sábado, 8 de fevereiro de 2014

Mitologia Brasileira - Panteão Tupi-Guarani

Os Brasileiros conhecem várias mitologias...Grega, Romana, Egípcia, Africana Iorubá, mas é lamentável que não conheçam a sua própria mitologia...
A mitologia dos povos verdadeiramente Brasileiros que viviam antes da chegada europeia é absolutamente rica, provando que a mitologia Tupi- guarani é tão forte quanto as outras.

Fica aqui um pequeno resumo dos deuses que compoem o panteão Tupi - Guarani :

Tupã (deus do trovão), deus supremo do panteão Tupi-Guarani. Ente Supremo, cuja voz se fazia ouvir nas tempestades – Tupã-cinunga, ou "o trovão", cujo reflexo luminoso era Tupãberaba, ou relâmpago. Os índios acreditavam ser o deus da criação, o deus da luz. Sua morada seria o sol.

Guaraci (deus do sol), é a representação ou deidade do Sol, às vezes compreendido como aquele que dá a vida e criador de todos os seres vivos, tal qual o sol é importante nos processos biológicos.

Jaci (deusa da Lua), Rainha da Noite e dos homens, que foi esposa de Tupã;

Anhum (deus da música), o deus melodioso que tocava divinamente o sacro Taré;

Caramuru, o deus dragão, que podia ser tanto bom quanto cruel, era o deus que presidia as ondas revoltas dos grandes oceanos;

Rudá, o deus do amor;

Tambatajá (um deus de amor e protetor de todos os perigos);

Polo, o deus dos ventos e mensageiro de Tupã;

Sumá, foi ela que ensinou a arte da agricultura aos tupis;

Caupé, deusa da beleza, Afrodite-indígena;

Jururá-Açú, conta uma lenda, que por ter libertado o deus infernal, tornou-se a única deusa que podia entrar e sair livremente dos infernos. Tupã castigou esta linda deusa transformando-a em uma tartaruga;

Tainacam, a deusa das Constelações;

Caapora, deus guardião dos animais;

Catú, o deus outonal;

Mutin, o deus da primavera;

Peurê, o senhor do verão;

Nhará, que preside o inverno;

Guaipira, a deusa da história;

Picê, a deusa da poesia;

Biaça, a deusa da astronomia;

Açutí, a deusa da escrita;

Arapé, a deusa da dança;

Graçaí, a deusa da eloqüência;

Piná, a deusa da simpatia;

Parajás, deusas da honra, do bem e da justiça;

Aruanã, o deus da alegria e protetor dos Carajás.

Anhangá, deus das trevas, deidade suprema dos Infernos;

Ticê, esposa de Anhangá;

Guandirô, era o deus da noite, que bebia o sangue dos homens;

Xandoré, deus do ódio, lançador de raios, relâmpagos e trovões;

Tiriricas, deusas do ódio;

Pirarucú, o deus do mal que mora no fundo das águas. Conta-se que ele casou com Yara e dessa união nasceram vários monstros;

Yara, a deusa dos serenos lagos
As formosas Juruás;

A lendária nereida Açaí.

O Monte Iiapaba para os Tupis, era sinônimo de céu, onde os deuses julgavam a alma dos mortos.

Curupira, deus protetor das matas;

Abeguar, deus do vôo;

Araci, a deusa da aurora e das madrugadas. Foi ela que fez nascer o lendário Juazeiro.

Há muitos Brasileiros que escutam falar superficialmente desta mitologia e que a ignoram completamente.

Esta é a sabedoria dos Pagés, dos Indios e de Povdos que tiveram a sua época e a sua luz, mas que ainda hoje, auxiliando-se destas forças conseguem viver em condições com as quais a maioria dos seres humanos não sobreviveria uma hora sequer.

Não digo que viremos Guaranis, mas é interessante escutar as suas estórias e lendas, bem como conhecer alguns dos poderes exibidos pelos Feiticeiros do Povo de Tupã.

A Autora,

Magda Liebstein

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