quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Crianças no Candomblé – 21 Imagens e 21 Motivos Leia a matéria completa em: Crianças no Candomblé - 21 Imagens e 21 Motivos - Geledés http://www.geledes.org.br/criancas-no-candomble-21-imagens-e-21-motivos/#ixzz40I1Sxebn Follow us: @geledes on Twitter | geledes on Facebook
Publicado há 8 horas - em 15 de fevereiro de 2016 » Atualizado às 15:19
Categoria » Patrimônio Cultural
Tags: Candomblé · Manifestações Culturais · Patrimônio Cultural
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O Professor Dr. Sidnei Barreto Nogueira listou 21 “motivos” para que você permita a iniciação/ingresso de crianças no CANDOMBLÉ [se não for de CANDOMBLÉ, aí a história é outra] – um olhar sobre um espaço de desenvolvimento bio-psico-social privilegiado. Tomei a liberdade e, ilustrei a lista com 21 imagens colhidas ao longo dos anos de pesquisas e registrosdas relações sociais e sagradas dos terreiros de candomblé.
Confira:
Confira:
1. O Candomblé valoriza a família, a vida em família e é uma família; sendo assim, a criança é vista como um vir a ser e como a continuidade da família e da vida em família – ela é e deve ser elemento nuclear e protagonista neste universo africano;
2. Considerando a crença nagô de que nascemos sempre na mesma família – uma das explicações nagôs para uma existência cíclica e contínua, a criança pode ser um ente querido que retornou para o seio de sua família, manter esta criança e valorizá-la por meio da iniciação são também formas de, mesmo sem saber explicitamente, valorizar esta memória ancestral;
3. A iniciação é um processo de vínculo com o sagrado, com a centelha-divina-divindade- ancestral, com a divindade africana como guardiã da vida da criança, com a família – pais e parentes – se também o forem iniciados e, sobretudo, com a identidade africana-“preta”-“negra”- África- berço do mundo da criança;
4. Por meio da iniciação, a criança é alçada à posição de protagonista do processo iniciático que se reproduz em diversas formas de carinho: alimentação, roupas, colares especiais, pinturas matinais, banhos de folhas sagradas, cantos, danças, rezas, modos de ser e fazer dentro de um novo país chamado Candomblé;
5. Por meio dos cantos e rezas a criança aprende e se diverte com uma nova língua;
6. Por meio da dança, a criança aprende e se diverte, movimentando o corpo de forma mítica;
7. Durante o processo iniciático, há a contação de (h)estórias e, mais uma vez, a criança aprende e se diverte com atividades de escuta e memorização;
8. A criança aprende a respeitar os mais velhos: pais, mães, avós, tios e todos da nova família de Candomblé;
9. Além dos pais e mães e parentes biológicos, a criança reforça estes vínculos – quando a família também é do Candomblé, ou cria novos vínculos com novas crianças, novos tios, irmãos e passa a ter mais um orientador/cuidador que, no caso, é seu iniciador ou iniciadora no Candomblé;
10. A criança se flexibiliza e, desde cedo, aprende que a vida é feita de espaços/deslocamentos e ela passa a ter o seu espaço – a esteira como sua cama, mesa e espaço também de diversão. Ela pode chamar os amiguinhos para compartilhar esse espaço;
11. No momento chamado de “Efun” ou “Queima de Efun” – momento de consagração do corpo aos primórdios e aos Orixás primordiais e à gênese do corpo em Oxalá – pintura sagrada do corpo do iniciado; a criança é pintada e isso também é uma forma de valorização do seu corpo, forma lúdica e, sobretudo, forma de carinho que percorre todo o seu corpo. Muitas vezes, ela nunca recebeu um carinho sagrado desta sorte;
12. A palavra-cantada acompanha todo o processo iniciático e isso, além de lúdico para a criança, estimula a sua memória – sabe-se o quanto a música é benéfica à memória da criança;
13. No Candomblé, em momento algum, a criança é um adulto em miniatura e, desde cedo, mesmo como criança, ela aprende coisas novas e assume responsabilidades com o grupo – isso, sempre de acordo com a sua idade;
14. Se a criança for “preta” – “negra” – “diferente”, “gorda”, “magra” e afins – considerando os padrões e olhares sociais normatizados e excludente, ser do Candomblé pode ajudá-la na construção de uma identidade, em certa medida, diferenciada e que a proteja das diversas formas de violências contra as crianças e das diversas e diferentes formas de exclusão. Reconhecer-se do Candomblé – marginal – pode ajudá-la a se defender, bem como a frustrar-se menos diante de uma sociedade racista e excludente, quem se sabe e se sabe protegido e com os “diferentes” tem a sua identidade reforçada;
15. Os Orixás são também guardiões dos seus filhos/iniciados e, nesse sentido, trata-se de, no universo sagrado- ancestral, a criança ter um cuidado a mais para uma vida longeva, com saúde e felicidade – valores nagôs;
16. Ainda a questão do espaço: neste Candomblé cíclico e contínuo, a criança iniciada tem papel de protagonista e tem seu espaço, ela é honrada, louvada e protegida, como criança, que será o futuro da comunidade, porque sabem que, efetivamente, ela o será. Em uma sociedade que nega o espaço a esta criança, encontrar um espaço privilegiado no Candomblé pode, em certa medida, compensar esta ausência e, por isso, ela gosta de estar nele;
17. No Candomblé, a criança se torna protagonista da própria História a partir do momento em que, ainda que seja criança, pode ser o-a “irmão(ã) mais velho(a) de alguém”; ainda assim não deixando de ser a criança em formação;
18. A criança tem de lidar com realidades, muitas vezes, diferentes da sua e da sua casa. Conviver com novas crianças e adultos, fazer novos amigos, vivenciar novas experiências;
19. A criança aprende a se abaixar aos mais velhos e abaixamo-nos para falar com ela e, quando em transe de Orixá, quando ela se torna Orixá, Vodun ou Nkisi, os adultos e mais velhos deitam-se a ela e batem a cabeça para ela que, naquele momento, é a divindade africana e a África ancestral;
20. A criança recebe a possibilidade de pensar-se além dela, além do visível, do concreto e do tangível. Ter o sagrado e o inefável como companhia a ajuda com questões que nos são caras como a morte e/ou rupturas. Igualmente, a criança aprende no Candomblé a importância da natureza e a negação do desperdício;
21. Finalmente, em uma sociedade, onde a criança é cotidianamente esquecida, violentada, deixada à mercê apenas de equipamentos eletrônicos e tendo a televisão como Babá, ser filha de um corpo, de uma comunidade, de toda uma família e ser cuidada por esta família, proporcionar-lhe-á momentos não mais comuns na vida moderna. Vale destacar que o Candomblé empodera esta criança desde cedo e ela pode se tornar com sete ou dez anos um Ègbón (irmão mais velho), Ogá (Líder da orquestra do Candomblé) ou Ìyá Ekede (segunda mãe e aquela que zela pelos Orixás). As crianças podem aprender e ensinar, sempre!
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PROPOSTAS PEDAGÓGICAS PARA TRABALHAR A CF 2016 EM SALA DE AULA E CATEQUESE
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS PARA TRABALHAR A CF 2016 EM SALA DE AULA E CATEQUESE
Data do Evento: 25/02/2016
Hora do Evento: 14:00
Hora do Evento: 14:00
Vamos apresentar aos participantes propostas pedagógicas e didáticas para serem trabalhadas com alunos em sala de aula e na catequese.
Assessoria: Silvana Maria de Lara, licenciada em Pedagogia,
com especialização em ‘Ensino das Artes Visuais: práticas
pedagógicas, linguagens contemporâneas’ e extensão em Ensino
Religioso para professores (módulo I – EAD); Equipe Paulinas.
Horário: das 14h às 17h (quinta-feira) e das 9h às 12h (sábado)
Local: Auditório Paulinas Livraria
Para mais informações:
(41) 3224 - 8550 | promocuritiba@paulinas.com. br
Contamos com a sua presença!
domingo, 7 de fevereiro de 2016
26 FRASES IMPACTANTES QUE MOSTRAM A DIFERENÇA ENTRE RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE:
Religião e Espiritualidade parecem a mesma coisa, ou que são próximas. Mas na realidade, elas podem até serem completamente antagônicas.
Essas 26 frases de autor desconhecido nos dá uma visão bem interessante entre religião e espiritualidade.
E o que inspirou nossa capa foi o texto que também amamos
Você concorda com as frases?Buda não era Budista,
Jesus não era Cristão,
Krishna não era Vaishnava,
Maomé não era Islamita,
Eles eram professores que ensinavam AMOR.
AMOR era a religião de cada UM.
Se sim ou não deixe seu comentário abaixo do post para entendermos também sua visão:
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Publicado Originalmente em: Yogui.co
https://osegredo.com.br/2015/12/26-frases-impactantes-que-mostram-a-diferenca-entre-religiao-e-espiritualidade/
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
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