INSTITUTO AUXILIADO PELO CÉU NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
CONVIDA A TODOS PARA O TRABALHO ESPIRITUAL COM A
SAGRADA AYAHUASCA:
Krishna era um menino travesso
que estava sempre criando problemas e causando ansiedade à sua
mãe.
Yashoda o amava profundamente e tinha dificuldade em
repreendê-lo porque sabia que Krishna era mais do que uma criança levada. Ele
era uma divindade sob aparência humana, e cada brincadeira ou jogo que fazia era
um riso, a alegria e a diversão do universo.
Um dia, Krishna foi à praia brincar com seu irmão Bala e
com seus amigos. Correram, brincaram de esconde-esconde e construíram castelos
de areia. Enquanto cavava vigorosamente a areia para encontrar água no fundo,
Krishna ficou curioso e provou a areia.
A textura dura e áspera o fascinou e ele provou um pouco
mais. Sabendo que a areia ia fazer mal ao estômago de Krishna, Bala voltou para
casa e contou à mãe o que o irmão fizera.
Quando Yashoda chegou na praia, o rosto de Krishna tinha
uma expressão de culpa. Yashoda perguntou-lhe se havia comido areia e ele
sacudiu a cabeça, negando. Ela perguntou de novo e abriu a boca do filho para
retirar a areia. Krishna resistiu e tentou fugir, mas não conseguiu escapar do
aperto forte das mãos da mãe.
Por fim, cansado de resistir, Krishna abriu a boca.
Yashoda deu um grito sufocado, afastando da criança. Esfregou os olhos em total
descrença e olhou mais uma vez. As lágrimas escorreram por seu rosto ao
contemplar dentro do menino a visão mais bela possível.
Yashoda viu colinas onduladas
e penhascos escarpados, montanhas cobertas de neve e um arco-íris deslumbrante
sobre uma cachoeira.
Viu um pôr-do-sol
vermelho-alaranjado e uma lua de cristal brilhando sobre o imenso mar
revolto.
Viu vastas terras e céus, rios
e dunas de areia.
Viu animais de espécies muito
antigas.
Viu bandos de pássaros, uma
família de leões, manadas de zebras e elefantes, colônias de cobras e insetos e
um lobo uivando na noite.
Viu luzes reluzentes numa
noite escura sem fim, estrelas cadentes e planetas muito distantes de nossa
galáxia.
Viu um grupo de crianças
rindo, brincando e construindo castelos de areia.
Então, quando olhou mais de perto, viu um menino sentado
na areia com a boca aberta. Era o pequeno Krishna, e ela se viu ajoelhada diante
dele.
Nesse momento, Yashoda desmaiou. Tranquilamente Krishna
fechou a boca e acariciou a mãe. Beijou seu rosto e a ajudou com gentileza a
sentar-se e abrir os olhos. Com uma voz calma e doce, disse-lhe que não havia
motivo para se preocupar. Ela vislumbrara o divino e testemunhara o
infinito.
Ele era as montanhas e o céu,
a água e o vento. Era um tempo imemorial – passado, presente e futuro. Era a
vasta expansão da consciência e o consolo que jaz no silêncio da
alma.
Depois, Krishna sorriu para a
mãe, segurou sua mão e levou-a para casa.
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