O título encontrado no cartaz de divulgação traduz bem seu conteúdo: Seis indivíduos comuns. Seis estórias extraordinárias. Produzido no melhor estilo documentário, o filme mostra o cotidiano de seis membros da Igreja, com históricos e demografias diferentes, mas semelhantes na sua devoção e amor à fé.Foi durante uma reunião para definição de um novo filme para exibição no Legacy Theater, um cineteatro localizado na sede da Igreja em Salt Lake City, que o diretor do filme, Blair Treu, sugeriu a ideia de um documentário. Ele disse, “Vamos mostrar ao mundo quem nós somos pela perspectiva dos nossos membros, ao invés de mostrar os detalhes de nossas crenças”.
Ele explica que tinha este desejo desde jovem. “Eu pensava, ‘Se as pessoas simplesmente nos conhecessem melhor, não falariam tantas coisas terríveis a nosso respeito. Sua perspectiva sobre quem nós somos mudaria se simplesmente nos conhecessem melhor.” A ideia pareceu tão boa que o projeto saltou da tela do Legacy Theater para o mundo.
Depois de receber autorização da liderança da Igreja, Blair preparou um protótipo do filme com entrevistas produzidas na Europa, Ásia, América do Sul e nos Estados Unidos. Ao assistir ao protótipo, Presidente Thomas S. Monson, presidente da Igreja, declarou, “Adorei; Produzam.” Na verdade, foi ele mesmo quem deu nome ao longa, aproveitando o título de um filme com conteúdo semelhante produzido na década de 70 para uso na obra missionária.Em 80 minutos, o filme mostra as estórias de vida de seis membros comuns da Igreja: Jermaine Sullivan, um bispo afro-americano de Atlanta. Ken Niumatalolo, técnico de futebol americano da Academia Naval; Carolina Muñoz Marin, uma lutadora de Kick Box da Costa Rica; Bishnu Adhikari, um engenheiro que organiza projetos humanitários no Himalaia; Dawn Armstrong, a mãe de um missionário em Utah que enfrentou muitos desafios como mãe solteira; e Gail Halvorsen, um legendário aviador da aeronáutica americana que fez história jogando chocolate para crianças em Berlim após a Segunda Guerra Mundial. Coincidentemente, ou não, Gail completou 94 anos no dia do lançamento do filme.
No primeiro dia de exibição, 10 de outubro de 2014, o filme foi campeão de bilheteria em mais de 100 salas de cinema, com ingressos esgotados em Salt Lake City, New York City, Detroit, Miami, Las Vegas, Dallas, Phoenix dentre outras cidades. Todo o lucro líquido angariado com as exibições será doado à Cruz Vermelha Americana.
Segundo fontes oficiais, a Igreja tem planos de expandir a distribuição do filme usando mais salas de cinema, canais digitais (como Netflix, Roku, e Amazon Instant Video), TV a cabo, DVD, e aplicativos para celular. Agora é só esperar para conhecer melhor os mórmons em um desses canais.Mais informações: www.meetthemormons.com
http://www.saladeimprensamormon.org.br/artigo/filme-da-igreja-lota-salas-de-cinema-nos-estados-unidos
