terça-feira, 21 de julho de 2015

Visita a Aldeia Açaraí no município de Piraquara



Em breve, mais informações:
http://assintec.org/noticias
​Visita a Aldeia Açaraí no município de Piraquara/Pr. das equipes de 
Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, representadas
 pelas disciplinas de Educação Física, Ensino Religioso, História e Sociologia, e
 técnicos do Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Norte













No dia 15 do mês de julho de 2015, as equipes de Educação Básicada Secretaria de Estado da 
Educação do Paraná, representadas pelas disciplinas de Educação Física, Ensino Religioso, 
História e Sociologia, e técnicos do Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Norte, 
realizaram uma visita técnica-pedagógica à Aldeia Indígena Araçaí, no município de Piraquara/Pr.

A visita ocorreu por meio do convite feito da ASSINTEC, representado pelo técnico pedagógico de Ensino Religioso, Valmir dos Santos e pela Equipe da Diversidade do Núcleo da Área Norte, 
esse conhecimento do local anterior ao trabalho que se propõe junto aos professores,
 se faz necessário, pois é essencial que se possa desenvolver uma relação com a comunidade para que seja possível a realização da efetivação de
um trabalho de pesquisa para aprimoramento do conhecimento prático, serão esses subsídios que 
os levarão da teoria à prática.
Durante a visita foi realizada discussão com os líderes acerca das questões histórico, sociais e culturais daquela comunidade. Estavam presentes um dos líderes da aldeia Sr. Marcolino (ex cacique), o diretor da escola indígena – 
Eriton Ricardo, a equipe pedagógica e professores, além dos moradores do local.
 Alguns assuntos abordados, dentre eles as dificuldades legais e ambientais, assim como 
a demarcação das terras pela FUNAI e um breve histórico de como se deu a 
instalação da aldeia naquele local, a migração do município de Mangueirinha, no ano de 1999, e o contexto em que esta ocorreu. As equipes presentes perceberam como é funcionamento da escola indígena e do posto de saúde, 
que consta com a atuação de uma enfermeira e um técnico indígena, 
além de visita semanal de um médico. 
Embora esses serviços se façam presentes, nota-se ainda situação aquém do ideal.


A representante da ASSINTEC neste Fórum será a professora Brigida Karina, este evento 
acontecerá na cidade de Porto Alegre no dia 19-06-2015.
O Conselho de Ensino Religioso do Estado do Rio Grande do Sul – CONER/RS, pretende
 participar/contribuir, a partir das reflexões no processo de construção/elaboração, pelo Conselho Estadual de Educação do Rio Grande do Sul, das Novas Diretrizes Curriculares para o Sistema Estadual de Ensino. 
Não se pretende esgotar as discussões em torno da oferta do Ensino Religioso na Educação Básica, mas fomentar o debate, a partir do entendimento que se tem da importância dessa área de conhecimento para a formação integral do educando, no respeito à diversidade e no diálogo constante com os diferentes. 
Partindo dessa reflexão, nosso intuito, enquanto instituição, é o de cumprir o papel que nos cabe na defesa do Ensino Religioso enquanto parte integrante da formação básica do cidadão, que possui um objeto de estudo próprio, cuja presença no currículo escolar da Educação Básica tem o compromisso de contribuir na formação de uma sociedade justa e comprometida com o desenvolvimento pessoal e social de todos. Cabe a todos nós, envolvidos e comprometidos com o processo educativo, valorizar esse conhecimento, buscando efetivamente reconhecê-lo com uma das áreas de conhecimento da Educação Básica.

Lugares Sagrados


Lugares Sagrados

LUGARES SAGRADOS São lugares consagrados a um culto religioso. 

Torre de Babel

No início de sua história o homem usava, para as suas orações, o alto das montanhas, ou o refúgio sob as árvores de bosques e florestas. Esses lugares eram considerados sagrados. Mas era perigoso, um inimigo ou um animal feroz podia atacá-lo. Os templos religiosos surgiram quando houve a necessidade do homem buscar proteção conta inimigos ou animais , então ele construiu os muros.

Os primeiros templos surgiram entre os sumérios, 4000 anos A.C. na Mesopotâmia, região situada entre os rios Tigre e Eufrates, Os primeiros templos eram  feitos de tijolos secos ao sol e eram bastante simples, sem teto, chamavam-se Zigurate.

Zigurate
Os templos egípcios, que surgiram depois, tinham colunas, mas eram descobertos. Depois de séculos, fizeram um teto imitando a abóbada celeste. Os templos egípcios e babilônicos influenciaram, os templos hebraicos, ou templo de Salomão, e serviram de  modelo para as igrejas atuais. Foi com os gregos que a construção de templos tornou-se a mais alta expressão da arquitetura antiga, influenciando todas as culturas, inclusive a nossa.

O lugar mais sagrado do judaísmo era o Templo, construído no monte Moriá em Jerusalém. Ele foi destruído pelos gregos . O segundo Templo, construído no mesmo lugar, foi destruído pelos romanos. Um outro lugar sagrado em Jerusalém é o monte das Oliveiras,ele era um cemitério.


LUGARES SAGRADOS NA NATUREZA: - São espaços geográficos abertos, como Cachoeiras, montanhas, vales, grutas naturais, planícies, rios, florestas onde se faz reverencia a algum ser superior.






LUGARES SAGRADOS CONSTRUÍDOS
são templos, construções e monumentos para a experiência do sagrado.

Os lugares sagrados construídos podem ser classificados em:

Lugares destinados ao culto religioso:
            (mesquita, sinagoga, igreja, templo, terreiro, santuário);
Lugares para a vivência espiritual:
            (mosteiro ou convento, seminário);
- Lugares de culto ou reverência aos mortos:

            (ceminários, necrópoles, túmulos, catacumbas).









Caaba




Templo indiano - Taj Mahal


MATRIZ OCIDENTAL Perspectivas judaicas sobre o sofrimento

Perspectivas judaicas sobre o sofrimento
Para o Judaísmo, o sofrimento humano surge com a própria existência humana, mas não é algo imprescindível para ela. Quem explica é o rabino Rubem Sternschein, da Congregação Israelita Paulista. Ele conversou com a reportagem de O Transcendente sobre o tema. Embora o rabino Rubem reconheça que existam obras da literatura rabínica do período que vai do século 1º ao 6º da era cristã que afirmam que o sofrimento possa trazer algum aprendizado, fortalecer as pessoas, para torná-las mais profundas, o Judaísmo não é uma religião da dor, isto é, esta não é desejada.
Para corroborar essa visão, a revelação e a profecia divina surgem justamente no estado positivo, da alegria. Por isso, o rabino discorda da interpretação segundo a qual o sofrimento é uma experiência congênita ao ser humano. Ao contrário, “nós acreditamos que o sofrimento surge por conta da história escrita pelos seres humanos”, afirma. A natureza não vem com o sofrimento, mas a história da humanidade produz sofrimento.
A esse respeito, o Judaísmo identifica as diferentes formas de sofrimento. Há aquele sofrimento motivado por causas naturais: doenças, terremotos, enchentes, tsunamis etc... Uma segunda forma é fruto da história da humanidade: guerras, fome. Há ainda o sofrimento causado por problemas de relacionamento entre as pessoas: desamor, abandono, falta de lealdade, de compreensão, compaixão etc... Por fim, há o sofrimento causado por uma perda, como por exemplo, a de um ente querido.
Formas de encarar a dor
Para lidar com essas diferentes formas de dor, a religião judaica apresenta diferentes modelos de apoio àquele que sofre. Um desses modelos – que existe também em outras religiões – diz respeito à esperança num sentido e num equilíbrio posterior. Nesse caso, o consolo estaria no fato segundo o qual por trás da experiência dolorosa, existe um sentido – mesmo que não seja claro para a pessoa –, Deus, a justiça e que, algum dia, isso resultará em algo bom.
Outro modelo – talvez um extremo oposto do anterior – é aquele que parte do princípio que não há uma perspectiva de sentido para o sofrimento. Mesmo se houvesse uma perspectiva divina que justificasse essa experiência, a pessoa estaria sujeito a ela por conta de sua condição humana. Nesse caso, tudo que se pode fazer é acompanhar o sofrimento. “Esse modelo chega ao extremo de afirmar que Deus sofre conosco diante da nossa dor”, diz o rabino Rubem.
Há ainda modelos de apoio àquele que sofre que têm origem na filosofia judaica e não só da religião. Para um desses modelos, por exemplo, há um princípio para o qual o que parece valioso, talvez não o seja assim. “O que temos e perdemos, seja saúde, conhecimento, bens materiais e até mesmo amigos, são somente meios; o importante da vida é o que você faz com ela”. Isso seria quase como um “jogo celestial”: Deus e os anjos brincam conosco, nos dão ou nos retiram coisas e situações, mas tudo isso não é o essencial. A questão é saber o que fazemos com essas situações: ou usamos para ajudar outras pessoas ou para dominar e brigar com outras pessoas, por exemplo. Segundo o rabino, essa é uma perspectiva que ajuda a lidar com o sofrimento.
O rabino Rubem Sternschein entende que esse último modelo é adequado para as situações dolorosas naturais e aquelas provocadas pela perda de alguém. Agora, para a dor provocada pelas opções históricas feitas pelos seres humanos e pelas crises nos relacionamentos entre as pessoas a forma de superar essas experiências é nos tornarmos seres humanos melhores. Para esses casos, a contribuição da religião é educar as pessoas para um seu maior comprometimento com a vida humana.
Por fim, a prática religiosa em si não seria responsável por causar o sofrimento, embora certas interpretações sobre a religião possam levar a isso. Conclusões como “Deus quer que nós soframos ou que matemos”, tendem a revelar esse tipo de interpretação parcial, argumenta o líder religioso judeu para quem esse tipo de postura – que, numa certa medida, pode coincidir com o fundamentalismo – não corresponde à teologia de base do judaísmo. E sim com base em três eixos - “liberdade, responsabilidade e oportunidade” - que se apoia toda a teologia e ética judaica, fundamentos com os quais a religião judaica espera lidar com a questão do sofrimento.
Redação O TRANSCENDENTE

MATRIZ OCIDENTAL

MATRIZ OCIDENTAL
https://www.facebook.com/OTranscendente/posts/887161157978347
Igreja Metodista: experiência comunitária em favor do Reino de Deus
Pr. Gean Luiz Peroni Brandão
Instituto Teológico João Ramos Jr
A Igreja Metodista é um ramo da Igreja Cristã, ou seja, da Igreja Universal de Jesus Cristo. Teve o seu início no seio da Igreja Anglicana (Igreja da Inglaterra), como um movimento de renovação espiritual liderado por um homem chamado John Wesley, pastor anglicano que possuía métodos de disciplina pessoal e cultivo espiritual que chamavam a atenção dos demais alunos da Universidade de Oxford, Inglaterra. Daí vem o nome Metodista (Metódicos).
Com o passar do tempo, o movimento iniciado por Wesley cresceu, estruturou-se e organizou-se e passou a ser o que é hoje a Igreja Metodista, com ramificações em mais de sessenta países ao redor do mundo e contando com mais de quatorze milhões de membros.
No Brasil, a Igreja Metodista começa a sua obra em 1867, com a chegada dos primeiros missionários norte-americanos, oriundos da região sul dos Estados Unidos da América. Estes se instalam no litoral fluminense, mais precisamente no Rio de Janeiro. A partir de 2 de setembro de 1930, a Igreja Metodista do Brasil proclama a sua autonomia, ou seja, passa a administrar os seus interesses sem a interferência da Igreja Norte-Americana e passa a fazer parte, juntamente com as outras igrejas autônomas, do Conselho Mundial do Metodismo. Atualmente, a Igreja Metodista no Brasil está subdividida administrativamente em oito regiões eclesiásticas.
Cada Região Eclesiástica possui um bispo designado pelo Colégio Episcopal, que coordena os trabalhos das igrejas e distritos de sua Região. Este bispo é eleito pelo Concílio Geral da Igreja Metodista, que se reúne dentro do período regular de quatro anos. O Colégio Episcopal (Colegiado formado pelos bispos representantes das oito regiões) é o órgão de coordenação, conexidade, liderança e representatividade da Igreja Metodista no Brasil.
Vida em comunidade
Para a Igreja Metodista, a comunidade representa um Corpo, um Organismo vivo, uma Comunidade de Cristo (Ef. 1.22-23; I Co 12.27). Sua vivência deve ser expressa como uma comunidade de fé, adoração, crescimento, testemunho, amor apoio e serviço (At 2.42-47; Rm 12.9-21). Nesta comunidade, os metodistas são despertados, alimentados, crescem, compartilham, vivem juntos, expressam sua vivência de fé junto das pessoas e das comunidades (I Co 12.16-26; II Co 9.12-14; Ef. 4.11-16), lutando contra os interesses egoístas e pecaminosos (tudo que nos afasta de Deus, do próximo e de nós mesmo) que impedem a vida individual e comunitária de acontecer. Destarte, auxiliando-os no seu crescimento pessoal, social e espiritual para que possam cumprir seu propósito nesta Terra, anunciar o Reino de Deus, ajudando na construção do novo ser humano.
A vida comunitária acontece nos momentos de celebração (cultos), reuniões nas casas (células), escola dominical (momentos que nos reunimos para estudo da palavra – Bíblia Sagrada) e outros. Mas o centro dessa vida comunitária está em torno da mesa da Santa Ceia (mesa do Senhor Jesus Cristo) rememorando a partilha do pão/corpo e vinho/sangue de Cristo que foi entregue como libação por nossos pecados (Is 53.12) na qual somos todos iguais, irmãos e irmãs filhos de um Deus amoroso. Momento este que somos renovados e fortalecidos para seguirmos na nossa missão, anunciar o Reino de Deus.
A Igreja Metodista, como Comunidade de Cristo, respeita a individualidade de cada pessoa, pois compreende que o Espirito Santo é quem as transforma e molda o caráter de Cristo nas mesmas. Sendo assim, respeitamos o ritmo e o tempo de cada indivíduo.
Os metodistas entendem que a missão de Deus no mundo é estabelecer o Seu reino (“...justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” Rm 14.17), sendo assim, a tarefa da comunidade metodista é evangelizar (através de trabalhos sociais, testemunho pessoal, meios de comunicação e da educação – hoje contamos com a Rede Metodista de Educação com universidades, faculdades e escolas) e contribuir com a implantação de Seu reino. Partindo desta compreensão, o desafio é ajudar as pessoas e comunidades a superar seus conflitos e pecados, possibilitando as a se encontrarem como irmãos e irmãs tendo Deus como Pai.
Em relação às demais religiões (entende-se as que não são de confissão cristã) que estão presentes na sociedade, a Igreja Metodista busca estabelecer um diálogo inter-religioso.
Pr. Gean Luiz Peroni Brandão
Pastor Coadjutor da Ig. Metodista Central de Belo Horizonte - MG
Diretor do Instituto Teológico João Ramos Junior
da 4Re da Ig. Metodista do Brasil
Sites de pesquisa
Para mais informações oficiais sobre o jeito de ser metodista e organização, acesse:
Site oficial http://www.metodista.org.br/oficial
Canal na Internet - https://www.youtube.com/user/metodistabrasil
Instituições Metodistas - http://www.cogeime.org.br/
Plano Vida e Missão - http://1re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=788
Obs: Todas as informações deste artigo foram extraídas dos documentos contidos nestes sites.

Religiosidade como dimensão humana

Religiosidade como dimensão humana

O Ensino Religioso nas escolas tem sido, nos últimos anos, motivo de acirrado debate, principalmente nas escolas públicas. A pergunta que os profissionais da educação se fazem diz respeito à necessidade de uma disciplina assim no currículo escolar.
A partir dos artigos publicados, O TRANSCENDENTE acredita que a religiosidade é uma das dimensões humanas e por isso um aspecto importante na proposta educacional. Para nós, toda pessoa, independente de sua idade, é racional, afetiva, social, física, sensível, espiritual e precisa desenvolver-se a partir da convergência entre todos esses aspectos, relacionando-se consigo, com os outros, com o mundo e com o transcendente.
Para o Ensino Religioso, o ser humano, para adquirir seu estado de realização integral necessita da dimensão religiosa. Conhecer as situações assumidas pelo homem religioso, compreender seu universo espiritual é, em suma, fazer avançar o conhecimento geral do ser humano.
Dessa forma, a disciplina busca valorizar o ser humano e ajuda-o a dar sentido à sua existência e dos textos sagrados das diversas religiões e expressões religiosas.

História do Ensino Religioso

O Ensino Religioso nas escolas públicas brasileiras desenvolveu-se em três fases:
1- Confessional: Até meados do século XX predominou um Ensino Religioso Católico. Ensinava-se os dogmas e a doutrina da Igreja  Católica e rezava-se em sala de aula as mesmas orações que se aprendiam na catequese. Os  conteúdos eram católicos e os professores indicados pela Igreja  Católica. Essa fase também era conhecida como “aulas de religião”.
2- Ecumênico: No final da década de 60, motivados pelo espírito ecumênico presente em várias igrejas cristãs, surge um novo estilo de Ensino Religioso, o ecumênico. Ele deixava de ser uma catequese da Igreja Católica para ser conteúdo do Cristianismo. Jesus Cristo passava a ser a referência para as aulas. O Ensino Religioso não acentuava as verdades da fé de uma igreja cristã, mas a valores e a fé comuns às várias igrejas cristãs.
3- Inter-Religioso: Nos anos 90 inicia-se um novo jeito de Ensino Religioso que deixa de ser um ensino orientado por igrejas cristãs, para ser assumido por todas as religiões, tradições e organizações religiosas.

A importância do diálogo inter-religioso

As religiões estão presentes em todas as culturas e entre todos os povos de todos os tempos. Assumindo diversas formas de devoção, doutrinas e princípios éticos, elas buscam o sentido da vida e a transcendência em relação à morte. Elas têm suas especificidades, mas também um patamar comum de moralidade e busca humana, onde é possível e urgente um diálogo respeitoso e solidário.
O diálogo é a atitude interior que nos predispõe a entrar em contato com a família, com as culturas, com as religiões, com as pessoas. Com ele, aceitamos a diversidade de caminhos, o respeito à cultura, à religiosidade e o jeito de ser de cada pessoa. Um diálogo saudável, entre as diversas  tradições religiosas, as pessoas podem situar-se no mundo de forma muito  mais segura e fraterna
cf. Proposta curricular de Ensino Religioso na EJA, Secretaria Municipal de Educação , Departamento pedagógico: seção de ensino não forma, CENFOP – Centro de Formação Pedagógica. Disponível em  http://cenfopeja.files.wordpress.com/2010/04/proposta-curricular-para-o-ensino-religioso.pdf
 

Bases constitucionais do Ensino Religioso

A Constituição Brasileira garante a liberdade de culto. O artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em sua redação original, constituía o Ensino Religioso como disciplina escolar, oferecida nas escolas públicas, de acordo com as preferências manifestadas pelos alunos, ou por seus responsáveis, em caráter confessional ou interconfessional, sem ônus para os cofres públicos.
A isenção financeira do Estado para a oferta desse ensino mobilizou a sociedade civil organizada que solicitou a retirada da expressão “sem ônus para os cofres públicos”, adotando o princípio de que o Ensino Religioso é parte integrante essencial na formação do ser humano como pessoa e cidadão, e é de responsabilidade do Estado a sua oferta na educação pública. 
Em decorrência da mobilização da sociedade civil organizada, no primeiro semestre de 1997 foram elaborados três projetos de substituição para o art. 33. Após apreciação dos três projetos, pelos poderes legislativos, foi aprovado o substitutivo do Padre Roque Zimermann (PT–PR), membro assessor do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (FONAPER). 
Com a aprovação desse substitutivo foi promulgada a Lei n. 9.475, de 22 de julho de 1997, que deu nova redação ao artigo 33 da LDB n. 9.394/96. A nova redação do artigo 33 regulamentou a prática educativa do Ensino Religioso, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil e proibindo quaisquer formas de proselitismo.
Cf. MALVEZZI, M. C. F. e TOLEDO, C. de A. A. de. O Ensino Religioso e as entidades civis organizadas. Disponível em: http://www.fap.com.br/fapciencia/007/edicao_2010/015.pdf
 

Para aprofundar: 

Lei de diretrizes e bases (na íntegra)  

http://www.missaojovem.com.br/index.php/transcendente/subsidiot?___store=transcendente