na Serra Gaúcha (a 25 km de Gramado), no Rio Grande do Sul, mais precisamente em Três Coroas, o templo tibetano chamado Chagdud Gonpa Khadro Ling já virou atração turística. No caminho até o templo há belíssimas paisagens do alto da serra e dentro do templo há estátuas, oferendas, rodas de orações e escrituras sagradas.
O acesso ao templo tibetano é por estrada de terra e ele fica situado a 450 metros acima do nível do mar. Há também um restaurante tibetano há poucos metros do templo. As visitas acontecem às quartas e sextas e aos sábados e domingos (veja horários no site).
Para quem estiver em São Paulo, uma opção é o templo Zu Lai (Zen Terra Pura) em Cotia. São organizadas visitas guiadas para grupos acima de 15 pessoas. O Templo promove regularmente práticas e cerimônias das Escolas de pensamento budista chinesa Chan e Terra Pura, além de retiros de meditação. Nos arredores do templo, um belo jardim dos 18 Arhats, monges iluminados que seguem os ensinamentos de outros. Um ônibus sai aos domingos da capital, ao custo de R$ 10, próximo a Estação Liberdade do Metrô, às 8h30 (rua Dr. Rodrigo Silva, ao lado da loja Ikesaki).
No Espírito Santo (Ibiraçu), outro templo construído em meio a Mata Atlântica é o Mosteiro do Morro da Vargem, Zenkoji. No site do mosteiro há um calendário com a programação dos retiros. Qualquer pessoa de qualquer religião pode experimentar a rotina do mosteiro. No local, a alimentação é ovolactovegetariana, elaborada pelos próprios participantes.
Por Carolina Valadares, do blog Destino Brasil
https://viagem.catracalivre.com.br/geral/roteiro-viagem/indicacao/conheca-um-roteiro-de-templos-budistas-no-brasil/

Críticas AdoroCinema do filme Êxodo: Deuses e Reis

Entre milagres e pragas
De Lucas Salgado
Mais novo filme de Ridley Scott, Êxodo: Deuses e Reis faz uma boa parceria com outro longa lançado em 2014: Noé, de Darren Aronofsky. Em comum, as produções possuem o tema bíblico, mas também a forma ousada em que pretendem contar suas histórias. Sem se prenderem completamente ao que já está escrito, os longas tentam jogar uma nova luz sobre tais acontecimentos da Bíblia.

Êxodo: Deuses e Reis - FotoPartindo do ponto de que não possui monstros de pedra, Êxodo é mais "realista" (com muitas aspas) do que Noé. Scott faz a opção de contar a história da mesma forma como retratou a retomada de Jerusalém pelos muçulmanos em Cruzada. Tudo é tratado de forma épica e com muita ação, algo que o diretor também não economizou em Gladiador.

Não se trata de um grande filme (a não ser se olharmos apenas pelo lado da duração, afinal possui longos 151 minutos), contando com problemas de ritmo e alguns personagens desnecessários, como Tuya (Sigourney Weaver, que volta a trabalhar com o diretor após Alien, o 8º Passageiro e 1492 - A Conquista do Paraíso). Por outro lado, conta com boas presenças de Christian Bale e dos irreconhecíveis Joel Edgerton, Aaron Paul e Ben Mendelsohn.

Bale tem ótimas cenas, criando um personagem mais complexo que o Noé de Russell Crowe. Enquanto aquele aceitava até as últimas consequências os desejos de Deus, Moisés é mais crítico, não deixando de contestar suas atitudes, em especial com relação às pragas que aplica no Egito.

Êxodo: Deuses e Reis - FotoO elenco conta ainda com as participações de John Turturro, Ben Kingsley, Indira Varma e Hiam Abbass. Os dois veteranos mantém a competência de sempre, embora em alguns momentos pareçam no piloto automático.

Em pouco mais de dois anos, Scott lançou Prometheus, O Conselheiro do Crime e agora Êxodo. Ninguém em Hollywood consegue fazer projetos tão grandes em tão pouco tempo. Mas a verdade é que não tem conseguido fazer que a quantidade também signifique qualidade. Seus filmes têm virtudes, mas estão sempre com algo faltando. Aqui, o que falta é emoção. Os efeitos são incríveis, o trabalho de som e a fotografia também, mas não há emoção. É difícil imaginar alguém chorando ao assistir este longa. O único momento em que o filme toca o espectador é já nos créditos finais, quando Ridley coloca uma dedicação ao irmão Tony Scott, falecido em 2012.

Não vou dizer que só Deus salva, mas umas das coisas que fazem deste filme algo melhor é a forma como retrata o Deus do Antigo Testamento, que é visto em cena como uma criança. Apesar do pouco tamanho, Deus aparece sempre como uma figura certa de suas atitudes e também ameaçadora. Não é aterrorizante, mas não seria surpresa se Scott revelasse ter baseado seu Deus em garotos de filmes de terror, como A Profecia.
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-208430/criticas-adorocinema/

Êxodo: Deuses e Reis | Segundo Trailer Legendado HD | 2014


Mistérios da Bíblia são Revelados através da Ciência Moisés e o Êxodo