terça-feira, 31 de maio de 2016
domingo, 29 de maio de 2016
Oração Indígena-IMAGEM COM VARIAS REFLEXOES!!!
Meu avô é o fogo
Minha avó é o vento
A Terra é minha mãe
O Grande Espírito é meu pai
O Mundo parou quando nasci
E se colocou aos meus pés
E eu irei engolir toda a Terra
Quando morrer
Assim a Terra e eu seremos um só
Salve o Grande Espírito, meu pai
Ninguém existiria sem ele
Porque não haveria a vontade de viver
Salve a Terra, minha mãe
Sem a qual o alimento não poderia ser
plantado
Salve o Vento, minha avó
Pois ela nos traz a amorosa e fecunda
chuva que nos alimenta assim como
alimenta nossas plantações
Salve o fogo, meu avô
Pela sua luz, pelo seu calor e o conforto
que ele nos traz
Salve meus pais e avós
Sem os quais
Nem eu
E nem você
E nem ninguém
Poderia existir
A Vida dá a Vida
Que dá a si mesma
A promessa de uma nova vida
Salve o Grande Espírito, a Terra, o vento, o fogo
Honremos com toda força os meus pais
Pois eles são os seus pais também
Ó Grande Espírito, que me deu a vida
Por favor, aceite esta oração como uma humilde oferta
Esta oferenda de devoção
Esta honesta reverência do meu amor por vocês.
Minha avó é o vento
A Terra é minha mãe
O Grande Espírito é meu pai
O Mundo parou quando nasci
E se colocou aos meus pés
E eu irei engolir toda a Terra
Quando morrer
Assim a Terra e eu seremos um só
Salve o Grande Espírito, meu pai
Ninguém existiria sem ele
Porque não haveria a vontade de viver
Salve a Terra, minha mãe
Sem a qual o alimento não poderia ser
plantado
Salve o Vento, minha avó
Pois ela nos traz a amorosa e fecunda
chuva que nos alimenta assim como
alimenta nossas plantações
Salve o fogo, meu avô
Pela sua luz, pelo seu calor e o conforto
que ele nos traz
Salve meus pais e avós
Sem os quais
Nem eu
E nem você
E nem ninguém
Poderia existir
A Vida dá a Vida
Que dá a si mesma
A promessa de uma nova vida
Salve o Grande Espírito, a Terra, o vento, o fogo
Honremos com toda força os meus pais
Pois eles são os seus pais também
Ó Grande Espírito, que me deu a vida
Por favor, aceite esta oração como uma humilde oferta
Esta oferenda de devoção
Esta honesta reverência do meu amor por vocês.
Cromo Caio
Alma Celta
Rito oracao judaismo
http://pt.slideshare.net/FilipeLeal1/o-judasmo-histria-filosofia-e-cultura-42410190
Rito da Oracao no Candomble
O ato de bater cabeça, talvez seja a parte da ritualística umbandista cuja simbologia esteja no inconsciente coletivo da humanidade desde o princípio dos tempos.
O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado, praticamente, em todas as religiões.
Podemos interpretar este ato como o reconhecimento da submissão do ser humano diante da onipotência da Divindade.
Ou seja, a aceitação de nossas limitações diante daquilo que não podemos controlar. Trata-se, portanto, de um sinal de respeito e de entrega bem como de humildade e agradecimento.
Na Umbanda bater cabeça significa respeito pelos orixás, guias e entidades que são representadas pelo Congá (Altar).
Em algumas casas também se bate cabeça tanto nos pontos de força ou energia (a tronqueira e os atabaques) como para os sacerdotes, sacerdotisas ou os mais velhos na religião.
Saudação Diante do Congá:
Peço Força ao nosso Pai Oxalá
Peço Benção aos Pais e Mães desta Casa
Saúdo minha coroa diante do Pai Maior
Salve!
http://tendapaijoaodeminas.blog.br/portal/index.php/en/artigos-do-site/59-o-ato-de-bater-cabeca.html
sexta-feira, 27 de maio de 2016
quinta-feira, 26 de maio de 2016
quarta-feira, 25 de maio de 2016
Sakura, flor da cerejeira japonesa
Sakura, flor da cerejeira japonesa
Em março, o inverno se vai com o branco da neve e o frio. A primavera chega, enfeita e dá cor à paisagem do Japão com muitas flores. Dentre elas, a sakura, das cerejeiras típicas do arquipélago.
A flor da cerejeira,Sakura em japonês é a flor símbolo do Japão. A simbologia é tão intensa que o povo cultua e respeita como a própria bandeira japonesa ou o hino nacional.
As flores de sakura anunciam que é hora de sair com a família e os amigos e se divertir e apreciar a maravilhosa paisagem.
Conta a lenda que uma princesa desceu dos céus e aterrissou em uma cerejeira. Acredita-se então que o nome sakura, na verdade, é derivado do nome da princesa Konohana Sakuya Hime, que significa “a princesa da árvore de flores abertas”. Outros dizem que o nome da planta tem sua origem no cultivo de arroz e sua divindade (Sa). A segunda parte do nome, kura, faria referência à sua morada.
Os melhores lugares para assistir ao florescimento das cerejeiras são tão disputados que alguns chefes de grandes empresas chegam a mandar seus funcionários mais jovens irem antes para os parques para garantir um bom posto de observação. A prática é acompanhada de pique-nique e até saquê. Os mais desinibidos até cantam e dançam para celebrar a ocasião. Hoje, países como o Brasil e Estados Unidos também realizam o Hanami graças à iniciativa japonesa de, no início do século 20, distribuir mudas da árvore para diversas nações como prova de amizade. Mais de três mil pés foram levados para os Estados Unidos e podem ser vistos nos jardins da Casa Branca. A cerejeira virou símbolo de fraternidade.
A flor de cerejeira nasceu como representante da aristocracia japonesa e, portanto, sua única missão é ser bonita. Entretanto, ela tem outras utilidades: apesar de não dar frutos, a madeira da árvore é utilizada na produção de móveis e blocos para impressão de ukiyo-ê dos séculos 16 e 17. Até as flores são utilizadas e, depois de ficarem em conserva no sal, se transformam em um chá, o sakura-yu, usado nas festas de casamento para pedir felicidade aos noivos.
A primavera inspira também o cardápio japonês, além de outros produtos: Doces, sorvetes, chocolates, salgadinhos, geléia, bebidas, cosméticos e diversos outros itens que vocês podem imaginar. Alguns pratos ganham o toque de flores no formato e no sabor. São comuns docinhos simples, feitos de açúcar, em formato de sakura. O tradicional bolinho de massa de arroz, quando enrolado na folha da cerejeira, vira o sakura-mochi. Outras flores, como uma espécie comestível de crisântemo, também dão colorido aos pratos.
http://bragaspelomundo.blogspot.com.br/2012/12/sakura-flor-da-cerejeira-japonesa.html
domingo, 22 de maio de 2016
sábado, 21 de maio de 2016
As Cántigas; Alfonso X O Sabio. Os milagres de Nossa Senhora; Gonzalo de Berceo
SIMILITUDES ENTRE As CÁNTIGAS DE LOOR DE SANTA MARÍA DO REI ALFONSO X “O SABIO” E OsMILAGRES DE NUSTRA SENHORA DE GONZALO DEBERCEO
Alfonso X, o Rei Sabio
Resenhas histórico-biográficas
Alfonso X `O Sabio' nasce em Toledo, em 1221, filho de Fernando III de Castilla e León e de Beatriz deSuabia. Proclamado Rei de Castilla e León em 1242 da que foi monarca até sua morte, em 1284.
Seu reinado não foi fácil. Sofreu várias derrotas em frente aos muçulmanos, uma guerra civil por causa da sucessão ao trono e morre em plena luta contra seu filho Sancho.
No político e o social Alfonso X não consegue grandes lucros, não obstante, é uma figura finque para a cultura hispânica do século XIII, destacando e fazendo crescer seu reino no terreno cultural e cientista.
Como exemplo disso, temos a criação da Escola de Tradutores de Toledo.
No século XIII há uma profunda transformação no contexto político, social e cultural, o território muçulmano decae e a cultura cristã vai acrescentando-se por toda Espanha.
Sem dúvida, a época do reinado de Alfonso X não só implica uma profunda transformação cultural, sendo o grande passo para a Renascença, senão que é também a transição que marca os costumes e cultura da época atual.
As Cantigas
Breve introdução
São cantigas monódicas galaico-portuguesas. Conservam-se quatro códices, dois na biblioteca do Mosteiro do Escorial, um na Biblioteca Nacional de Madri, quatro na Biblioteca de Florencia. Quatro manuscritos com uma bellísima coleção de miniaturas onde aparecem ilustrados mais de trinta e cinco instrumentos musicais.
Sua data de elaboração situa-se entre 1257 e 1283. É uma coleção de Milagres que constitui um Cancioneiro de autor onde o Rei assume seu papel de trovador. São de
forte caráter propagandista e eminentemente religioso. As Cantigas têm uma tensão laudatoria desde o mesmo prólogo e o decurso da obra.
Estão escritas em galego-português, língua que Alfonso X conhece em Burgos e que emprega nasCantigas a fim de conseguir uma maior musicalidad e beleza.
O Cancioneiro Marial está composto para ser para ser cantado sendo primordial o elemento musical, assim podemos distinguir entre dois termos primordiais para o entendimento do texto. O termo `cantar'cujo autor usa para referir à parte literária da obra e o termo `cantiga' interpretado como o resultado de aplicar a melodia à letra.
Sua estrutura costuma ser AA/bbba, o esquema de um virelai, estribilho de dois vv. monorrimos, uma mudança de três vv. também monorrimos, mais um verso de volta que rima em estribilho. Às vezes a volta constituem-na dois versos com o esquema AA/bbaa ou bem o estribilho o formam dois vv. de rimadiferente e a volta rima com o segundo verso do estribilho, ficando solto o primeiro AB/cccb. Outras vezes, o estribilho está formado por três ou quatro vv. com esquema virelai alargados.
A estrofa costuma ser de quatro versos., dando-se também o caso de estrofas de cinco e seis versos. Tende-se ao isosilabismo, existindo também estrofas polimétricas. Como exemplo de riqueza literária, encontramos a Cantiga número um (Prólogo), modelo de
canções provenzalizantes, onde é desenvolvido um tema trovadoresco de conteúdo amoroso em seteestrofas de vv. decasílabo, de esquema aaabab.
Também temos exemplos de provérbio que só rima consigo mesmo, o chamado em métrica galego-portuguesa `palavra perduda' (C. 25 e 32). Bem como amostras de rondel (rondeaux francês) onde aestrofa se intercala com um dos versos do provérbio (C. 20 e 33).
Em resumo, as Cantigas de Santa María são um fenômeno singular em toda Europa, uma das coleções de literatura e música medieval mais apreciadas e valorizadas em todo mundo.
Gonzalo de Berceo
Resenhas histórico-biográficas
Gonzalo de Berceo é o primeiro poeta castelhano que toma o nome do povo próximo de San Millán, escreve no século XIII sua obra cimeira, os Milagres de Nossa Senhora, supõe os inícios da literatura castelhana.
A princípios do século XII na França, Inglaterra, Alemanha, e parte da Europa encontramos a nobres que sabem ler e escrever, vão florescendo as escolas e universidades, se ampla o número de leitores, e coincide com o desenvolvimento de literaturas em língua vulgar, bem como o crescimento de cidades e o incremento do comércio. A Península Ibérica é um território ocupado pelos muçulmanos e os conflitos entre os reinos cristãos não é favorável para a literatura espanhola. Os cristãos conscientes de sua inferioridade científica em frente aos muçulmanos, iniciava um intenso labor de tradução de textos árabes ao latim, que, desde começos do XII fica centralizada na Escola de Tradutores de Toledo. É a chamada `Renascença do século XII'.
De Gonzalo de Berceo sabe-se que deveu ser clérigo adscrito ao mosteiro de San Millán, recebendo as Ordene Maiores e conjeturando sua vida entre 1198 e 1260. Passa em seus primeiros anos no Mosteiro de San Millán
do Suso. Parece que não há dúvidas em que foi clérigo secular, pois há documentos onde aparece com oepíteto de preboste .
Pouco mais sabe-se de sua vida, não assim de suas obras e de seu labor hagiográfica, cuja faz cimeira são os Milagres de Nossa Senhora, cantiga de loor onde laurea os lance de María. Também cabe destacar entre suas obras e poemas o que escreveu a Alejandro Magno, os Loores de Nossa Senhora e o Duelo da Virgem María entre outros.
Os Milagres de Nossa Senhora
Breve introdução
O labor hagiográfica de Berceo narra-nos a história de María, da salvação e de seus milagres, baseando-se para isso nas Sagradas Escrituras e nas interpretações autorizadas dos Santos Pais, bem como na tradição popular.
Berceo como trovador se propõe exaltar a obra e graça de María, escreve assim os `sos fechos reais' e os `sos fechos miraclos'.
O estilo lírico adquire importância nas orações e nos hinos, onde, como dissemos anteriormente, recorre aepítetos bíblicos.
A data da composição data do ano 1240, e seguiu compondo-se até após 1252, já que a cuaderna 869 refere-se a Fernando o Santo, morrido em 1252, como «o Rei da boa ventura», o qual parece indicar que já Berceo tinha notícia de sua morte.
O tipo de estrofa usada é a Cuaderna via, isto é, quatro versos alejandrinos monorrimos e a cada verso consta de dois hemistiquios de sete sílabas, vejamos pois, este exemplo:
1 2 3 4 5 6 + 1 = 7 1 2 3 4 5 6 + 1 = 7 7 + 7 = 14
Amigos e vassalos || de Deus omnipotent,
A rima é perfeita, com esquema AAAA, BBBB, CCCC, etc. Podemo-lo observar no seguinte fragmento:
Amigos e vassalos de Deus omnipotent, A
se vos me escuchásedes por vosso consiment, A
querríavos contar um bom aveniment: A
terrédeslo em cabo por bom verament. A
Em definitiva, Gonzalo de Berceo propõe seu labor hagiográfica desde um ponto de vista propagandista e religioso que busca a emotividad, a lírica e a épica a razão dos Milagres de María.
É uma faz cimeira da literatura medieval hispânica.
Cantigas e Milagres
Similitudes
Tanto as Cantigas de Alfonso X como os Milagres de Nossa Senhora de Berceo, são duas faz cimeira da literatura medieval espanhola que persistiram até nossos dias como objeto tanto de leitura como de estudo.
As canções de amor profano e escarnio passam a um segundo plano em favor das obras de exaltaçãomariana, com um claro fim propagandístico. Estas obras buscam a exacerbación da vida e obra de María, assim, tanto os Milagres como as Cantigas as qualificamos de loor, de loor fazia a virgem.
Como vimos, quanto a seu conteúdo as duas obras pertencem a um mesmo gênero, loor, e tocam um mesmo tema, a exaltação mariana.
Com respeito a sua estrutura, nas duas obras, observamos que abundam os versos alejandrinos (catorze sílabas), uma função prática, pois aos autores lhes resultava impossível narrar um milagre em umoctosílabo, assim, com o alejandrino conseguem uma maior liberdade de ação. São de caráterresponsorial, com o fim de comprovar a verdade sentenciosa que encerra o provérbio. Os milagres costumam ser introduzidos com um exordio de ponderação para tentar captar a atenção do leitor ou do ouvinte a modo de apelativo. Um exemplo disso o contemplamos na cantiga XVII de Alfonso X: “E
daquest' um miragre / vos quer' eu ora contar, que fezo Santa Maria…”, outro, o podemos observar noexordio do Prólogo do livro de Berceo: “Amigos e vassalos de Deus omnipotent, se vós me escuchásedespor vosso consiment, querríavos contar um bom aveniment:…”, ou o milagre IV: “Todo omne do mundofará grand cortesía…”.
O beneficiário destes milagres costuma ser um pecador ou, pelo contrário, o reconhecimento a toda uma vida santa. Em Berceo, o beneficiário mostra-se passivo com respeito à ação, cuja protagonista é María, que atua de imediato e com grande precisão, assim, por seu conteúdo, podemos qualificar ao milagremariano como épico. A exaltação da heroína.
Os milagres marianos têm uma clara tradição oral, sendo assim estas duas obras não só um cancioneiro de autor, senão uma perfeita recopilação escrita de ações de Nossa Senhora, de caráter tanto popular como culto.
O número cinco cobra especial importância nestas obras, já que são cinco letras das que consta o nome de María e implica uma connotación simbólica. Assim Berceo se esfuerza por fazer vinte e cinco os milagres de sua coleção e vinte e cinco são os nomes que recebe María no Prólogo. As Cantigas de Santa María terminadas em cinco recebem um tratamento especial no Códice Rico e ao menos dois dasCantigas de Loor (a 70 e a 410) glosan as cinco letras de seu nome.
A literatura dos milagres é muito específica da Idade Média, como amostra, desfrutamos de autores como Alfonso X, Gonzalo de Berceo, Gautier de Coinci ou de Adgar, desde os séculos XI e XII em latim, passando ao século XIII a língua Romance, como é o caso de Gonzalo de Berceo.
Em conclusão, trata-se de literatura propagandística de corte religioso e emotivo que, com o tempo, desvirtua seu fator laudatorio e toma um tizne moralizante. É um objeto de leitura obrigado para conhecer a história da Idade Média através da literatura, mudando-nos de local para evitar ditos tiznes moralizantese situando-nos na mais pura sociedade medieval onde o centro, foi Deus.
Bibliografia
ALFONSO X, Cantigas, Catedra, Madri, 1988.
ALFONSO X, As Cantigas de Loor de Alfonso X O Sabio, Júcar, Capellades (Barcelona), 1990.
DE BERCEO, Gonzalo, O livro dos Milagres de Nossa Senhora, Universidade de Granada, Granada, 1981.
DE BERCEO, Gonzalo, Os Milagres de Nossa Senhora, Colégio Universitário da Rioja, Logroño, 1984.
Outras fontes:
http://www.geocities.com/urunela3/berceo/biografia.htm
http://www.vallenajerilla.com
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